A esta que hoje vem, senhoril e airosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A esta que hoje vem, senhoril e airosa,
abrandar a alma que chora em um verso,
emaranhado por divago em diversos
que trazem em si a dúvida cor de rosa.
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Hás um dia de saber, dona senhora,
que do poeta o etéreo oculto do universo
brilha no soneto de versos transversos,
que, alienados, procuram-na, virtuosa.
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E tens um mistério suave, mas estranho,
orquídea d'amor em beldade e sedução.
És um anjo, mulher, quimera ou um sonho?
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Ah, cada verso escrito é dor e aflição,
destino incerto que faz um parvo risonho
escrever solitário em zelo de amor e ilusão.
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