Mulher, serenata em canto celeste d’amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Em todos os tempos,
através dos séculos,
em doce encanto de fidalga soberania,
ou condensada em forte casulo,
és tu, mulher, ternura, firmeza e poesia.
.
E a história nunca vai negar esta realidade,
pois em ciclos diversos e em sagas constantes,
tu foste mais forte que o diamante
e em teu medeio e nos teus encantos o futuro da
humanidade.
.
Foste a moça que colhia o divino grão de
trigo,
a mãe que aconchegava o jovem futuro
guerreiro,
do soldado foste o sonho de uma quimera no índigo,
quando, acampado em tenda de campanha ou de
cativeiro,
aguardava, talvez, o sortilégio da vida em
lágrimas encharcado.
.
E no teu semblante dominador
trazias os mistérios do ocaso e a claridade
do arrebol,
prelúdio do indefinido em uma jornada sem fim,
buscando o fascínio no canto de um querubim,
pois és uma serenata em canto celeste d’amor.
.
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