segunda-feira, 29 de abril de 2019

Eterna Namorada

Eterna Namorada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque tu és humilde
e traz consigo um buquê de flores
em cores d'amor brando em ternura.
-
E assim, meiga c'as faces rosada,
encanta a alma, brinda e me ilude,
diva, beldade, rosa ou fada,
mil beijos, carinhos e amores.
-
Teus olhos em viva doçura
inspiram os versos diligentes;
'és um sol á nascer,'
'és poema efervescente,'
'da vida és o combustível',
'da alma a razão do ser e ter'
esta imensa vontade de viver.
-
No jardins em cores
a mais belas das flores.
-
Perfume em alva brandura;
suave, doce, bela e delicada.
-
Aquela por demais tão pura,
minha eterna namorada.
-




sexta-feira, 26 de abril de 2019

É simples e está escrito

É simples e está escrito
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sonho tão leve que é a vida
esvoaça no ar, tal pluma,
incoerente e perdida,
obscura em névoa e bruma.

Cabe ao coração ajustar
a anarquia que desalinha
e entrava a alma abatida,
que fica na beira da estrada
confusa em triste penar.

Alinha, alinha, alinha...

Grita forte o mister órgão;
e tenta a todo o custo alertar;
"a vida não é poeira ao infinito".

"A vida é feita de paixão,
é preciso aprender a amar;
é simples e está escrito."



quarta-feira, 24 de abril de 2019

O Poeta Não Seria Um Aquém Perdido

O Poeta Não Seria Um Aquém Perdido
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Sei que não seria demais,
abrir o word do computador
ou mesmo pegar a caneta e o bloco amarelo,
e escrever um poema sem dor;
um poema vertido em anseios e anelos,
emaranhado mil frases d'amores,
e talvez, em dúvida, perguntasse se o belo
está simplesmente em não querer demais.
Poema rico e singelo,
pois a sua riqueza está na palavra d'amor.
Um poeta, bem sem, vive no mundo da lua,
colorindo a utopia com um arco-íris;
pena que sofre, chora e não recua;
na mente vai de Roma a Páris,
de São Paulo ao Chuí,
e em traços marca o doce e o ameno.
Pobre guri; travesso e extraviado,
percorrendo um mundo sortido,
procurando um amor colorido.
E brinca feliz com a esferográfica;
poeta vivido
poeta sabido
e sofrido;
poeta traído
e dolorido,
outro o poeta poderia ser sido
mas, poeta fluído,
não seria um aquém perdido.
E...era só um poema.

sábado, 20 de abril de 2019

O mundo de todo o mundo

O mundo de todo o mundo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se um dia olhei para a minha verdade
me descobri poeta e fui poetar
meu mundo era diferente de todo mundo,
o mundo de toda esta gente,
que fica de lado ou de frente,
perdido no mundo sem nada para olhar.
-
E eu, poeta e sonhador não queria
este mundo para a minha realidade,
não era o mundo do meu jeito d'amar.
-
Não me apresse,
tenho um mundo pra falar,
e todo o tempo do mundo
posto que minha pressa não apressa o mundo.
-
O meu mundo que é verde amarelo
nas nuances e perfume...de todo mundo.
-
Perdido, vaguei só no mundo,
a procura de um ombro ao lado,
e, juntos, a gente, com outra gente
e um mundo pra construir,
o mundo de todo o mundo.
-

domingo, 14 de abril de 2019

És um anjo que em sonho me apareceu

És um anjo que em sonho me apareceu
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
És um anjo que em sonho me apareceu,
e eu, confuso, perdi-me em devaneios,
fluindo meus desejos em medos e enleios,
perplexo para a vida, pois, surpreendido,
compreendi que já não mais era "eu".
-
Dilema que desorienta e abala o poeta,
marcando o traço em linha confusa
que no amarelo grita forte; és seleta.
-
Pecaminoso amor ladino, leigo e pagão,
que inflama no peito a luz viva e herege
remodela e marca o denso d'alma e coração;
perfume em flor de amor que não se elege,
mas chega de seco irônico e zombeteiro.
-
És tu, sim. És tu, sim; quem marcou, dileta,
e agora no amaro acorde da alma picante,
em versos traçado e poemas marcados,
o poeta confuso sabe; nada será como antes.
-
És um anjo que em sonho me apareceu,
tomou conta d'alma minha e, poeta em desvario,
peregrino na tua direção em doce calvário.






