Tanto Amor E Tanto Dilema
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu gostaria de te lembrar, Doce Doçura,
que tudo que te orna e faz bela por inteira
é dádiva sublime de tua natureza,
e os deuses da mitologia pintam a tua beleza
em quadro ornado em mistica figura.
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És assim; beldade que encilha o universo
e faz do tempo/espaço motivo pra sonhar
e esquecer o caos que engana a relatividade.
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Diz Apolo em seus cantos que és "deidade,
musa aparelhada do doce anseio d'amar".
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Queria te dizer que fracos os meus versos,
não pintam conforme dita o clamor da paixão,
pois trago ínfimo dom para evocar os céus;
e és diva celeste, sendo na utopia o teu lugar.
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Quando tu chegas em espirito sacudindo o ar
eu paro, inseguro por uma dúvida adversa;
"felizardo por ser, mesmo parvo, poeta,
e poder, a custo, tão somente, criar um poema?
ou, escasso não consigo versar a tua altura?
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Vês! Doce Ternura, tanto amor e tanto dilema!
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