domingo, 16 de junho de 2019

Espectros, Sem Rosto e Sem Nome

Espetros, Sem Rosto e Sem Nome 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Há de muito a quem o mal já disse.

Na história Antiga Francesa
no tempo da realeza
voltava o Luiz XV
de sua caçada à cavalgar.

Ele um grande rei sem norte,
medroso que era da morte,
vivia folgado e em bem estar.

No caminho trapilhos em procissão,
espectros, sem rosto e nem nome.

Era um era dois e alguns mais,
moídos a andar
deveriam um morto enterrar.

Espectros, sem rosto e nem nome
-"Para quem?"
Era o rei perguntando a alguém...

A resposta foi fulminante
do mendigo a "Sua Excelência"
-"A um escravo irmão, incansável no mourejar
n'aquele sítio ali distante."

Onde o rei excitava os seus dias a caçar.

Espectros, sem rosto e nem nome.
-"Do que morreu?"
-"De fome."
O rei?
Deu de esporas no seu cavalo.



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