sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Sibila Seleta

Sibila Seleta

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah esses devaneios e quimeras,

avassaladores que são,

impregnam n'alma poeta,

e jogam o parvo às feras,

(julgadores dos ditos em coração)

naquela hora fria e incerta.

 

E o parvo se azucrina

em sonhos dourados e fantasias,

tecendo no bloco uns versos d'amor

moldando a diva que imagina,

aquela que faz as suas utopias,

afastado do mundo e da dor.

.

E a sibila de cachos dourados,

na casta virtude e nobreza

moldada musa no bloco de papel,

em letras firmes e douradas,

assume ser impar na natureza,

e destinada ao Sétimo Céu.

 

Ah esta estrada dura e espinhosa

que o poeta teima em andar

buscando a beldade dos sonhos seus

é, na realidade, caminho de rosas,

e o perfume ajuda a libertar

odes que esvoaçam sem nenhum adeus.

.

E tu, sibila dos versos meus,

serás para sempre a diva seleta,

concebida ao parvo em magia,

encantarás os ricos e os plebeus,

posto que os versos são ofertas

em forma de mil odes e poesias.


 

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