Às Almas Sinceras
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Às almas sinceras eu desejo a paz,
e que dos seus caminhos desviem-se os inauditos;
distância e resguardo nunca é demais.
.
Purificadas com um beijo à beira mar
ou, na cândida noite de verão,
aquele longo abraço ao luar,
que as almas sinceras tenham a paz.
.
Que caminhem, namorando a doce vida,
distanciando-se do mal e do incerto,
em fado d'amor ou em toada bendita.
.
E que as almas sinceras vivam em paz,
posto que, se o mundo é curva salaz
estas, ao menos, mudem a escrita.
.
O mundo está triste e abatido,
quer afogar a pureza que habita
no fundo das almas sinceras
.
Às almas sinceras eu desejo o amor,
e que caminhem no seu mundo,
sem a dor que atormenta este mundo.
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