sábado, 31 de maio de 2025

Divagação

Enquanto existirem aqueles que, nem mesmo diante do caos e dos riscos, não se dobram e não desistem de seguirem em frente, buscando a justiça diante de um mundo, por vezes injusto, haverá a esperança de um mundo melhor.

 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Perto da mata

Perto da mata
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Atento o céu denso e sombrio,
As nuvens escuras e a chuva pertinaz
Que não para por um instante sequer,
Me trazem a preocupação, me tira a paz.
No campo, bem pertinho daqui,
Existe a nascente de um corrego esperto,
É lá que de vez em quando chega um colibri,
Em meiga dança com um sererepe bugiu.
Amigos que eu tenho na floresta,
Só duvida quem ainda não viu.
.
Eu moro em um lugar seleto e privilegiado,
Perto do que resta de uma mata nativa,
Reserva ambiental ainda preservada,
Que abriga a fauna original ali nascida.
Chove e as nuvens me trazem um a preocupão;
Estarão os meus amigos protegidos?
Chove...no céu nunvens escuras e pesadas
N’alma uma angustia no coração.
(Foto antiga do habitante da mata caminhando na via com a tranquilidade de quem sabe que ninguém o incomoda)


 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Tu tens um quê diferente que em outras não se vê


Tu tens um quê diferente que em outras não se vê

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Os dias te seguem aventurados e radiantes,

Divinamente ornados em ditames celestial,

Uma vez que, em belo visto em meigo glamour,

Tens um tom diferente por seres tal como uma flor,

Ou quiçá, entre todas a diva que mais encante.

.

Tu tens um quê diferente que em outras não vê,

Um encanto em magia estonteante e sedutor,

Mas na tua integridade se faz imponente.

.

Preservada em essência una, tranquila e inabalável,

Convicta, decidida, tenaz e autoconfiante,

Uma mulher que transmite fascínio e atração.

.

Tu sabes que tens o domínio do mundo em volta,

E és esplêndida sem perder a compostura,

Mulher de encantos mil, diferente e discernida,

Aquela o poeta retrata em um poema ou uma canção.

.

Em luzes, flores e algum poema d’amor e ternura,

Tu flutuas no etéreo da mitologia poética,

Composta em meiga essência em prisma reproduzida,

Desvelada em essência delicada no coração,

Um poema aventurando aos céus da vida,

Em um mister d’amor, apreço e candura.  




 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Um dia hás de lembrar dos meus escritos

Um dia hás de lembrar dos meus escritos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o *Poeta Sem Talento

Hás de um dia lembrar dos meus escritos,

Palavras sonoras no teu coração,

Palavras que marcaram um amor em meiga paixão,

Toscas as palavras, mas delicadas e benditas.

.

Sim, o tempo marca toda a vivênca que tivemos,

E um dia olhamos para o passado e lembramos

Todo o sentir em em alguma aresta nós deixamos

Cobertos ou dissimulados, nunca esquecidos.

.

Não pense que a brisa passa leve e atoa,

A brisa deixa o perfume suave do verde e das flores,

Divagamos, às vezes, como a brisa em aéreos amores,

Que de alguma formou a nossa pessoa.

.

Assim como a brisa nos faz pensar dos outroras vividos

Trazendo o gostinho suave de uma bela recordação,

A nossa lembrança tem a chave do nosso coração,

E o pensamento não deixa amores esquecidos.

.

Sim, um dia hás de lembrar dos meus escritos.

 

 


 

sábado, 17 de maio de 2025

A voz do coração

A voz do coração

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta  Sem Talento

Para ler a vida com discernimento e segurança

é preciso olhar para trás em busca dos erros cometidos,

mas sem perder em si a autoconfiança.

 

A vida é dura e complexa e em saudades fluida,

rio torrente que segue e busca de novos horizontes,

procura o amor mesmo em distância fria e dolorida,

acobertado nas nuvens e atrás do cume d’um monte.

 

Picardo é pensar que a paixão substituí o amor,

devaneios que as vezes dá no coração,

mas a vida não é movida em refrescante brida;

viva a vida conforme a voz do seu coração.

 

É preciso saber que as flores na estradas colhidas

perfumam o andarengo nesta difícil caminhada.

e ninguém entra por acaso na nossa vida,

estamos todos juntos ao longa desta jornada.

.

Pregar a paz com palavras em comedimento,

ao irmão quando for preciso  estenda a sua mão,

no dia a dia seja verdadeiro a todo o momento

e nunca esqueça de ouvir a voz do coração.


 

sexta-feira, 16 de maio de 2025

As duas faces da moeda que só o tempo imprime


Soneto

As duas faces da moeda que o tempo imprime

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Hás de saber, prenda que eu guardo no coração,

Que a saudade é sentimento em doce melancolia,

Às vezes tange forte, flecha com afinado arpão,

Ponteaguda, flagela em densa dor e terrível agonia.

.

Perdido no âmago em tristeza e tão forte aflição,

Esquecemos da realidade e abortamos a fantasia,

Parece que a vida perdeu o que chamos “paixão”

Pois, cabisbaixo, desaparecemos sem a poesia.

.

Mas, seleta em mil, com o coração em ternura,

A saudade é também um sentimento sublime,

Ela mostra o amor que nem o tempo mesura.

