Doce Quimera
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Deixa-me suspirar um poema à tua alma,
cálido amor que vos tenho grato,
és toque delicado que encanta e acalma,
meigo sossego, singelo em casto recato.
Os anjos nos observam e são testemunhas também,
das horas extraviadas em vago abstrato,
com a pena na mão pensando no além,
e a tua imagem, de súbito, me vem.
E vens sorrindo marcando a presença de vida,
colorindo um jardim de flores sortidas.
E tens consigo o alvorecer de uma nova era
em dança de marcada toada, melodia sem dor,
sonho que abranda a alma em doce quimera.
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