sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Amor, Paixão, Ternura, Cuidado, Emoção e Coração

Amor, Paixão, Ternura, Cuidado, Emoção e Coração
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
mor;
sentimento que invade o coração
incita n'alma, explode e desencadeia
em impeto intenso e avassalador.
Todavia,
tão forte anelo
traz consigo a marca do bem querer
e cabe no intimo do ser; é paixão.
E o afeto em pleno ardor
é a marca da serena e doce ternura
que os castos trazem consigo
em cuidado e candura.
Ah! Poetas abraçaram o lapso tempo/espaço
e ainda hoje, em páginas amareladas
canto odes as suas divas e amadas.
Que me dera ter o "Dom Poetar"
não caberia em versos a emoção
de, com o coração,
um poema te ofertar.

Tens um olhar

Tens um olhar que fascina
domina e inspira 
versos que viram poemas
quimeras que viram utopias.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Quadro do Cotidiano

Quadro do Cotidiano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O sol no azul celeste;
na terra
o trabalhador errante
tateia toda esperança de pão
procura estimulo para viver,
no caminhar tão lento
despreza as folhas caídas ao chão,
molhadas ainda pelo relento,
na árvore um pássaro cantante,
uma pequena borboleta
que no ar esvoaça
divide o espaço com quem passa,
na calçada, caído no chão,
um homem carregado de cachaça.
Mais uma flor neste triste jardim
este homem perto do seu fim.


Resistindo ao teu olhar

Resistindo ao teu olhar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalve, o Poeta Sem Talento
Resistirei cem vezes ao teu olhar,
mas quando render-me
serás una na busca,
presa do salto,
do mundo o espanto,
da vida a utopia cometida,
da lira a poesia sem rima,
do verso a nota d'amor
da alma a luz que ilumina e conduz

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Doce Serena Flor

Doce Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Doce flor,
sublime meus versos,
tão simples,
meigos que são,
frutos de amor,
ou ilusão.
-
Na vida o tênue
é brinde aos castos
que amam o puro.
-
Serena, tu tens
um jeito tão meigo,
é dengo,
coração d’ouro,
que grande tesouro.
-
Em versos eu traço
um quadro d’amor,
suave retrato.
-
Meus poemas em linhas,
sem rima e nem nexo
são retos,
não são inversos,
pois cantam a mais linda,
Serena, e tão bela flor
feita em meigo
e tão puro amor.



Candelabro de bronze

Candelabro de bronze
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Candelabro de bronze num canto abandonado,
um quarto escuro é hoje a tua moradia,
talvez iluminaste á alma, que em toscas luzes,
descrevia sussurros sonoros e fantasias,
enlaces de anseios e receios, sem harmonia,
vindos da sua mente cativa e serena.
-
Na certa o poeta escrevia
canções de guerra ou poemas d’amor.
-
Candelabro amigo,
desprezaram teu idílio de vida,
se é que, castiçal, tens uma alma imortal
ou és só lustre moncoso e rude,
feito em vil metal mal polido.
-
Não faz mal, ninguém nega a real,
foste motivo de um poema escrito
em transe aflitivo por alma de poeta perdido.
-
Objeto, hoje obsoleto,
tinhas a claridade no brilho de um belo soneto.
-
Perdeste o brilho-bronze, virtude celestial,
passou...
onde passam, na certa passam onze,
perdendo a majestade ornamental,
virou só desprezível antiguidade de bronze.

Paralelas

Paralelas
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Somos como duas linhas, paralelas,
lado ao lado, um só destino,
a mesma distância,
primícia e preludio,
lado a lado,
começo e inicio
sem nunca encontrar.
Seguiremos assim
num mesmo rumo, cristalino,
cravo e orquídea
floridas num jardim flutuante,
de sonhos
os meus e os teus,
sonhos de mil enganos.
Mas nunca perderemos o passo
seguiremos num só compasso
linhas paralelas
sem nunca se encontrar.

