domingo, 30 de junho de 2019

Idiossincrasia (Comportamento)

Idiossincrasia (Comportamento)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
O homem, na confluência da sua infinidade, 
reclama para si o status de ser deus,
de si e de outros homens que considere plebeu,
aqueles na parte mais baixa da sociedade.
Este, que se faz rei, perde totalmente a ternura,
conferindo a cada qual um lugar em estrutura.
Mapeados em nicho, espaço ou vulgaridade
seguem os homens sem conhecerem-se a si,
perdidos em suas obscuridade.

sábado, 29 de junho de 2019

A Ti

A Ti
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És sonhos dos meus sonhos! Se és de verdade!
Perfume que acaricia o ar que respiro,
Princesa; em lírios obraste o teu trono luzente,
Os deuses admiram a tua beleza evidente,
Em teus olhos, extasiado me ufano e inspiro,
Assim, vistosa e atraente, doce e deidade... 

O Sonho É Bruma

O Sonho É Bruma
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
O sonho é bruma, mistério ou incerteza,
chega tão de repente e se faz presente,
acaricia com tal intensidade que vira poesia.
Ah, e sonhar com a doce sibila da gente
é ir aos céus por tantas vezes, 
ou desnortear-se e emergir nas profundezas
de uma canção recheada amor e ilusão.
Por ti eu ornaria o mundo em utopia,
comporia aquele poema prometido,
feito em acalento d'amor e coração.
O Sonho é bruma, que vira e mexe vira poesia.

Nem Tudo É Melancolia Desolada

Nem Tudo É Melancolia Desolada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, O Poeta Sem Talento 
Nem tudo é melancolia desolada na vida da gente,
as vezes a alma refresca o corpo e pleiteia um ajuste ameno
que toca por dentro em doce e meigo sereno,
e o espirito esvanece no ar à procura da pura água de vertente
é o amor que toca e se espalha, trazendo consigo a alegria
e a musa, que junto vem em passo miúdo e sorriso largo,
é o complemento deste momento afortunado e tão diferente.
E o poeta, diligente, a compor um poema, que flui em forma de afago.


Ao Poeta Cabe Cantar O Amor

Ao Poeta Cabe Cantar O Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A vida é a vida,
enquanto uns vivem as fartas
outros arrebentam em fome,
e são tantas histórias sortidas,
ao poeta cabe escrever poemas e cartas,
buscando quem sabe um nome.
Cabe ao poeta meditar o universo,
e, rebuscando, pincelar a natureza,
(paisagens, flores e atá a lagarta)
mostrando em tudo a beleza,
em traços, rimas e versos.
Ao poeta cabe a diva endeusar
e realçar seus dotes e encantos.
Ao poeta cabe ter o dom de sensualizar
sem malícia em seu canto.
E a vida segue sendo a vida,
a alguns a alegria, a outros a dor
e ao poeta um canto d'amor.


sexta-feira, 28 de junho de 2019

Epigrama Não Politicamente Correto

Epigrama Não Politicamente Correto 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Pensei em roubar as asas de Ícaro,
aquelas feitas em folhas, penas e mel,
e daria aquele politico vil e não claro,
que promete o paraíso e o céu,
entregando a dor, a tristeza e o fel.
Aquele que aproveita da fome do povo,
para semear o ódio e plantar a revolução,
aquele que diz ser o prometido e o novo,
olhando amargo e com ódio no coração.
E ele voaria pra longe; triste estorvo...





A Sua Beleza Tem Um Toque Diferente

A Sua Beleza Tem Um Toque Diferente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
A sua beleza tem um toque diferente,
linda no ser, no coração e n'alma,
tens um ar extra fino, peculiar...
sei lá, tal sui generis é sua beleza
atributo e gravura da sua pureza
um encanto do poeta no seu versar,
os seus olhos trazem a luz que acalma,
o seu sorriso faz bem ao ser e a mente
-
Se te chamam querida,
o poeta te chama flor,
na certa não és proibida,
importa se sincero é amor.
-
E assim segues livre e airosa,
bela, aprazível e agradável,
sincera, serena e amável;
és divina, admirada e formosa.
-


quinta-feira, 27 de junho de 2019

És Doce, És Amada

És Doce, És Amada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, O Poeta Sem Talento 
Rainha, sibila ou fada?
És, bem si, flor...
Aquela flor que perfuma o ar
meiga, singela e amar
a rosa branca d'amor
a rosa amarela que ensina a amar.
Tens consigo a bela toada
de uma delicada canção sem dor,
és brisa fresca a beira-mar,
Rainha, sibila ou fada?
És doce, és amada.