quinta-feira, 11 de abril de 2019

Integralismo - ensaio

O Integralismo (ensaio)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves
Integralismo foi uma doutrina conservadora surgida no Brasil entre os anos de 1932 e estendeu-se até 1937.
Este movimento almejava fortalecer cultura e tradição defendendo uma união entre o Estado e Família na busca da preservação dos princípios éticos, religiosos e morais em busca da ordem e da paz na sociedade e por defender estes fundamentos o movimento integralista entrou em choque com o comunismo e doutrinas de esquerda e foi considerado um movimento ultra nacionalista e de direita, e há quem identifique o integralismo com o fascismo.
O Movimento Integralista começou a nascer em 1932, durante o Governo de Getúlio Vargas.
Plínio Salgado foi o fundador do Movimento Integralista no Brasil.
O Integralismo defendia a propriedade privada, o resgate e o fortalecimento da cultura brasileira, a valorização dos princípios éticos e morais, a religião cristã e o combate as ideias marxistas.
Marcou muito o integralismo os símbolos, vestimentas, rituais e iconográfica, (conjunto de ilustrações) e para isto possuíam uniforme próprio e bem característicos, (camisas verdes com o simbolo integralista na manga), tinham ainda a saudação "Anauê", provinda da língua Tupi e significa "você é meu irmão", a bandeira do movimento tinha a letra Greco"Sigma" que significa a soma dos valores.
Há de se saber que o integralismo adotava rituais próprios para quase tudo; casamentos, enterros etc etc
Tinha, ainda, o seu próprio código de conduta com vários tipos de transgressões(apresentar-se bêbado em publico, entrar onde tivesse superior do movimento sem a permissão)
Ainda, o integralista devia sempre ter a mão a sua camisa do uniforme, para vestir se preciso. Todavia não poderia entrar na delegacia de polícia, preso, com o uniforme. Somente entraria de uniforme se a prisão fosse politica.
A ação integralista deixou de existir em 1937, ao tentar um Golpe de Estado e foi derrotado pelo Regime Vargas, que decretou logo em seguida o Estado Novo, uma cruel ditadura que é pouco divulgada, acredito.
O movimento integralista deixou o seu legado, porém eu desconheço se existe algum movimento parecido com o integralismo no Brasil, hoje.
(Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento)





quarta-feira, 10 de abril de 2019

Guria da Poesia - Homenagem

Tens a beleza natural da alma transparente em vertente de manhã serena em primavera colorada. És divina dádiva de Deus aos que procuram cantos e encantos d'amor em traços de esperança e também de saudade. És mestre líder e guia; amiga; em traços compõe um verso sem dor, hino d'amor; Guria da Poesia.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Justiça - Pense nisto...

Pense nisto...
Não é preciso perder a suavidade d'alma, a brandura no olhar e a delicadeza do ser, para deixar de ser condescendente com o mal feito; basta ser racional e razoável para agir com justiça, entregando a cada ser o troféu por seus acertos e exigindo a justiça aos que, por desvios de conduta, praticaram o mal feito.

domingo, 7 de abril de 2019

Te Amo

Te Amo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens nos olhos a paz,
poemas e a luz da utopia
teus passos firmes, plenos,
fortes, completos e audaz
descobrem o valor de cada dia
de modo tão sereno.
Tudo é sonho, quimera ou fantasia,
abate meu corpo e tira minha paz,
caminho, canso e mão paro, pois aceno
encontrar explicação, não teoria,
do motivo que me faz tão pequeno
diante de um sentimento tão tenaz.
Não sei se é do destino esta ironia
a obrigação de beber tal veneno
te amo até o funda d'alma, amor voraz,
reclamo, mas és a razão do meu dia.