A rosa

A rosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Aquela rosa exalava uma essência tão cheirosa,
e era só uma a rosa naquele jardim,
não existiam outras flores,
talvez por falta de cuidado.
Ao mundo, a rosa exalava uma fragrância,
amorosa,
em um ritmo sossegado, suave compasso.
Da janela, eu observa, a doce e serena flor,
exemplo do mais puro amor,
que a todos contemplava.
Subitamente um viajante do mundo
arranca, sem dó, a rosa do seu haste,
leva embora num segundo
aquela flor tão formosa.
Ficou apenas uma planta mutilada,
triste tom cinza, um contraste,
que eu, surpreso, não pude defender.





quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Os raios de Sol e Serena

Os raios do Sol e Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Venturosos os raios do Sol, amarelados,
pois descem límpidos, e lucidamente
flutuam no ar, e, singularmente,
beijam os seus cabelos aloirados.
-
A energia positiva soma e revigora,
ilumina a natureza, o belo e a mente
de quem, como você, vive em harmonia.
-
Fortalecida, você, brilha em luz, poesia,
musa, diva, amiga, flor e senhora,
alcança a plenitude de ter, por si,
a doce essência, suave encanto em magia,
és pura, Serena, rosa, orquídea ou jasmins,
em flash d'ouros e tons e harmonia.
-
Tua imagem florescente em vida ditosa
demonstra o brilho que és, clara e pura,
feita em amor delicado e doce candura,
exemplo de graça, elegância e formosura.


Só uma rosa

Só uma rosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero só uma rosa,
pode ser uma rosa amarela
viva em roseira de um jardim colorido
em dia de luz em sol dourado.
-
Assim, Serena, lady e tão bela,
te faria a mais ditosa.
-
Nos teus braços eu esqueceria
os descaminhos da vida, tão doloridos.
-
Singela rosa, açucena querida
de todas és a mais bela,
você e vida em minha poesia.
-
Utopia


Insegurança

Insegurança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Criaria um poema diferente,
vazio, mas com as todas as dores da vida.
-
Mundo descomunal, rodeado de tanto mal,
pestilento, com maníacos, cheiros e odores,
onde as flores não rimam com os meus amores,
e, compassivo, vejo tanta gente carente e sofrida.
-
O mundo, o do meu poema, seria feito em mil dores.
-
Pobre do meu poema, triste e transcedente,
não acariciaria a dor de toda esta gente.
-
Seres discretos, simples, insipientes e ignorados.
-
Dormindo, sem acalento, com janelas gradeadas.
-
(Minha rima, sem nexo, está tisnando o inverso?)
-
Não tenho a pretensão de salvar nem o meu verso,
como poderia livrar a torpeza da dor sem esperança?
-
Por isto atravesso em cada verso; medo perverso.
-
Sem a confiança na salvação das estrelas,
objeto ou adjeto, um poema que não faço...
por segurança.


A Vida da gente

A vida da gente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
É verdade que a vida da gente
parece que é mole, mas não é...
é flash de luz incandescente
abrasador, cálido e ardente
que arde impetuoso na mão
feito urtiga ou densa paixão.
-
A vida se corre pra frente,
pra traz quem corre é caranguejo,
não fique dormindo em linda pousada,
pois atras vem muita gente,
ambiciosos, com mil e um desejo,
se puderem te tiram da estrada.
-



Poetar

Poetar...
Poetar, acredito, é simplesmente dizer de forma diferente o que outros dizem de forma cotidiana.
O poeta não é nenhum ser extraordinário que vive ao lados dos deuses, desfrutando do bom vinho de Baco ou ouvindo as liras de Apolo.
O poeta tal como Dante descrevendo o Inferno e os Céus buscando a sua Beatriz, na Divina Comédia; Homero descrevendo o ápice de um amor destruído pela frieza da guerra, na Ilíada ou Bocaccio em seus tênue e bem marcados odes de amor a Musa.
É isto o poetar de um poeta; ter a sensibilidade, tato e a procura pelas luzes divinas da inspiração para abastece-se ardor e paixão libertando o seu lirismo em prol de um mundo melhor, com mais amor.
Não dizer, também, que este mesmo poeta que faz odes e acalento d'amor deixe de, em forma de alerta, fazer um hino ou canção de guerra, denunciando, uma forma injusta deste mundo pequeno, semente de pimenta, habitado por filhotes de hienas. É este o meu penar de poetar ou ser poeta. Sei não, é o meu estilo ver o meu mundo desta forma.
Nunca esquecendo que o poeta, embora muito inspirado, é um ser humano como todos os seres humanos, e, por ser humano, está sujeitos aos erros e acertos, como todos os humanos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O Amor Não Tem Limites

O Amor Não Tem Limites
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Do que a vida me deu, guardei esta mania d'amar sem limites,
ser meigo e sem medo me entregar totalmente
olhar sempre para a frente e apoiar a quem está ao meu lado;
no entanto a vida também me ensinou que quem não está junto a mim
merece, do mesmo modo, um tanto, da minha caricia e atenção,
pois a descoberta dos nossos erros nos ensina a pedir o perdão.
Do que a vida me ensinou aprendi que o amor não tem limites.
-

