A perdição de Pilatos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Eis que ali,
Calado e com o olhar perdido,
Tal assustado colibri,
O marasmo do dia na mente,
Corpo alquebrado e moído,
Sufocado com água ardente,
Pilatos de repente caiu em si;
Há muitos estamos desassociados do dia,
Com o cotidiano emaranhado em loucuras
Longe do amor e vivendo em agonia
Carregando o peso da discórdia,
Lamentando feridas mal curadas,
Sem Deus e sem misericórdia.
O mal do irmão já não mais deprime,
Noites vazias, pesadas, tristes e escuras,
Sufocados em intrigas e mixórdias.
Prometemos liberdades para alguns,
Para outros viramos o rosto ao lado.
É este o nosso real cotidiano,
Ou é tudo fruto dos nossos enganos?
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