quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Eu Hei De Amar-te

Eu Hei De Amar-te
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu hei de amar-te
com desvelo, ardor e ternura.

Eu hei de amar-te
com prazer, encanto  e loucura.

E em cada verso meu
eu hei de amar-te em forma tão pura,
que esta vida será pra mim a eternidade,
aventurado que sou no paraíso dos teus olhos;
ditosos que são, refletem o casto amor verdade
sentimento que carregas no peito,
amor, delicadeza e doçura.

Eu hei de amar-te 
como um poeta que ama a vida,
e, para mim, tu serás sempre a pretendida.

E quando Deus resolver nos separar,
eu trilharei a minha estrada ao infinito,
levarei poemas em rimas escritos,
mostrando que eternamente,
eu hei de amar-te.






 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Testamento

Testamento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O que a vida me deu foram os solavancos,
as pancadas  me indicaram um norte,
e nem me abala mais o risco de morte.

Os minguados d'alma não me descobriram o franco,
sou o mesmo inocente que sorria com naturalidade,
só que hoje carrego a força da idade.

Não me mete medo a vastidão do infinito,
me sustento nas perna, não sou pato manco,
se erro; paro, respiro e sigo. O erro  eu não repito.

E um dia, cedo ou tarde, finda o meu tempo,
a vida tem limites, beiras e até tem barrancos,
não me apoquenta o contratempo,
olharei tranquilo a minha estrada feita em brandura,
deixarei minh'alma, um poema e muita ternura.



 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A Dona da Minha Poesia

A Dona da Minha Triste Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A ti um poema triste,
emaranhado em lágrimas frias,
anovelado em um turbilhão de dores,
e foste a flor dos meus amores,
eras rosa e poesia,
eras do poeta aquela canção tão lenta,
que hoje aquenta
em caçarola forte pressão.

Eu partirei 
e não temerei a estrada que for,
porque na certa te encontrarei
na brisa, vestida d'amor.

E tu serás o que na vida sempre foi
a doce mais doce Serena em flor,
um sonata  em bela melodia,
nascida em rosas,
formosa e feita d'amor,
a dona da minha triste poesia.





 

A Criação do Amor

A Criação do Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No primórdio de tudo,
no inicio de toda a existência,
não imagino como explica a ciência,
Deus criou  o Amor no Seu mundo
e o Seu mundo era o Seu interior,
amor de Deus profundo.
Não há nem como explicar
o jeito de Deus e o seu amar,
mas foi tamanho o Seu Amor
que Deus, prelúdio de tudo,
iniciou toda a Criação.
Mas o Seu primeiro feito
foi criar o Amor.


 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Apaixonado

Apaixonado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Doce encanto da vida,
tens o perfume da flor,
a sublimidade de um sonho d'amor,
e o esplendor de ser única
em brilho, luz e fulgor;
posto que iluminas sem temor,
tal ânsia abrasado firme e corada,
centelha acessa de paixão,
vermelha em ardente regalo e alegria;
acede o coração em sonho e fantasia.
E tu és impar no éden poeta
e os anjos dos versos coesos extasiam-se
em hinos adoçados em ternura,
és diva, estrela ou poesia,
tuas faces roseadas, em casta candura,
amainam na paz e harmonia.



 

Mensagem de Natal: A Gente Nunca Está Só

Bom dia; um lindo sábado e abençoado fim de semana a todos!
Mensagem de Natal; A Gente Nunca Está Só
Talvez o seu coração, assim como o meu coração, esteja entristecido, por aqueles que, na Noite de Natal, não estarão ao nosso lado, comemorando a chegada do Salvador.
Mesmo com o coração entristecido agradeça e ore por quem não estiver presente, mas não esqueça de orar e agradecer, pois na certa alguém estará ao seu lado.
Estando eu, certa vez, trabalhando em uma Noite de Natal, o meu Velho Pai, hoje não presente, mas nunca ausente deste velho coração partido, me falou no telefone; "A gente nunca está só, ou se tem uma alegria presente ou se chora a saudade de quem está ausente".
O meu pai era um poeta da vida, mesmo na simplicidade de uma vida sem erudição.
Um Feliz Natal e Próspero Ano Novo a vocês, amigas e amigos, aos seus familiares, amigos e colegas.


 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Não Há Uma Despedida

Não Há Uma Despedida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E quando for a hora da partida
eu quero fechar os olhos com a coragem
de quem vai com a missão cumprida.
Amei a vida de tal maneira que o pouco era tudo,
e o mundo tinha pouco espaço pra mim.
Exorbitei como se o amanhã não existisse,
e, pensando bem, o amanhã é só um talvez,
tal qual meus lábios nos teus lábios
ou a minha mão na tua tez.
Extasio este que levo comigo ao paraíso,
ou divago perdido que busca se iludir em fantasia.
E quando for a hora da minha partida
não diga nada, aguarde sentada a saudade,
pois de todas as verdades, a grande realidade
é que muitas vezes não há uma despedida.


 

O que mais falta acontecer?

O que mais falta acontecer?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O que mais falta a acontecer?

Na vida não mais existe a outra vida,
os  dias hoje são nublados e tristes,
cansam a palavra polida;
falta o doce que ufanava a vida, 
falta a malicia, o molho e o tempero,
sem poesia o poeta entrou em desespero.

Não há mais concordância,
os homens correm e se agitam; 
são grossas falanges que formam uma legião.

No verde da mata morreu aquela vertente
que saciava a sede de tanta gente,
dói n'alma a aridez de tanta secura.

Ficou apontado o fuzil que mira e mata.

Pobre homem desolado e perdido,
perdeu sua alma perdendo a candura,
pobre homem, tão triste criatura.

O que mais falta acontecer?



 

Diva, Mulher, Segredo E Poesia

Diva, Mulher, Segredo E Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
-
*Á Serena Flor
-
Dei-te mil versos ornados em carinho,
suavidade que trago ainda no peito,
e te fiz, com todo o direito,
diva eterna, sibila que atravessa o tempo.

E eras a única em beleza não profana,
visto que a ternura foi sempre soberana,
e tu  tinhas o sorriso mais puro e ameno,
e foste aquela que marcou os meus versos cantados,
melosa caricia em orvalho suave e sereno,
adoçando a rosa incerta do Destino,
transformando um homem rude e pequeno
em um ´poeta de cantar meigo e cristalino,
sem medo de buscar a utopia.

Foste diva, mulher, segredo e poesia.







 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Natal é Amor

Natal é Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Natal é Amor
O amor de Deus por toda a criação
Porque Deus prometeu e cumpriu
Natal é a infância colada n'alma,
Trazendo de volta todas as ilusões de gente miúda
Natal é lembrar que somos almas tecida n'amor
É aquecer a alma em ternura
É ter nos olhos a brandura
E acima de tudo é lembrar que não estamos sós
É preciso Amor, Carinho e Bondade
Olhe em sua volta que o mundo engradece
Natal é agradecer em uma prece
Por quê...Natal é Amor.


 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Pela Mulher Será o Mundo Governado

Pela Mulher Será o Mundo Governado
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É preciso, sim, ter um enigma furtivo no olhar,
escondido e disfarçado, com quem nada quer,
querendo muito mais por ser forte\frágil mulher.
É preciso estar presente a toda hora,
ser uma em meio a mil, diferente e muito mais.
É bonito uma mulher vestida em rosa
e muito mais linda é quando ornada em felicidade.
Inexplicável é vê-la cabisbaixo á chorar,
em lamentos embaraçados, por aquilo que nada fez,
o normal daquele tão ser é ser doce em ternura,
suave criatura que nos deu a vida e nos dá o amor.
Estimado, não substitua a alegria em prol da dor.
É preciso ter simpatia, atenção, cortesia e delicadeza;
por natureza a mulher é prior hoje e todo o dia.
É preciso entender que a mão é para proteger
aquele tão delicado ser.
E quando o mundo estiver de todo preparado
pela mulher será o mundo governado.



