A Cigana No Centro Da Cidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Em clara manha de segunda,
no centro da cidade,
a cigana, de forma profunda,
a minha sorte leu,
em plena verdade.
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Tens a alma imensa
e generosidade profunda,
mas atine; não é como pensas
a vida é corrida
e as vezes a gente afunda.
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Meu Deus! verdade verdadeira,
se encontrei gente interesseira,
tive a amizade de gente companheira.
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Não se apoquente mas não confunda,
nem todo o sorriso é sincero,
nem todo o mundo sorri,
nem todo o mundo é severo.
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Escutei a cigana atento.
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Hoje sou Poeta Sem Talento,
vivo de minha poesia,
mas nunca esqueci a cigana
que clareou o meu dia.
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