Ao tempo contaminei-me com o cerne da pureza
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quanto aos poemas que ao longo escrevi,
devo dizer, não há mágoas ou desalentos,
haverá sempre em cada poema um voou colibri,
a paz intima e a confiança são os meus alentos.
.
Pleno no saber que de parvo poeta me refiz,
na rudeza no ser, eu ganhei essência eficiente,
c'as discrepâncias e disparates fui aprendiz,
vaguei em dúvidas até ficar lucido e consciente.
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Ao tempo contaminei-me com o cerne da pureza,
ternura que trago no peito e gosto de exercitar,
e os versos saem castos e livres, sem impurezas.
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Busco tanger o mais belo com o brilho do teu olhar,
descrever-te em cada ode a tua elegância e beleza,
e ter-te aludida no eterno em sonata com doce soar.
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