Um Poema Parnasiano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Nos tempos ilusórios da vida transitória
corroí minha mente pensando em ti,
eras a magnifica deidade que acalentou um sonho e, também, a burla perdida.
Não cooptei dissabores atoa no fusco fado da minha história,
embora traga marcas e cicatrizes de amargos que sofri
não compadeci minh'alma poeta em oposto a sorte de tal sina não tida.
Em quadro mosaico arcaico e parnasiano dos pensamentos meus
ti fiz diva celeste, sibila dos montes em verdes e tão belas flores,
mimosa que és em beleza esbelta com os cabelos d'ouros aos vento
acalentando meu ego profano que, obcecado, insistia na noite fria um poema para ti;
e eras assim deidade ou diva diferente, posto que traduzia os meus amores
em ritmos e tons de música celeste e a letra do mais belo poema sem dor.
Foste, por vezes, o Sol do meu dia radiante,
a estrada perfumada pelas mais belas flores,
a soberana do clã em sereno domínio d'um sarraceno errante,
as luzes do infinito em mistérios
ou simplesmente um voo de colibri.
E eu te vi como inocente Donzela ou, quiçá, a mais bela e honrada Lady feita d'amor.
Teu quadro ornado em rosas, margaridas e hortênsias encontra-se aqui, n'alma,
pois outra musa mais graciosa, linda e elegante na certa, pra mim, não vai mais existir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário