Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vejo-te tão bela, refinada e deslumbrante,
com um nítido sorriso tranquilo nos lábios
vertendo em corpo e alma, sem advérbios,
una e notadamente, em especial, pujante.
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Tens aquele jeito ou traço sui generis rasante,
que apreende para si todo o sentir dos sábios,
que desnudados do saber te glorificam em vazios,
posto que perdidos na tua beleza natural estonteante.
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Gostaria de aclamar ao Sol para que, singularmente,
alie-se aos eruditos, arredando-lhe um pouco de esplendor;
aos parvos, eu pediria que versassem doce e suavemente.
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És aquela diva que me apraz e faz sonhar, admito,
porém és como uma balsa em mar arrebatador,
queria-te por seres bela, e por seres bela...hesito.
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