Deslizes

Deslizes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu te amo com quem ama a embriaguez
e foge de si, mesmo que por instantes,
e, ti amando assim, 
vivo em uma ilusão taciturna
pobre opressão vil e soturna,
que trago n'alma sem direito e nem pudor;
és o vinho que avermelha de carmim a tez
és o fruto de um poema escondido,
és o amor, tudo de bom e de mal,
só que amor real, não amor fingido.





Um Poema Para Ser Belo

Um Poema Para Ser Belo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Não creio que o poema deva ser longo para ser belo.
-
Não creio e perjuro,
por ser ilusório, irreal e fingido.
-
O poema deve ser puro,
aberto, leve e sincero;
escrito em cuidado, apuro e esmero.
-
Palavras que, soltas aos ventos,
formam um singelo libelo
ou um simples acalento.
-


Queres Saber Porque Escrevo A Ti

Queres Saber Porque Escrevo A Ti
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Queres saber porque escrevo a ti
tais poemas amorosos e sinceros?
Põe a mão no coração colibri,
que dança alegremente em flores,
- pássaros-do-paraíso inocente -
- preciosa sibila doce e encantada -
tens a alma doce em candura
e trazes consigo o meigo onde fores,
és pétala de rosa pura e perfumada
amiga do coração; és gente!


quarta-feira, 26 de junho de 2019

Procuras Por Toda A Parte E Verás (Filosofando)

Procuras Por Toda A Parte E Verás (Filosofando)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nada está morto de verdade,
tudo muda, esta é a realidade,
o universo em mudança contante,
o que agora é não é mais adiante,
pouco se sabe desta controversa.
-
A folha que cai apodrecida
parece jaz e sem vida,
toca a areia fina e úmida
e inicia um novo ciclo da vida.
-
É realidade compacta,
não é realidade perversa.
-
O universo é um equilíbrio de forças.
-
Forças complexas e inversas;
aparentam não ter nexo,
mas abundam em harmonia
e sincronia.
-
A nossa avançada ciência
está longe de explicar tais coincidências.
-
A gravitação, o pensamentos, o etéreo desconhecido.
-
O homem na sua natureza,
desconhecido em si,
inimigos ou amigos de si.
-
Procuras em toda a parte
e verás
(Ó Meu Deus, tanta arte)
a montanha muda
e muda dormente
ao sabor do vento 
que sofra constantemente.
-
Procuras por toda a parte
e verás.
-
E depois de mudado
nada mais volta ao que era antes,
já foi realizado...
e a vida segue adiante.
-


terça-feira, 25 de junho de 2019

Festa Junina

Festa Junina
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Corre pula brica e corre
entra logo nesta roda
entra na quadrilha, 
é a quadrilha da alegria
é tudo riso, é tudo alegria,
vamos amigos
é festa junina
brinca menino,
brinca menina
é tudo riso, tudo alegria
corre, pula, brinca e corre


domingo, 23 de junho de 2019

Sem Dor

Sem Dor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O amor que sinto não depende de mim,
do dia, da flor ou de um poema,
é sentimento em chama sem fim,
ardência consistente, viva e extrema.
Amar porque o amor só faz o bem
não importa o que diga o mundo
amar claro, simples e profundo,
pouco amor é bobagem.
Há de se perder na estrada d'amor,
respirar o perfume da flores
e no futuro lembrar de todos os amores
sereno, feliz e tranquilo; sem dor.