Olharei suavemente no teus olhos

18:39 08/09/2018
Olharei suavemente nos teus olhos
Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olharei suavemente os teus olhos,
profundos e intensos,
adornados de todos os segredos
que embelezam o mundo;
os largos e os condenso,
os claros e os obscuros,
os lógicos e os inconsciente,
os legítimos e os incoerentes,
os coesos e os desconexo,
pois no brilho dos teus
flutuam enigmas e segredos,
vertidos em flash reluzentes
que esvoaçam no ar delicadamente.
-
E tu será para mim tal graciosa flor,
que adoça a vida em doce deleite,
encanto, enleio e arrebatamento.
-
És chuva fresca em dia de primavera,
és verdade, lisura e sinceridade,
trazes no peito os mais belos sentimentos,
e a clareza de ser distinta e transparente.
-
Dona de si, caricia e flor
deusa da vida, d'alma e d'amor,
em teus olhos encontrei meus anseios,
na tua boca perderei meus receios.


sábado, 6 de abril de 2019

Amaria-te

Amaria-te
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amaria-te,
Sem medo, sem temor,
Desbravando o teu universo,
O amanhã não nos pertence.
-
Docemente,
Eu, tu e o amor,
Traço, liame e verso,
O amor é evanescente.
-
Coerente,
Volátil no etéreo sem dor,
Esvoaçando em universos,
Coeso, em sonhos e diligente
-
Ter-te,
Sem ilusões e sem pudor,
Sem traumas ou reversos,
Amor doce, profano e insurgente.
-
Amaria-te...




No Juízo

No Juízo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Na hora derradeira da essência minha,
Meus pensamentos devastarão as distâncias,
Tudo no Juízo valerá, nada será picuinha,
Com a alma leve e complacente,
Eu sempre tive oportunidades,
Porém, vago e dolente, 
Muitas perdi, outras venci.
Verdade...
-
Na vida calejada nada guardo de rancor,
Percorri múltiplas e variadas instâncias,
Ganhei amigos e flores; inimigos e pedradas,
Fui bom, outras vezes mal; o Supremo aferirá.
-
Se deixo saudade na certa nem sei,
Se arrepender de algo, do amor nunca será.
-
Ah, de amar nunca arrependerei...




-

Eu sou aquele cativo

Eu sou aquele cativo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu sou aquele cativo afeito que traz em si
A flama airosa de desvanear em um alento,
Um gentil e afável sentimento, em traços, por ti;
Meus versos são simples ditos de um poeta sem talento.


Incidência

Incidência
Autor: Luz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove chuva fina, inicio de primavera,
Parece que amaina a vida, deveras,
Em essência única e comovente.

A fragrância das coisas penetra na gente.
Tem aquele frescor inicial de luz incipiente,
Parece que a Doce Estação chegou c’amor.

A brisa em alento deixa n’alma um estupor,
Parece que a vida se esmaece ou desmaia,
Acalentando consigo a saudade do ar da praia.

Teus cabelos oscilam ao sabor dos ventos,
Trazes no olhar angelical fluídos em sentimentos,
Serena Divina Flor de meus lamentos e cantos.

O Sol no azul celeste brilhará com o seu encanto,
Iluminando  após a passagem da chuva delgada,
No momento, cativo,  pensa em si, preguiça e nada.

Não sei como o encontro da brisa afeta a essência,
D’alma de quem ama flamante as luzes primaveril,
Deixando-o com o âmago em doce confluência.

Sei que não é pura e mera incidência,
Este canto d’amor sublime e febril em harmonia
Nesta junção de chuva, brisa e uma poesia.


