quarta-feira, 14 de maio de 2025

Uma fábrica de ritos

Uma fábrica de ritos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em versos confusos e sem nexos,

Bitolado em liame que a nada levaram,

Reversos da liga entre o amor e a liberdade,

Eu procurei abrigo na busca da paz e da sentatez,

Incendiado em chamas, da vida desconexo,

Sem abrigo e dentro de mim eterno cativo,

Refrescado pelo amargor da própria tez.

.

E seria simplesmente um vulto em dor,

Errante na busca do norte em novo horizonte,

Mas abatido pelo complexo da vida dissoluta

Em mim eu perdia a ilusão e sumia na estrada,

Abatido pelas dores mundana da triste disputa,

Em oásis temporário em plena estiagem,

Que iludia de vez em quando atrás daquele monte.

.

E a vida foi passando em trejeito soturno e involuntário,

Rindo do tosco emaranhado em muitos “talvez”.

Esgotado e fatigado sem força com pena no papel,

Procurando um fio em meada de uma ilusão ou uma quimera,

Em fábrica de rito de rude escritos em manuscritos,

Um por um, gravados em amor de forma sincera.

.

Divaguei tanto nestas estradas diversas e poluidas,

Entristecia a cada mortalha que a vida apresenta,

Porque viver não é fácil em certame misturado

Mas a vida é para ser vivida em lidas e  batutas,

Sem medo medo da sorte que muito nos atenta,

As vezes fecundas e outras vezes indecorosas.

E em verso que eu escrevi ficou um pouco de mim,

E elesa agora  flutuam hoje em estradas com rosas.

.

Venci desafios, agora estou perto do fim,


 

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