segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Equivalente

Equivalente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ou certo é,
se não, não é...
não é equivalente.
Quem fala diferente
fala errado, ou mente,
não é verdadeiro,
na certa interesseiro.
Na reta da estrada da vida
se certo é, errado não é,
tão simples, inteligente.
Não há espaço pra nada
não tem discussão,
é tudo uma questão de conceito...
Se não aceitas é batalha perdida,
não inflamo meu coração
por nada na vida.
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Será direito?
Nem tudo está certo totalmente,
nem tudo é tão divergente.
O mal de muita gente
é emaranhar-se em mil preconceitos

sábado, 25 de outubro de 2014

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Fé é acreditar que Deus tudo, do nada faz,
isto nos traz confiança e paz.

No peito bate forte a esperança
pois que fez, num segundo, o universo sem fim,
é onipotente, tem poder, é capaz
de tudo transformar,
nunca vai nos abandonar.

Fito, pasmo, tudo em volta,
matemática aplicada em constante evolução,
não há como explicar
o universo, constelações, planetas
terra, água e ar.

É tão belo o infinito,
não tem inicio, não tem fim.

Fico pasmo, atônito, com a natureza.
tudo é sinal de sua grandeza.

Do nada, Deus,  fez tudo, perfeição.

Dos cosmo ilimitado e eterno,
a uma flor, a mais singela,
é grandiosa e bela
a sua obra, criação.



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Bala perdida

Bala perdida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Qual importância se Maria ou Matilde?
Ali, pobre e humilde,
joelhos dobrados em abalo, não previsto,
a mãe chorava ao filho querido.
Criança, ainda, caída na avenida
entregue a Deus, sem vida,
inocente, vitima de bala perdida.
A dor da mãe de Cristo
não a consolava.
Haja coração pra tudo suportar,
tantas são as dores do mundo.
N’alma estremecimento
pesar pela sorte maldita,
lembrava do último e terno regalo,
doce e enternecido afago.
Profano, quis o destino amargo,
trepidar e zombar da condição
de ser malévola e sem compaixão.
Seria um bolachinha no bar da esquina,
ou um caminhada na pracinha,
o que importa
se a vida é linha torta?
Sem voz, ajoelhada, não ligava a multidão,
pobre, a mulher, tremia
mãe, chorosa, tão triste, sofria,
tão triste em sua solidão.


O Tempo é tão lento

O tempo é tão lento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O tempo nem sempre atende aos nossos anseios,
tem um andar tão lento e desinteressado, parece ter receio,
ou não deseja, ao destino, impor ritmo á mais.
Quer só o que lhe cabe, por direito, nada demais,
não vale, as vezes, ficar estressado, pois, o tempo vai,
 e deixa, a quem espera, um seguro aprendizado;
há de ver, toda a ferida, por mais dolorosa e doída,
seca e tem cura, resta, na pele, só  marcas de cicatrizes.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Almas

Almas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mil almas que cruzam os corredores da vida,
procuram a sorte ou, quiçá, um norte em tortas,
mas certas, as vezes incertas,
linhas curvas ou em retas linhas.

Carente de flores, perdidas em amores e dores,
patente de ter, quem sabe a honra tenente
e mandar em muita gente.

Evidente é saber que almas são almas,
algumas tementes, indolentes ou dolente,
outras só almas viventes.

Espirito que vivem, amam e choram.
se cruzam com mil estórias
que poderiam serem mil histórias.

A vida é assim, em altos e baixos
do inicio até o fim.

Almas que se cruzam nos corredores da vida
nem se olham, cada um tem a meta
procuram amor ou dinheiro
sentimento interesseiro,
na busca de seus anseios
correm corrida sem freio
perdidas
cruzam, as almas, os corredores da vida.



  

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Palavreado

Palavreado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Palavras desconexas,
sem nexo,
em um verso
ou no seu inverso.

Sonata secreta
que decreta
um triste dilema
num pobre poema.

“Conversa”;
a plateia ti fita,
e fica omissa.

Discurso atoa,
palavra que voa
no vento de lá,
e volta pra cá.

Folhas sem rumo
no mundo
sem norte,
ao léu da sorte.

Palavra sem vida,
perdida.
palavra cantada,
foi dada,
fraseada,
virou pó.

Escravos de Jó
que jogam dominó,
buscam promessas
e na pressa
não há quem messa
se as palavras são honradas.