O Sol No Azul Celeste

O Sol No Azul Celeste
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E agora, aqui, de novo,  o sol,
o azul celeste
e uma janela aberta;
de belo a natureza se veste
e o ar ufana o ambiente,
alivia e aquece,
esvaece o perfume das flores
e a rosa enrubesce;
e são tantos os amores,
amores variados em cores...
e odores.
-
Primores do sol que anela 
e em meiga caricia suspira.
-
A vida é incerta,
todavia abra sempre uma janela,
e mesmo que a rua esteja deserta
mantenha a janela aberta.
-
Hás de saber, delicada Rosa-Flor,
que no ar flutua o amor,
em pólen as belas flores
dinamizam a vida.
-
Divina.
-
E o sol?
O sol é belo,
belo no azul celeste,
passeando e cantando
uma canção d'amor.





A ti mulher agredida

A ti mulher agredida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
A ti mulher que segura a dor forte da agressão,
cometida por quem deveria te dar o devido valor,
investida potente, cruel e repugnante, bestial
de fera algoz, verdugo sem coração, tirano mandão...
e ficas calada, num canto judiada, chorando de dor.
Nem penses que deves dar o perdão a este animal
que te faz pequena, marionete submissa e obediente,
agredindo selvagem e cruel, sem alma nem compaixão.
Esta agressão física e moral te pica o corpo, também alma,
ignóbil e vil tentativa de excluir a dignidade, ser bestial.
Não baixes a cabeça, olhe ao lado, recorra aos parentes
amigos, vizinhos e denuncie a autoridade competente,
fujas do mal, use a força interior de forma contundente,
enfrente a situação denuncie este infame desprezível
tu és forte e valente, tu és gente, covarde é esta animal,
fera perversa, vil e abominável.
==========
(Prefiro nem usar foto neste poema, para não ultrajar alguma vítima) 
- Poeta Sem Talento -
=========
A 1 anos esta poesia esteve em destaque, no grupo. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

E Eu Pensei Que Era Poesia

E Eu Pensei Que Era Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E a vida seguia
em esperança vã, 
quimera e utopia,
um louco e tonto sonhar,
e eu pensei que era poesia.
Mentira! era falso amar.
Adorno e adereços
ornato floreado,
palavras falseadas;
em fruindo eu adoeço,
triste e calado.
E eu pensei que era poesia,
e era só fantasia.

domingo, 18 de agosto de 2019

Vou Te Falar D'Amor

Vou Te Falar D'Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mulher! Hás-de-escutar, que vou te falar d'amor,
não daquele amor pérfido e profano 
que usurpa a alma de quem sofre
amassando, fustigando, golpeando e desonrando;
vou te falar d'amor de quem está amando,
uma vez que o amor não rima com o engano.
-
O amor é sentimento que baliza para o bem,
e o que vem aquém e deve ser só o meigo de ser
e nada mais além.
-
Assenta! Hás-de-notar que o amor transcende o tempo
e vai mais além, distante ou mais a frente,
avante e além mundo;
contudo o amor não desperdiça a harmonia
posto que amar é tecer poesia.
-
Hei! Hás-de-ver que tenho n'alma os traços da vida,
por muitas estradas vistas e percorridas,
 marcas que guardo no peito, doloridas e  extensas.
-
Mulher! hás-de-escutar, que vou te falar d'amor.




sábado, 17 de agosto de 2019

Sonhou

Sonhou
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sonhou com rosas, brancas e amarelas,
As margarida da beira da estrada,
Um lindo sol dourado no céu a sorrir,
A natureza sublime e majestosa,
Diva, A luz do teu olhar tranquilo,
Pedia uma missiva ternura d’amor,
O poeta, boca aberta, perdia o dom
Do som caliente, do ritmo de versar,
Porquê só queria amar

Sentimento Do Amor Total

Sentimento Do Amor Total
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Encontrou um espectro, farrapo em ruínas, deitado na avenida
afirmou estar ciente da dolorida luta que tinhas pela frente
enalteceu com elogios sinceros qualidades não percebidas
vestiu roupa de guerreira, forte, mas envolveu-se suavemente.
-
Quando o mundo deu as costa, o teu amor mostrou-se presente
era contigo o dever de levantar das cinzas aquela alma perdida
se não existisse este sentimento, tudo ficaria sem fundamento,
venceu todas as tuas dores, as amarguras, tristezas e até as dúvidas
-
Nos pés de Santo Expedito um rio de lagrimas sofridas,
mais do que fé no santo consolador era a força do teu amor,
Tinhas consigo a firme vontade de terminar com esta dor.
-
Em cada deslize nas drogas ou bebida choravas a recaída,
mesmo assim não desistia, lutavas incessante, com mais e mais ardor.
Trágico foi quando ti deram a notícia; havia um corpo na avenida.