Amando e Seguindo Em Frente

Amando E Seguindo Em Frente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não mais do que de repente eu pensei em você,
saiu do nada, como se eu estivesse perdido
ou emaranhado em outra dimensão, abduzido
por criatura celeste do mal, e sem saber porque.
-
Não mais do que de repente estava sem o doce
que eu tinha guardado em mim, iludido,
tropecei à frente da própria dor, desvalido,
duas lágrimas rolaram a dor fria que amolece.
-
Compreendi, então, que tudo passa; até o amor.
Compreendi que os pensamentos fazem chorar.
Compreendi que apesar de tudo a vida segue.
-
Deixei de lado o medo que a muitos persegue.
Mesmo sofrendo não vou deixar de amar.
Amando e seguindo em frente, Serena Flor.




Tanto Amor E Tanto Dilema

Tanto Amor E Tanto Dilema
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu gostaria de te lembrar, Doce Doçura,
que tudo que te orna e faz bela por inteira
é dádiva sublime de tua natureza,
e os deuses da mitologia pintam a tua beleza 
em quadro ornado em mistica figura.
-
És assim; beldade que encilha o universo
e faz do tempo/espaço motivo pra sonhar
e esquecer o caos que engana a relatividade.
-
Diz Apolo em seus cantos que és "deidade,
musa aparelhada do doce anseio d'amar".
-
Queria te dizer que fracos os meus versos,
não pintam conforme dita o clamor da paixão,
pois trago ínfimo dom para evocar os céus;
e és diva celeste, sendo na utopia o teu lugar.
-
Quando tu chegas em espirito sacudindo o ar
eu paro, inseguro por uma dúvida adversa;
"felizardo por ser, mesmo parvo, poeta, 
e poder, a custo, tão somente, criar um poema?
ou, escasso não consigo versar a tua altura?
-
Vês! Doce Ternura, tanto amor e tanto dilema! 
-


sábado, 22 de junho de 2019

Sem Males E Sem Dores

Sem Males E Sem Dores
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vergo meu peso em silabas mal postas
são ciladas, bem sei, e temo a resposta,
tu há de ver minh'alma lá no fundo,
o poeta homem, em desnudo,
cantando um simples poema;
em recheio os seus versos,
seus anseios e os seus problemas.
-
Depois de tudo, confusa, 
verás que não há um só dilema,
deixei correr a pena, ora em flores,
em simples poema, és a musa
em singela poesia; sem males, sem dores.
-


Os Maus Versos

Os Maus Versos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Veja!!! os meus cantos são singelos,
neles coloco minha verdade, meu coração,
traduzo o que penso,
as vezes, até um segredo
e são tão simples e sinceros,
mas, confesso, meus doces e caramelos,
ditos do meu coração.
-
Há quem diga que um poeta esmera
e sofre ao desvanear em uma quimera;
eu digo;  escrevo só e sem dilema,
ao som de uma música estrangeira.
-
Importa, querida e doce ternura,
se no meio vier um inverso,
mau verso, em desatino?
Se, honesto, feito em candura
e mostra um universo
de quem fez de ti o seu destino?
-


Um Canto A Esperança

Um Canto A Esperança
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu tenho cantado a esperança
em belas canções (et de l'amour),
todavia não basta serem lindas,
há de haver sempre um certo glamour,
em elegância te elevo mais ainda,
fascínio por ti, doce ternura,
és tranquilidade, meu posto bonança,
sorriso meigo em tanta brandura.
-
E os ventos sussurrantes e sibilantes
em doidas fantasias; aspirantes
em louco sonhar quimeras d'amor.
-
Tens a graça de um doce anseio
utopia distante, tão brando devaneio.
-


Desta Louca Poesia

Desta Louca Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Desta louca poesia
tirarás os traumas do tempo
e mergulharas 
em suave nostalgia.
Esqueças da vida e da agonia,
nem penses em métrica,
deixas fluir
é ritmo lento e constante,
traz a alma paz e harmonia.
um mundo novo a surgir
nesta louca poesia...