E nem são balas de festim

E nem são balas de festim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ajoelhado, o homem perde a dignidade,
holocausto sem fim,
humilhado.
-
Não são balas de festim.
-
Inocentes caídos,
enlameados e sujos de capim,
nem tiveram como se defender.
-
Que te fez dono da vida, perverso?
-
Maléfico, mensageiro da guerra,
vives sem viver,
esqueceste que existe o amor
e implantas o terror.
-
Não há trégua nesta guerra,                                       
guerra sem curva ou sem reta reta,
guerra total,
sem igual,
sem regras a vida fica banal.
-
O mundo desanda em violência,
acabou-se toda e qualquer coerência.
-
Adeus a inocência.
Guerra sem fim.
-
E nem são balas de festim.




domingo, 19 de outubro de 2014

Nem todas as pessoas são boas

Nem todas as pessoas são boas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nem todas as pessoas são boas,
pensem nas vicissitudes do ser humano.
Somos diferentes,
embora iguais como toda a gente.
É verdade, não me engano,
existem pessoas atoa.
Ente do contrário,
inigualável e ordinário.
Nem todos são puros,
esteja seguro,
percepção.
Existem aqueles impuros,
vivem em plena escuridão
escondidos em triste penumbra,
em esquinas fraca de luzes,
nos arrabaldes da falsidades,
plantam mentiras, escondem verdades.
Estes, na certa, carregam muitas cruzes,
egocêntricos
narcisistas do arauto maldito,
são condensados no mal escrito.
Nem todas as pessoas são boas
existem aquelas, atoa....

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aos legionários e fariseus

Aos  legionários e fariseus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Larguei de mão os legionários e os fariseus
não sou hipócrita, nem mercenário
nunca gostei de brincar de deus
ficarei, aqui, vendo a vista, do campanário.
Guerras e batalhas no bel teatro
operações em blindados.
Eu, calado,
revejo o mesmo quadro
se pintam o sete, apagam o quatro.
Pobre dos trêmulos gladiadores
lutam por deuses, ou por seus amores.
Ao povo em volta aglomerado
o circo, vinho e pão.
Por isto larguei de mão.



O lamento de uma mãe - 026 -

O lamento de uma mãe
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A mãe lamenta a perda do filho querido,
jaz, o moço, caído no asfalto molhado da rua, tão fria.
Fria a rua ou mais triste fria é a vida?
A mulher chora o futuro que não venho,
chora o dia que não existiu.
O filho, herói ou bandido, quiça só mais uma vitima,
de uma guerra sem fim.
Era, na sua mente, o que pra outro talvez nem fosse,
importante dizer que mesmo que fosse
seria, agora, um simples número na planilha,
negra como a noite escondida num véu.
Sua alma agora chora
no peito a dor lhe afligia
seu filho partia sem nada deixar aos seus,
nem mesmo um triste adeus.
A mãe poderia até maldizer aos céus,
gritar de dor pela  profana injustiça,
levantaria bandeira branca de trégua.
A sociedade estaria a seu lado
Mas do outro lado a cobiça
de irmão que mata irmão
em uma guerra impia e sem regra,
que disputa a dor da permanência
na terra úmida de carmim corado,
vermelho enrubescido
pela dor das almas que partem
em triste sina desconhecida.
A mãe chorava a perda do filho querido
A sociedade a perda de mais uma vida.



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Poema a mulher amada

Poema a mulher amada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Linda, mulher tens meu carinho enternecido,
o universo e infinito carregas no olhar
sublime e tão lindo encanto, sutil, 
inflamas, como labaredas ardentes,
sem ser malícia, és salvamento,
em tão forte, mas doce paixão.
Queria viver só no teu mundo
e levar-te ao coração a paz e harmonia,
não só hoje, mas todos os dias. 
Incenso e positiva energia, 
tens essência de rosas e ternura,
“Como existe tanta doçura
em um só coração?”


A garoa e o homem

A garoa  e o homem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Garoa que cai devagarinho 
tranquila e serena,
parece deduzir que o homem quer relaxar.

Adivinha,
a suave chuvinha,
adivinha e tem pena,
com o seu jeito tão amena,
procura o homem acalmar.

Já foi tempestade em noite escura
indolente na luz de estrelas
hoje pícaro triste e dolente.

O homem ou a garoa,
quem de fato é mais convincente?

O homem foi forte e intenso,
é , agora, frágil sem luz,
a garoa desce e seduz.

O homem, cansado, precisa descansar.