Aprendi

Aprendi com quem já tinha feito e incorporei n'alma o valor que tem o amor. (Poeta Sem Talento)


Conchavos E Leis

Conchavos E Leis
 Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Houve um silêncio de ideias
e os homens sem sonhos se agigantaram,
arrogantes que são´

Os homens sem sonhos e sem coração
vivem vagando veredas sem fim,
amarrados em conluio e teias,
presos em palavras que fiaram
e depois abandonaram.

Quietude sem paz na mente que mente.

Os homens sem sonhos calados que são
esvoaçam o ventre sagrado,
e ditam mentiras repulsivas e feias.

Na densa quietude da noite calada
os homens sem sonhos ditam
conchavos e leis. 




A Tua Lembrança Venho Do Nada

A Tua Lembrança Venho Do Nada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A tua lembrança venho do nada
ou, talvez, no gesto banal 
de acertar no note a nossa toada,
antes eu tinha um toca disco,
hoje o som vem digital,
A voz do Roberto, a música, 
a magia e a ânsia, outra vez,
nada muda no toque nostalgia
e anelo de novo te ver.
E a tua lembrança venho do nada.


Delicada E Doce Rosa D'Amor

Delicada E Doce Rosa D'Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Faço versos pelo meu torpor,
abalar o desânimo e apatia,
as vezes faço pra ti, Rosa-flor,
delicada, hoje dona da poesia.
-
Tenho o descuido e indolência
de amortizar minhas chagas e dor,
conduto meus odes em harmonia
imundam  a vida em doce sem dor.
-
Delicada e doce Rosa-D'Amor
feminina que em gestos acaricia
a vida sem medo ou temor,
és, sim, leve toque que alivia.
-
Terei o mundo ao meu dispor
versando sereno e sem agonia
és cura ao medo e ao torpor
ode, poema, sonata e alquimia.


Não Há Acalento

Não Há Acalento
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Que pergunta é esta que paira no ar
e, triste queixume em lamento,
busca a carona do vento
para uma resposta buscar?
E sem a oportunidade do momento 
a dúvida aguça em tênue chocar,
ficando gravada n'alma o assento,
suporte de quem nem pode suportar.
Na certa não há acalento
neste medo d'amar.
-

Pensando

Pensando
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Afermente em si os mais preciosos valores do bem. Tenha a consciência que, no universo e na vida, não és o único a trilhar. São milhões de outros, semelhantes ou não, regulares e irregulares; não importa, importa que assim como alguém precisa do teu olhar vigilante tu, da mesma forma, precisa de um alguém.
Nunca, mas nunca mesmo, construa a tua estrada aproveitando as más oportunidades que deveriam serem barradas da convivência decente, entre os seres humanos.
Quem aproveita os mal feitos são os oportunistas vilões, traficantes pedófilos, corruptos, indecentes e antiéticos. Não seja como estes.
Esqueça os maus e viva com os bons.
Ame e respeite a vida.
Paute a tua essência na boa ética no viver, só assim saberás que os bons fluídos estarão sempre ao teu lado.
(Autor; Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento)

Um Lugar Pra Ficar

Um Lugar Pra Ficar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não serei como uma folha,
perdida ao sabor dos ventos
dançado em triste movimento
sem eira para pousar.
Preciso reclamar um pouco de alento.
Sou atento
as coisas da vida,
e vivo o que o dia me dá,
no entanto guardo no íntimo
mil histórias em estradas perdidas;
algumas são cantos,
a maioria são tramas de planto.
Pousei na terra perene
e fiz meu ninho continuo,
Sou garça que esqueceu de migrar,
sou canto ou hino solene,
deixei de lado todas as minhas duvidas
porque no dia e na vida
é preciso ter um lugar pra ficar.