  



Hacker do Mal

Hacker do mal
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Se tu queres,
Fazer o que não convém
Ó ser do mal,
Por não seres do bem,
Entenda, não faz mal,
Teu destino é certo,
É bem além
Daquele monte
Em vil e triste deserto.
És hacker, só
Comerás mal e indigesto
Do podre e do pó.
-
Está escrito
E tenho dito.

Poema dedicado a amiga Jusara Saidelles

Poema dedicado a amiga Jusara Saidelles
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amiga; tu tens nas veias o sangue colorado,
Vermelho, forte e nunca apaziguado.
-
A tendência e o temperamento vencedor
Em laços airosos de sonhos, ditos em amor.
-
Tua estrada é norte de luta sem par,
Tempero fraco jamais; em forças és impar.
-
Sem medo enfrentas  o mundo,
E segues assim; passo firme e profundo.
-
Na robustez da tua alma guardas a pujança
Resistência própria, pois tens consigo a liderança.
-
E, amiga, no resguardo de toda esta firmeza
Acalenta em si, a formosura e beleza.
-
Teus passos, acessos em centelhas de bravura,
Trazem junto bruma leve, cândida e pura.
-
Teu sorriso enternece os mais duros de coração,
Pois sabem que tua busca é pelo bem de cada irmão.
-
Então aqueles que te criticaram tão arduamente
Caem em si; és pura, simples e diligente.
-
Na maciez de teu jeito tênue e delicada
Uma mão forte e poderosa em alma de fada.
-
( Poema dedicado a amiga colorada, que não abrindo mãos de seus ideais políticos, segue airosa e aprazível no coração de seus amigos. Jusara Saidelles)






Amar é viver

Amar é viver
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Enchi de sonhos minhas mãos vazias,
era jovem, forte, crédulo e confiava;
feliz e tranquilo; vivia e sonhava;
momentos que tive em devaneios e utopias.
-
Corri o mundo, levei junto a poesia;
fingindo em devaneio eu andava,
no outono da vida a alma não geava.
Sorte ingrata; só e amando em agonia.
-
A verdade é uma triste palavra
e eu preso na minha estupidez,
não conseguia compreender.
-
Coração que não gera o amor lavra
a tristeza n'alma e rouba a lucidez.
Poeta, não esqueça; amar é viver.

 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Eu e Tu, Tu e Eu; Somos Fortes

Eu e Tu, Tu e Eu; Somos Fortes
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu, só, sou frágil e fraco;
tu, só, és denso e opaco;
ele, só, assiste demoníaco.
-
Unidos...eu e tu, tu e eu.
-
Juntos somos blindagem;
eu e tu, tu e eu,
firmes e com coragem;
eles, aturdidos, fogem.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Coral

Coral
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Coral azul
Vida e mar
Calmaria n'alma
Suave em doce sonhar
Em norte sul
Acalma
A alma
Que sabe amar.

A Vida




A Vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Que seja doce, como leite condensado
Que tenha aventura, como andar na boemia
Que tenha amor puro, amor de namorado
E uma pitada de pimenta, sem malícia

Ponto Final

Ponto Final
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Ponto final. Adeus. O fim estava previsto.
Não seria de assustar se não fosse o breu,
que chega e mata todos os sonhos meus;
todavia, companheiro da dor, o fim existe.
-
Cada folha que cai em tempo imprevisto
é a absorvição da noite em dito Morfeu
atrevida. Basta. O dia findou-se escureceu.
E não mais haverá um amanhã, insisto.
-
A música que abrandou a vida agora é triste
e mitiga manso no coração de quem, sincero,
se condói e apieda, do existindo cru e hirto.
-
Lá fora um cão sem dono ladra forte e persiste;
é procura de um novo dono? Começar do Zero?
Ponto. É o fim. O termo. Adeus. Eu advirto.
-

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...