Decidir é tão difícil

Decidir é tão difícil
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Um decisão as vezes é tão difícil
A gente vê a vida passar
Enrustido em quatro paredes, indócil,
Acostumado com o nada
É tudo tão fácil
Viver, e se enganar
Vida de quem vive sofrido
Fingindo ser feliz e não ser
Até que se decide
Olho a luz que entra na janela
Iluminando a sala, tão triste cela,
Tomo um ar
Até acostumar
Desligo a internet, solidão
Foi duro
Mas é a decisão.
Viver a vida

Derrubar um muro

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Politicamente correto

Politicamente correto
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O charreteiro parou a charrete em frente ao cesto;
desceu sucintamente,
passos largos, olhar indiferente,
não olhava pro olhos da gente.
Seu olhar era um pouco mais abaixo,
parecia levar todos os problemas do mundo.
Suave texto, deprimente,
não carrega um pingo de sentimento,
não diz, mesmo brevemente,
que os embaraços de quem um vive um pouco abaixo
são dores e tormentos,
num universo perverso lá em um outro mundo.
Queria ter forças e num só gesto
debelar todos os meus preconceitos,
sair de meu pedestal politicamente correto
e fazer algo de verdade.
Agiria, então, como homem digno e reto
para com quem vive tão cabisbaixo.
Mas não...
Faltou a coragem de enfrentar o mundo.
Sei que não estou só, porem não protesto.
Meu Deus será que não presto?
Estou comovido mas ciente,
a minha covardia não muda o mundo
de um pobre charreteiro
perdido e sem direitos.
Sou um homem honesto
politicamente correto
mas não tão reto.


Medo do escuro

Medo do escuro
Autores: Maria Célia Teodoro e
Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Eu tenho medo de ficar escuro
Sair apalpando paredes...
Fico com receio e inseguro
Perco as forças...
Na minha imaginação, criança,
Vejo monstros em cada detalhe
Pensamentos impuros
A fé é amiga da esperança
Nos lábios uma oração
Tento, tento e não me seguro.
É medo de ficar no escuro..
Vou pedir ao anjo da guarda,
pra me livrar desse dessa aflição.
se eu pedir com fé,
o anjo ouve a minha oração..
Agora já não tenho mais medo do escuro
o anjo esta sempre comigo.
Nos momentos de aflição,
o anjo segura minha mão,
e baixinho me diz;
Estou aqui ,
não tenha medo...
Você tem a minha proteção.


sábado, 11 de outubro de 2014

Acróstico: Dinair Corrêa Bueno Ogano

Acróstico: Dinair Corrêa Bueno Ogano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dinair tiveste árdua estrada na vida
Incertos e ingratos os caminhos da enfermagem
Nada porem é mais sublime do que fazer o bem
A cada vida que salvamos ou ajudamos
Invade no peito aquela alegria desmedida.

Colorada, amas o Inter Grande do Sul
Orgulho, chamar assim o time do coração
Retem contigo esta alegria
Retem contigo esta paixão
És assim, pura, casta um lindo coração
Amizade virtual, mas de todo o dia.

Bah, amiga, senti quando tu sofreu
Um golpe terrível
Eu sei, a dor foi visível
Não escapou da percepção
Observo que mudou, mas não esqueceu.

Onde encontrar forças na dor?
Grande é que tem no peito amor
Amparar quem precisa, ser amparado também
Na família e no trabalho constante
Orou, rezou...venceu. Amém.





Acróstico: Felipe Souza

Acróstico: Felipe Souza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Feito amigos que a gente conhece num olhar
Estimo, admiração, carinho e amizade
Labuta diariamente, nunca cansa de trabalhar
Insensível as apatias da vida, és forte
Poderoso e tens um rumo, tens um norte
Este é meu genro, forte, mas tem sensibilidade

Sentes num banco e pegue o acordeão
Ocupe o coração de todos com uma linda canção
Um grande dote, tão lindo talento
Zelas pelo que a vida te dá, pois tense sentimento
Abraço amigo genro, amigo do peito.

Acróstico: Celoci Cardoso

Acróstico: Celoci Cardoso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Coração que bate forte no peito
Es rubro negro do Índio Xavante
Lindo torcer por de coração
Onde pode existir tamanho amor? É só paixão.
Colorada nas horas vaga, teu direito,
Importante é levar o Brasil Pel mais adiante.

