quarta-feira, 24 de abril de 2019

O Poeta Não Seria Um Aquém Perdido

O Poeta Não Seria Um Aquém Perdido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Sei que não seria demais,
abrir o word do computador
ou mesmo pegar a caneta e o bloco amarelo,
e escrever um poema sem dor;
um poema vertido em anseios e anelos,
emaranhado mil frases d'amores,
e talvez, em dúvida, perguntasse se o belo
está simplesmente em não querer demais.
Poema rico e singelo,
pois a sua riqueza está na palavra d'amor.
Um poeta, bem sem, vive no mundo da lua,
colorindo a utopia com um arco-íris;
pena que sofre, chora e não recua;
na mente vai de Roma a Páris,
de São Paulo ao Chuí,
e em traços marca o doce e o ameno.
Pobre guri; travesso e extraviado,
percorrendo um mundo sortido,
procurando um amor colorido.
E brinca feliz com a esferográfica;
poeta vivido
poeta sabido
e sofrido;
poeta traído
e dolorido,
outro o poeta poderia ser sido
mas, poeta fluído,
não seria um aquém perdido.
E...era só um poema.

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