Proscrito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não pergunte-me, vivente, se minto,
o que eu falo é de dentro do peito,
sou titânico e, mesmo sem o direito,
faço da escrita o labor do que sinto.
.
Serei breve, pois, pacato e sucinto,
em meio a erros, deslizes e defeitos,
sei que cresci e hoje, ufano e refeito,
não temo mais nada, nem o absinto.
Fui na vida tarja do vil e engano,
caí em sortilégio urdido pela malícia,
caso sério, mas não caso de polícia.
Deixei tudo de lado, a noite e a boemia,
parei de vagar perdido, em passo cigano,
proscrito e solito, eu e a minha poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário