terça-feira, 13 de agosto de 2019

Três Vezes Eternos, Três Vezes Amantes

Três Vezes Eternos, Três Vezes Amantes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Não desejo um poema pomposo,
que de estrondoso alerte toda esta gente;
quero divagar em versos lentos, 
desvairando meus os ditos e intentos.
-
Posto isto, como requer todo este sistema,
os versos que escrevo neste poema
serão para nós dois; unicamente.
-
Assim, diligente e habilidoso,
vou aprender como tu o és,
porque quero-te como o és.
-
Infame estrategista e com recurso
ditarei no verso todo o curso,
e assim, em alerta, vamos seguir.
-
Eu, você e este poema,
o poema, eu e você,
você, o poema e eu.
-
Tão simples...
e bem o sabes porque...
-
As  minhas palavras ficarão na tua lembrança,
nem sei a que pretexto,
mas ficarão, e ao lembrar deste texto,
lembrarás estes versos de esperança.
-
Que entre nós nunca haja cortinas
e nem abismos
as claras em vidas cristalinas
ditaremos nossos fados
e urgiremos nossos batismos.
-
Devemos eliminar aqueles fados errantes,
devemos ser o nosso guia ultra-mar,
e seremos, assim, cristalino sol em diamante,
eu, você e o poema.
-
Três vezes eternos, três vezes amantes.
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