Como esquecer o teu esforço diário
Aula é sagrado, não podes falta, .
Retem contigo o meu agrado
Deste teu amigo, igual colorado,
Onde tu andores na certa vai encontrar
Sinceridade, respeito e amizades
Orgulho de ser amigo de verdade

Acróstico Silvia Melchiades

Acróstico: Silvia Melchiades
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Silvia tens a inteligencia aguaçada
Importas que te digas: tens sensibilidade
Lado a lado com a beleza de ser assim:
Valiosa como a prata bem avaliada
Importante como o orvalho na pétalas do carmim
Adorável da rosa, sem igual, num belo jardim?

Mel e delicia no publicar
Estimo e respeito ao comunicar
Levas de todos consideração
Carinho respeito e amizade
Holofote de luz a todos, sensibilidade
Impõe teu jeito terno, enternecido,
Apurado de pureza e encantamento
Donzela senhora
Es tu amiga de toda hora.
Silvia, és forte, és gente, tens sentimento.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Soneto a Mãe Maria

Soneto a Mãe Maria
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu iria cantar numa sonata terna  melodia,
tal pássaros no raiar de um novo dia.
No peito bateu uma doce e suave melancolia,
era a saudade, quiça, nostalgia.

Dói ainda no peito a dor que não mais devia.
"Tempo passado porque não me esquecia?"
Não foi fácil tua jornada enquanto vivia,
partiste em dores e mil mil agonias.

E, mesmos com a dores que sentia
Partiste orando por quem sofria.
Sofria tua alma, mas também  enternecia

Hoje minha sonata virou nostalgia,
Da mãe, minha doce Maria,
Doce e terna melancolia.



domingo, 5 de outubro de 2014

Subjetivo

Subjetivo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A minha verdade me pertence,
a tua verdade é só tua. 

Não venha empurrar goela abaixo
no meu "eu" só mando "eu"
a minha verdade é fruto da minha consciência
próprio de mim, ciência.

Não vivo de aparência.

Pronto, entendeu?

Não sou mero capacho
que se  abate na doença.

Alguns  são maleados
usados
e depois desprezados.

Já Tentaram fazer isto de mim,
bem assim.

Eu, descrente de tudo,
penei muito estrada da vida,
trilhei muitos caminhos no mundo
e fiz a minha verdade.

Tive uma vida sofrida,
doida a história de ser
mas assim é o viver.

Nasci na vida de forma espontâneo,
inocente,
mas nunca fui néscio
ou perdido demente.

Libertei o meu ser,
no dia que
cavoquei minha cova.

Morri nada, minha alma é poderosa
fui forte e me libertei.

Ah, que sova levei da vida
vida tão dolorida
vida sofrida.

Importante é que levantei.

Levo agora o puro da consciência.

Eu que vivi o mundo, 
mundo onde me atirei sem dolência,
mágoa ou aflição.

Perdi-me em prazeres
bebidas e vícios,
e, perdido, encontrei minha razão.

Da natureza apreciei as beleza,
dei a mão as impurezas
abracei amigos e inimigos.

Perigo.

Em lições criei minha ética.

Norma moral,
sou frágil, mas não amoral.

Quem anda comigo
no prazer ou no perigo
conhece meus fortes e deslizes
sabe meu equilíbrio.

Mortal olhei o infinito
baixei os olhos,
mas não ruborizei minha tez.

Nem arrogante, nem humilde
prático no modo de ser,
sou firme, não amiúde;
nunca fui repentino,
pois sempre tive tino.

É tudo tão subjetivo,
a verdade me pertence
e por mais que pense
sou feliz assim
com a vida que vivo.




quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Espectro humano

Espectro humano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Espectro humano que perambula sem rumo
num mundo sofrido,
vives, se vive, perdido, sem utopia.
.
Tens na boca o gosto amargo do pó,
rinite das noites e dias
pedidas em solidão e angustias.
.
Nas veste o cheiro do lodo,
vitamina da cor
de quem nunca viveu um amor.
.
Fumas  tabaco enrolado,
bebes do álcool fermentado.
.
Sucumbes com a dor
do estomago em tal ardência;
é gastrite,
ou, quiçá, a dor da fome,
tão triste a doer.
.
Na mente a demência,
tortura sem clemência.
.
Esqueceu teu próprio nome.
.
Apelido sem lar.
.
Tão triste é teu andar.
.
Na certa não caminhas só,
assombrações
e ilusões
estão ao teu lado,
no mesmo triste estado.
.
Sonha com a sorte não tida,
vives, se vive, tua vida
em um  triste penar.


.



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...