Uma fábrica
de ritos
Autor: Luiz
Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em versos
confusos e sem nexos,
Bitolado em
liame que a nada levaram,
Reversos da
liga entre o amor e a liberdade,
Eu procurei
abrigo na busca da paz e da sentatez,
Incendiado
em chamas, da vida desconexo,
Sem abrigo e
dentro de mim eterno cativo,
Refrescado
pelo amargor da própria tez.
.
E seria
simplesmente um vulto em dor,
Errante na
busca do norte em novo horizonte,
Mas abatido pelo
complexo da vida dissoluta
Em mim eu
perdia a ilusão e sumia na estrada,
Abatido
pelas dores mundana da triste disputa,
Em oásis
temporário em plena estiagem,
Que iludia
de vez em quando atrás daquele monte.
.
E a vida foi
passando em trejeito soturno e involuntário,
Rindo do
tosco emaranhado em muitos “talvez”.
Esgotado e
fatigado sem força com pena no papel,
Procurando
um fio em meada de uma ilusão ou uma quimera,
Em fábrica
de rito de rude escritos em manuscritos,
Um por um,
gravados em amor de forma sincera.
.
Divaguei
tanto nestas estradas diversas e poluidas,
Entristecia
a cada mortalha que a vida apresenta,
Porque viver
não é fácil em certame misturado
Mas a vida é
para ser vivida em lidas e batutas,
Sem medo
medo da sorte que muito nos atenta,
As vezes
fecundas e outras vezes indecorosas.
E em verso
que eu escrevi ficou um pouco de mim,
E elesa
agora flutuam hoje em estradas com
rosas.
.
Venci
desafios, agora estou perto do fim,
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