 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Poemeto da humildade

Poemeto da humildade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens aquele jeito singelo e alquebrado,
combalido pelas lidas da vida,
o sol te mortifica e oprime,
oprime e deprime,
entristece a alma debilitada,
na estrada a sorte perdida,
humildade e simplicidade,
não tens mais a boa idade,
e segue a vida, 
e a vida esvanece...
e a vida escurece...



 

Doce Ternura

Doce Ternura
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Piegas, renasce em mim tanta ilusão,
perdido em tempo desvario, frenesi o encanto,
em busca constante da Doce Ternura,
e hás de ser, porque és, leviana paixão,
esculpida em brasa, graciosa tentação,
e canto sonhos e fantasias, lerdo e faceiro,
e busco o meigo em versos arcaicos,
mosaico da nossa história apartada da brisa,
e o vento corre em outro sentido,
posto que, fugido, vive em eterna procura,
na certa o vento te busca, Doce Ternura.





 

sábado, 12 de dezembro de 2020

Não Omitas


Não Omitas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Extravagante...
em sonhos e ilusões de quimeras perdidas,
mirabolante são os desejos fecundos
da mente salaz que pra si mente,
detonando a própria paz.

Aqui jaz enterrado em terra bem dita
um sonho d'amor,
esculpido na dor de uma escrita;
meiga carícia em belo sorriso.

Se és mercado de ilusões não omitas;
viver inocente em doce paraíso
é ser fátuo em vento falaz,
sem paz.


 

Há Uma Carência N'Ar

Há Uma Carência N'Ar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Há uma carência n'ar,
uma carência de um abraço amigo,
poucas pessoas conseguem abraçar,
e quando abraçam é um abraço na dor;
naquela abraço falta o principal
naquele abraço  falta o amor.
Há n'ar uma  carência,
um pedido de indulgência,
a busca de um apoio no perigo,
ou talvez a busca de alguma doçura,
algum tipo de sentimento e condescendência,
posto que a pessoas gostam de apontar,
aqueles que estão em desventura.
Parece que apontar o frágil é normal.
Há uma carência n'ar,
uma carência de sentimentos sinceros,
de pessoas que amam só por amar.
Há, sim, há uma carência n'ar,
uma carência até na noite de  Natal.


 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Delicado Pensamento

Delicado Pensamento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Delicado pensamento que esvoaça ao infinito,
procura em insistente melodrama, e rastreia
um pouco da terra, um pouco do céu
e um pouco do mar,
mira na alça do destino, simples pretexto,
de deitar a mão no douro tesouro,
um canto sagrada da bela sereia;
aquela peça devassa, pedida e desdita,
não assume, ó sonso, a sorte pretendida,
e fica fluindo em perfume e rebuscando o ambar,
joia divina, precioso ornato da bela e charmosa,
e tens a chave de tudo, mas temes a dores do mundo.
Não te canses a meditar, com a pena um belo poema hás de encontrar.


 

A Fadinha E Uma Poesia

A Fadinha E Uma Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah mulher que teimo em querer,
ardente amor gerado em paixão,
carisma que levo n'alma sofrida
e embalada em sonho e ilusão.

Mulher vestida de vento e brisa,
com as faces rosadas e toda adornada,
trazes consigo um anel douto,
cravado no mais sagrado luminar.

És tal Marilia nos braços do inconfidente,
a pastora em relva verde e clara vertente;
e os homens levantam a mão verduga,
no teu rosto nasce a tristeza e uma ruga,
fadinha linda, sei que hás de chorar um dia,
lembrando do Poeta e uma poesia.







 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Um Pedacinho Do Céu Na Terra

Um  Pedacinho Do Céu Na Terra
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de te compor um poema d'amor,
mas amor vestido em ternura,
candura de ter o céu e a terra em utopia,
e criaria mil versos em mel e harmonia,
misturando o surreal com a paz celestial,
e tu serias uma diva sibila nunca ausente,
fada fadinha sempre presente,
rio cristalino em água vertente,
estrela que mostra o rumo ao mouro,
que, errante, roda perdido ao léu,
procurando um precioso tesouro;
um flash de luz que carregas no olhar,
tocha aberta a quem sabe amar,
paraíso, utopia ou quimera,
um pedacinho do céu na terra.