.

Aquele mais belo sentir que nada afasta ou suprime,

Denaneios n’alma solita, mas ainda em meiga candura.

Duas faces da moeda que só o tempo imprime.

 


 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Não seria

Não seria

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Não seria um cântico em aflição,

Padecimento  em dor ou em agonia,

Deveria ter mais do que isto, ser poesia,

Esvoaçar aos céus em doce paixão.

.

O desalento esmorece o coração,

Esfria a alma, escurece o dia,

Anula e depois extingue a fantasia,

É preciso ter no ode alguma ilusão.

.

É preciso atear uma chama d’amor,

Ascender no coração a doce ternura,

Esquecer do mundo, esquecer da dor.

.

Olhar nos olhos com afeto e candura,

Buscar nos braço um abraço condutor,

Que eleve aos céus em meiga aventura.

 


 

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Uma fábrica de ritos

Uma fábrica de ritos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Em versos confusos e sem nexos,

Bitolado em liame que a nada levaram,

Reversos da liga entre o amor e a liberdade,

Eu procurei abrigo na busca da paz e da sentatez,

Incendiado em chamas, da vida desconexo,

Sem abrigo e dentro de mim eterno cativo,

Refrescado pelo amargor da própria tez.

.

E seria simplesmente um vulto em dor,

Errante na busca do norte em novo horizonte,

Mas abatido pelo complexo da vida dissoluta

Em mim eu perdia a ilusão e sumia na estrada,

Abatido pelas dores mundana da triste disputa,

Em oásis temporário em plena estiagem,

Que iludia de vez em quando atrás daquele monte.

.

E a vida foi passando em trejeito soturno e involuntário,

Rindo do tosco emaranhado em muitos “talvez”.

Esgotado e fatigado sem força com pena no papel,

Procurando um fio em meada de uma ilusão ou uma quimera,

Em fábrica de rito de rude escritos em manuscritos,

Um por um, gravados em amor de forma sincera.

.

Divaguei tanto nestas estradas diversas e poluidas,

Entristecia a cada mortalha que a vida apresenta,

Porque viver não é fácil em certame misturado

Mas a vida é para ser vivida em lidas e  batutas,

Sem medo medo da sorte que muito nos atenta,

As vezes fecundas e outras vezes indecorosas.

E em verso que eu escrevi ficou um pouco de mim,

E elesa agora  flutuam hoje em estradas com rosas.

.

Venci desafios, agora estou perto do fim,


 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

A poesia é filha abençoada da utopia

A poesia é filha abençoada da utopia

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Verdadeiramente

a poesia é a filha abençoada da utopia,

e da fantasia também,

e, inimaginavelmente,

esvoaça em direção ao etéreo sibilino,

de tal maneira incompreesível,

que parece bricar de assentir

o inatingível.

 

Verdadeiramente

o tempo é a ilusão da vida,

uma vez que o dia precisa dos cincos sentidos,

para que a existência seja consentida,

mas, também, é preciso ter do amor o entendimento,

pois sem amor, sem discernimento,

é vida vazia, vida que mente.

 

Verdadeiramente

a sequência dos dias é supra delimitado

por energia extra sensorial,

que, inexplicavelmente,

domina e doutrina

os fusos e difusos do cosmo sideral.

 

Verdadeimente

o homem não consegue se explicar

pois, imagem definida pelo Criador,

perdeu a essência da humildade no coração,

e, extraviado com a alma dolente,

perambula no mundo sem amor.

 

Verdadeiramente

a poesia é filha abençoada da utopia,

e da fantasia tambén.

 


 

terça-feira, 6 de maio de 2025

Quadrinha

 Quadrinha

No dia claro ou noite escura,
eu nem mesmo sei por que direito
levo a esperança sempre no peito;
eu sou misto de fé e candura.


sexta-feira, 2 de maio de 2025

Soneto da solidão

Soneto da solidão

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Fecharei a porta da casa, não do coração,

esquecerei o movimento frenético da rua,

aqui o tempo para, lá fora a vida continua,

do agito da rua eu me escondo em solidão.

.

Nos versos que eu escrevo, vindo do coração,

a tua imagem respinga e isto me atenua,

n'alma cabe um anjo quando de amor flutua,

a vida é certame em alarido ou solidão.

.

No vai e vem da alma em suavidade e dor

concentro a mente no sentido que eu procuro,

no poema que descansa na mesa o meu ardor.

.

Não te preocupes, estou forte e ainda seguro,

em mim voejam saudades do teu visto glamour,

na rua a vida continua, aqui eu me sinto seguro.

.


 

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Soneto da vida

Soneto da vida

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

De ponta a ponta, de dor em dor,

seguiremos a vida buscando o amanhã,

n'alma levamos a esperança e a fé,

nos olhos o brilho de um sonhador.

.

De ponta a ponta, em sonhos d'amor,

um passo depois o outro, sempre à pé,

contra tudo, contra todos e contra a maré,

de passo em passo, sem delimitador.

.

Um dia chegaremos ao fim da jornada,

sem o medo de ter perdido o compasso,

posto que a vida foi doce, mas limitada.

.

Não teremos medo do vazio do espaço,

a vida foi em amores diluida e condensada,

de ponta a ponta, de passo a passo.

 


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...