De Amor, Sereno E Plácido, Eu Preciso

De Amor, Sereno E Plácido, Eu Preciso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
De amor, sereno e plácido, eu preciso
não daquele vulgar e sofrido,
posto que n'alma emotiva paira o receio
que voltem tempos em tormentos vividos
em guerrilhas e azedume e sem devaneio.
O homem não vive sem a esperança,
é certo e tenho dito.
Bem que m'importa ouvir o mundo,
sentir o perfume das flores
olhar as estrela, a lua e o infinito,
tocar a tua alma doce e fecunda.
De amor, sereno e plácido, eu preciso.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

O Carrasco

O Carrasco
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu cujo a existência toda foi até aqui uma mera quimera,
desimportante, comum e, porque não dizer simplesmente banal?
Ah, Vais ver finalmente o que é ser uma densa realidade.
A areia é fina no vasilhame da insidiosa e assassina ampulheta.
Estarás como sempre quis em cena e fora da triste e vil esfera,
recairá sobre os teus ombros o peso e a desonra do gesto final,
o juiz te nomeou o carrasco da guilhotina, esta será tua verdade.
Saia agora da história, quem fica é a Maria Antonieta!

Canção da Tarde

Canção Da Tarde
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quis a tarde de longa cantar
uma triste canção ao sol amarelo
e sem delongas e nem tardanças
a tarde se pôs a tocar uma toada lenta
que alenta o verde natura, 
pura melodia, oscila em brandura,
no ar e dentro d'alma atenta...
e nesta tarde não venta.


O Mar Sonhava

O Mar Sonhava
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O mar sonhava o sonho da caravela
que singrava rumo ao desconhecido.
Vento norte, destino sul...
Seria o mar azul,
pedaço do céu a descansar?
Ou devaneio profano de quem pensa em uma  moça donzela?
Um almirante, herói sem sorte,
no balançar do barco,
pensamento vulgar...
Um fado triste no coração;
sua paixão.
O mar azul desmedido em grandeza;
doce sorte atroz em sua beleza...
suntuosa e fausta...é a natureza
e tão longe de quem mais amava.
E o mar? O mar sonhava...


quinta-feira, 20 de junho de 2019

Pensai

Pensai
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ó vós que tendes o intelecto são
e não se afastam do bem e da Justiça,
porque o Bem foi a Divina Criação
e rege os princípios de ética, bondade e amor
segundo os valores norteados pelo Criador,
e a Justiça só é justa se a todos for igual,
dentro da lei de direito legal e da razão,
de acordo com os imperativos celestial;
pensai a cerca dos nossos dias de agora,
refleti a cerca do dias que nos antecederam,
procedes de acordo com a vossa prudência,
não te amesquinhas na lida, labora,
para que feliz a herança dos nossos sejam
e estejamos, todos, em paz com a consciência.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Soneto do "Assim Eu Descrevo Você Neste Poema D'Amor"

Soneto do "Assim Eu Descrevo Você Neste Poema D'Amor"
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque os seus passos são firmes e seguros,
e o seu corpo em talhe delgado é tudo de belo
em brilho elegância e glamour; lascivo anelo.
Suas mãos acalentam e protegem; muito eu procuro.
-
O seu rosto rosácea em tez querubim d'ouro,
emitindo um sorriso claro, virtuoso e singelo,
sua narinas são finas e arrebitadas e o meu zelo
é ver você linda e feliz, no agora e no futuro.
-
Os seus ouvidos escutam apelos e ditos de fervor
d'um mouro ardente, (nos seus olhos encantado),
vibra o seu coração com estes belos hinos.
-
A sua alma, em toque celeste e divino,
é o destino do meu coração fiel e apaixonado;
e assim eu descrevo você neste poema d'amor.




Ame a vida!

Ame a vida!
Importa sonhar!
Importa sorrir!
Importa ter fé!
Importa amar!
Importa você!
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
👑🌷🍀🍫🎻✍️🇧🇷

terça-feira, 18 de junho de 2019

Assumi; Sou Poeta

Assumi; Sou Poeta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E eu, escravo confinado,
algemado em aço,
iletrado,
confuso e amedrontado,
rude em pensamentos,
sem prata,
e sem importância,
na dobradura do tempo
afinei os meus pensamentos
em firme coragem 
de busca em ganância,
leal e sem malandragem;
decidido e atento
saltei pra fora da esfera
e fiz-me profeta 
de outras eras.
Agora vou perene,
vou além do que se projeta,
embora sem talento
assumi; sou poeta.


