Perto da mata
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Atento o céu denso e sombrio,
As nuvens escuras e a chuva pertinaz
Que não para por um instante sequer,
No campo, bem pertinho daqui,
Existe a nascente de um corrego esperto,
É lá que de vez em quando chega um colibri,
Em meiga dança com um sererepe bugiu.
Amigos que eu tenho na floresta,
Só duvida quem ainda não viu.
.
Eu moro em um lugar seleto e privilegiado,
Perto do que resta de uma mata nativa,
Reserva ambiental ainda preservada,
Que abriga a fauna original ali nascida.
Chove e as nuvens me trazem um a preocupão;
Estarão os meus amigos protegidos?
Chove...no céu nunvens escuras e pesadas
N’alma uma angustia no coração.
(Foto antiga do habitante da mata caminhando na via com a tranquilidade de quem sabe que ninguém o incomoda)
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