quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Baita Jaguar

Baita Jaguar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não sei nada da vida descomplicada,
fiz-me árduo, galopante e singular 
longe de mim o fútil, o cotidiano e o tributário,
perdi-me em polvorosa e densa estrada,
costa larga, sem medo de apanhar,
meus dias foram minguados e sem erário.
Nunca guardei cobre na guaiaca,
pelego e cansado, um violão e uma toada,
no copo a cangibrina, nos lábios o paladar,
n'alma o boêmio astuto e corsário;
se me chamaram de "baita jaguar",
na certa não apelariam; "borrado e otário". 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...