Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Teve Marília uma lágrima à Dirceu
quando este, coberto por um pano branco,
partiu em direção a eternidade.
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Pensava, Marília, já fora da realidade.
Lagrimas caiam dos olhos seus.
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O seu amado não era mais seu,
pobre Dirceu,
sonhador foi com Deus.
O seu amado não era mais seu,
pobre Dirceu,
sonhador foi com Deus.
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Marília tão triste
chorou todas as dores que existem.
Marília tão triste
chorou todas as dores que existem.
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Como fazer da utopia a volta a razão?
Como fazer da utopia a volta a razão?
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Enlouqueceu, Marília,
que anda agora perdida na vida
com triste razão.
Enlouqueceu, Marília,
que anda agora perdida na vida
com triste razão.
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Houve em seus braços um amor,
agora nada tem, alem de dor.
Houve em seus braços um amor,
agora nada tem, alem de dor.
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Voava, Marília,
na triste loucura
com pensamento perdido,
mais sua alma ainda era pura.
Voava, Marília,
na triste loucura
com pensamento perdido,
mais sua alma ainda era pura.
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Buscava, Marília, o seu inconfidente
a quem amava sinceramente.
Buscava, Marília, o seu inconfidente
a quem amava sinceramente.
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Ia, Marília, em nuvens brancas,
cavalgando um cavalo alado
sobre um lindo jardim florido,
de rosas brancas e amarelas,
seriam as mais belas
pois um sonho encantado
juntaria corações apaixonados.
Ia, Marília, em nuvens brancas,
cavalgando um cavalo alado
sobre um lindo jardim florido,
de rosas brancas e amarelas,
seriam as mais belas
pois um sonho encantado
juntaria corações apaixonados.
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E assim Marília de Dirceu
teria novamente
aquele amor que foi seu.
E assim Marília de Dirceu
teria novamente
aquele amor que foi seu.
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O amor de Dirceu Inconfidente.
O amor de Dirceu Inconfidente.
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