terça-feira, 30 de agosto de 2022

A esta que hoje vem, senhoril e airosa


A esta que hoje vem, senhoril e airosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A esta que hoje vem, senhoril e airosa,
abrandar a alma que chora em um verso,
emaranhado por divago em diversos
que trazem em si a dúvida cor de rosa.
.
Hás um dia de saber, dona senhora,
que do poeta o etéreo oculto do universo
brilha no soneto de versos transversos,
que, alienados, procuram-na, virtuosa.
.
E tens um mistério suave, mas estranho,
orquídea d'amor em beldade e sedução.
És um anjo, mulher, quimera ou um sonho?
.
Ah, cada verso escrito é dor e aflição,
destino incerto que faz um parvo risonho
escrever solitário em zelo de amor e ilusão.


.


 

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