Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Palavras que surgem do nada, diversas,
compõe um poema, doce, tão simples, só versos.
Aquelas palavras que não foram escritas, nem ditas,
cheias de saudade de algo que não aconteceu,
nostalgia de uma suave e doce melancolia
dormente no peito, imagem não vista,
talvez um devaneio, mansa divagação,
ou, quiça, mera ilusão.
Olho no céu as luzes do infinito,
tão belo, nada existe assim,
lindo, tão bonito o universo sem fim.
Procuro forças em mim, meu Salvador,
não há promessas, silêncio, talvez de amor ou dor.
Simples são os meus textos e versos, de coração,
terno sentimento de afeição,
lembro as vezes os teus olhos são firmes, tentação...
Na palidez de teu rosto, sereno e calmo desejo
de ser, talvez, unica em firme compasso,
medindo em conta cada palavra, gesto ou passo.
Em mim, a chama de um ardente segredo,
sede do sorriso em teus lábios, olhos e rosto,
e nem vi, não senti ainda o teu gosto,
pois, distante, hoje é só fantasia, frágil imaginação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário