Soneto da solidão
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta
Sem Talento
Fecharei a porta da casa, não do coração,
esquecerei o movimento frenético da rua,
aqui o tempo para, lá fora a vida continua,
do agito da rua eu me escondo em solidão.
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Nos versos que eu escrevo, vindo do coração,
a tua imagem respinga e isto me atenua,
n'alma cabe um anjo quando de amor flutua,
a vida é certame em alarido ou solidão.
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No vai e vem da alma em suavidade e dor
concentro a mente no sentido que eu procuro,
no poema que descansa na mesa o meu ardor.
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Não te preocupes, estou forte e ainda seguro,
em mim voejam saudades do teu visto glamour,
na rua a vida continua, aqui eu me sinto
seguro.
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