 

A Ti Eu Agradeço, Meu Deus

A Ti Eu Agradeço, Meu Deus!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Uma vez que voltei o meu espírito aos teus olhos
o mundo cintilou em nova ordem,
és o céu estrelado aos nautas no alto do mar,
és a imagem clara em belo espelho,
és o amor no coração de quem sabe amar,
és superior, sublime e transcendente,
és a água cristalina em boa vertente,
és o meu Deus lá em cima por mim a zelar.

A ti eu agradeço a cada dia vivido,
a ti eu agradeço por ter no peito pureza e doçura,
a ti eu agradeço por tanta ternura,
a ti eu agradeço de alma alegre e comovido.

Em tempo de dores e tristezas eu não estive só,
os teus anjos estavam a me orientar,
e quando eu partir tranquilo eu vou estar,
a ti a minha alma confiarei sem medo ou dó.



 

Aos Espaços

Aos Espaços 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E elevarei o teu nome,
com os meus versos,
muito além,
além bem após,
a outros espaços e universos,
posto que, aqui, não estamos só,
e uma corrente do bem
enlaça advindo do etéreo,
suavizando o que nos acerca
em tênue e delicada energia,
volátil e intangível
por ser Celestial.
E lá de outra dimensão,
em privilegiada ingerência
o Bem afasta o mal
nos unindo na mais casta paixão,
com a sua incomparável sapiência.


 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Doce Quimera

Doce Quimera Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Deixa-me suspirar um poema à tua alma, cálido amor que vos tenho grato, és toque delicado que encanta e acalma, meigo sossego, singelo em casto recato.
Os anjos nos observam e são testemunhas também, das horas extraviadas em vago abstrato, com a pena na mão pensando no além, e a tua imagem, de súbito, me vem.
E vens sorrindo marcando a presença de vida, colorindo um jardim de flores sortidas.
E tens consigo o alvorecer de uma nova era em dança de marcada toada, melodia sem dor, sonho que abranda a alma em doce quimera.





 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Já Que O Assunto É O Amor

 Já Que O Assunto É  O Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E já que o assunto é o amor,
falarei com a alma e o coração,
falarei da vida e de uma flor,
falarei do ser e da afeição.

Entoarei uma sonata sem dor
escreverei a letra desta canção
como o barman mistura o licor
na misteriosa alquimia da alusão. 

E tu serás a minha diva vida presente,
sibila em cachos douros e bela paixão,
o sol que dispersa a névoa e ilumina  o dia.

O verso ondulado em nexo na poesia,
o amor transfigurado em sonho e ilusão,
um rio cristalino, doce e fluente.



 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Haverá, sim

Haverá, sim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Haverá, sim,
haverá o tempo em dor e agonia,
haverá aquele momento perdido no vazio
e a lembrança de uma poesia.

Haverá a saudade,
esfinge d'alma turva e incógnita,
extraviada no bloco amarelo em escrita,
um sonho que virou verdade.

Haverá arrependimentos pelo não feito,
haverá um ponto de duvida marcada,
um poema ou triste toada,
haverá pesar em triste lamento.

Haverá consigo o luto e a dor,
a tristeza por covardia d'um momento,
do abandono de um pobre amor.



 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Dedicado a Escritora e Autora Ana Júlia Machado de Viana do Castelo (Portugal)

Dedicado a Escritora e Autora Ana Júlia Machado
De Viana do Castelo (Portugal)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu que vens de longe, 
do longínquo horizonte, terra além,
lá da Pátria Língua Mãe,
e trouxe consigo afeto, simpatia e cultura,
desvelas sem dó os mistérios léxicos,
e em escritos éticos, sadios e seguros,
ensejas aos fãs primícias em ditos e ternura.

És, ainda, eficaz, 
pois mostras as vias em estorvas,
posto és estupenda em versos e trovas,
tranquila, assegurada e em paz.

Casto é o teu pensar, almeja aprimorar,
distribuindo doçura, exibindo talento
e promovendo a leitura.

Ana Júlia, que poderia ser Ana Moura,
do coração que a todos doura.

A ti uns parcos ditos deste poeta sem talento,
estimada e distante, amiga docente.



 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...