A Pétala

A Pétala
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A pétala da flor que voa ao sabor dos ventos
é a prova da mão de Deus na natureza,
ao acaso, tange o olhar em d’ouro sentimento,
ascende no peito o belo, com tanta leveza,
dança dos afortunados, sublime e tranquilo.
-
A rosa marca com sua beleza,
no entanto a pétala com seu bel estilo,
suave, ao esvoaçar com delicadeza,
gruda aos olhos seu meigo esplendor.
-
Ah, quem dera a formosa rosa
saber que a sua pétala em branda nobreza
eleva a carícia natural em doce lindeza,
voando ao vento tal qual diva princesa.


Algoritmo

Algoritmo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena que vi na tela do computador,
Linda, tal nuvens ao sol no seu nascer,
Giro volúvel; um pedido de amizade,
Olá, aqui estou, pleno em alegria e humor,
Riso que enternece a vida, fraternidade,
Ironia do destino, como pode acontecer?
Todos os caminhos levam ao puro, doce cetena,
Mas o insano do algoritmo soube nos afastar.
Onde andas, delicada açucena?


Antropófago

Antropófago
Autor: Luiz Alberto quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu ficas ai, na escondida,
espreitando cada um na sua vida;
não tiveste criação,
não tens compaixão?

Eu aqui, na rede,
espionado
mas com muita fé.

As vezes eu tenho sede
de te convidar pra um café.

Aceitas, danado?

Não sei porque o mundo
tomou tal rumo
tu, ai, espionando
eu, aqui, espionado.

Tá tudo tão confuso
tu pensas que sabe,
não sabes nada.

Pobre amigo intruso
desarranjado e perturbado
mas não há mal que não acabe
e por mais que nade
fica mais e mais confuso.

Tu fica ai, na espreita,
eu aqui, na rede,
com muita fé,
tu só não suspeita
que eu te as vezes tenho sede
de te oferecer um café.




sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Tal Ninfa Formosa

Tal Ninfa Formosa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Senhora...
tal ninfa formosa que doira as flores
em folguedo e magia mitológica,
tu acenas um gesto, simpatia,
que aos poucos aflora
vivo e ardente, sem lógica,
mostrando a todos, onde fores,
que de amor se vive tranquilo
se canta a vida em festa e poesia.
-
Senhora...
és diva, doce açucena,
teus olhos sinceros revelam valores
teus gestos são simples encanto,
aliviam a alma em doce acalanto.


Alquimia

Alquimia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recôndito no sub do sub da mente,
imerso em águas densas e escuras
ou inerte em arestas e vincos relapsos
que moldam o dia em dengos e rasuras
abrindo o leque descuidado de tudo,
(até o do mais excluso)
em recipientes que guardam a utopia
e outros que na vida retêm achados,
(doces quimeras e ilusões que acuso).
-
Cada ingrediente em sua essência adita
um contorno ou conjunto,
completando a vitrine d’alma com o seu flúor,
em doses caprichadas de ânsia ou amor.
-
Suave veneno ou remédio que adoça,
amortece, deleita e penetra,
mavioso...como elixir que entorpece,
balançando a mente com apraz alquimia
e, apuradamente, cria a minha mais tênue poesia.
-


O Sorriso, O Beijo, Os Homens E Os Animais

O Sorriso, O Beijo, Os Homens E Os animais
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O sorriso e o beijo tornam os homens diferente,
entre si...
e dos animais.
-
Se o sorriso é benevolente
tem, também, aquele que mente.
-
O beijo é de coração,
mas pode ser um beijo de traição.
-
Agora, amigo, nunca é demais
lembrar da sinceridade dos animais.


Poemeto da Apresentação

Poemeto da Apresentação
Autor: Luiz Alberto Quadros, Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nunca faltará, com o meu assentimento,
uma pequena quadra, ou um poema,
na vida levo a via tranquila e serena,
alguns tem pose e outros tem posse,
eu porto estima e não tenho grandeza
sou modesto Poeta Sem Talento!

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Sopro, Voz, Verbo E Luz

Sopro, Voz, Verbo E Luz
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Sublime Amor de Deus
Obra Maravilhosa
Precisa e caridosa
Raio acurado em perfeição
Ornato final na criação
-
Vida...mistério celestial
Ontem, hoje e sempre
Zela por nós, Magistral.
-
Verdade, pureza e essência
Esteio e Fundamento da humanidade
Regente Universal da Bel Ciência
Bendito o teu nome, Senhor,
Onipotente Deus do Amor.
-
Luz Eterna, transcendente e superior
Universal, Mistério e Criador
Zelo com fé, por teu amor.



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...