O Acaso e o Ocaso

O Acaso e o Ocaso
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Muito se pode esperar do tempo...
e do acaso,
se o ocaso não estiver ao lado,
posto que o inesperado é a fortuna e sorte,
se distante do ponto final e da morte.
A sorte do acaso é estar afastado do ocaso.


Amar Um Amor Vivo E Cheio De Vida

Amar Um Amor Vivo E Cheio De Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sol!
Ó Sol que no céu anil assiste
a praia, (azul também é o mar),
as pedras coloridas, o farol,
o belo viveiro natural 
e a sereia n'areia a dourar.

Diva!
E a diva, ó sol amarelo,
que dança o torso em talhe esbelto,
esvoaçam aos ventos os cabelos,
dourados e belos!

Amar!
Todavia um amor que tenha vida;
vida, sonho e utopia
na plenitude de sua realidade.

Deusa!
A deusa seduz,
ó astro celeste radiante em luz.

Seduz!
Excita e clareia o dia,
em doce agrado e docilidade,
um dia em suave poesia.

Vento!
Corrente em brisa delicada e leve,
tal gracioso devaneio
ou ameno enleio
que vem pausar em seu seio,
prazer e encanto...

Musa!
A divina, tal rosa,
que o poeta deseja tanto
fundir em liras e cantos,
adormecida nas rochas.

Amar, ó Sol!
Amar,
um amor sem delírios sofridos
em mente denegrida,
com medo e padecido.

Amar um amor vivo e cheio de vida.



domingo, 16 de junho de 2019

A Cigana No Centro Da Cidade

A Cigana No Centro Da Cidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Em clara manha de segunda,
no centro da cidade,
a cigana, de forma profunda,
a minha sorte leu,
em plena verdade.
-
Tens a alma imensa
e generosidade profunda,
mas atine; não é como pensas
a vida é corrida
e as vezes a gente afunda.
-
Meu Deus! verdade verdadeira,
se encontrei gente interesseira,
tive a amizade de gente companheira.
-
Não se apoquente mas não confunda,
nem todo o sorriso é sincero,
nem todo o mundo sorri,
nem todo o mundo é severo.
-
Escutei a cigana atento.
-
Hoje sou Poeta Sem Talento,
vivo de minha poesia,
mas nunca esqueci a cigana
que clareou o meu dia.
-


O Amor Ao Deus, Nosso Senhor

O Amor Ao Deus, Nosso Senhor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amor que abriga e contagia,
solução aos males da vida,
consolo na noite mais fria,
quando Deus está n'alma sofrida
um acalento em doçura,
doce ternura,
conforto e alivio .
-
De que valeria infinitas riquezas
e a natureza
com toda a sua natureza
sem o amor divino no coração?
-
Andarei, sarraceno caminhante,
por todas estas estradas
e na minha caminhada
levarei comigo a fé de viajante,
pois se vivo a vida que vivo
é graça ao amor
ao Deus, Nosso Senhor.
-


Espectros, Sem Rosto e Sem Nome

Espetros, Sem Rosto e Sem Nome 
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Há de muito a quem o mal já disse.

Na história Antiga Francesa
no tempo da realeza
voltava o Luiz XV
de sua caçada à cavalgar.

Ele um grande rei sem norte,
medroso que era da morte,
vivia folgado e em bem estar.

No caminho trapilhos em procissão,
espectros, sem rosto e nem nome.

Era um era dois e alguns mais,
moídos a andar
deveriam um morto enterrar.

Espectros, sem rosto e nem nome
-"Para quem?"
Era o rei perguntando a alguém...

A resposta foi fulminante
do mendigo a "Sua Excelência"
-"A um escravo irmão, incansável no mourejar
n'aquele sítio ali distante."

Onde o rei excitava os seus dias a caçar.

Espectros, sem rosto e nem nome.
-"Do que morreu?"
-"De fome."
O rei?
Deu de esporas no seu cavalo.



O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...