Só a posteridade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em nome dos meus escrito
eu denuncio;
és beldade que atravessa os tempos
marca o perene em mil cores
e cada flor um dito,
inicio ou prenúncio.
.
És verdade escrita no papel,
e aonde tu fores
irá contigo um verso.
Nas tuas cores,
estão o meu universo,
um paraíso ou o sétimo dos céus.
.
Obra realizada sem contratempo.
.
Amei-te como deveria amar,
embora amor sem juízo e nem direito;
amei-te com sentimento,
e só a posteridade há julgar
tanto amor em mil e um acalentos.
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