Soneto do Poeta e do Alecrim
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O dia em que encontrares a saudade
dê-lhe um abraço e pergunte por mim,
aqui, distante de ti, tal rude alecrim,
em rua de chão duro e pouca umidade.
-
Não ligues para minha dor, é a vaidade
ou, quiçá, a ilusão do exílio sem um jardim,
devaneando com uma gota de orvalho em mim
e cantando meus versos em herética fidelidade.
-
E te serão estes versos a prova do juramento,
aqueles que um dia te fiz em velado segredo,
e bens sabes são odes eternos e não momento.
-
Meu canto suave, efetuado, meigo e sem medo,
é igual ao perfume do verde alecrim ao vento,
e os meus versos e o aroma serão o teu acalento.
-
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Brega
Brega
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Confesso;
sou do milênio que passou
falo e não messo;
se dizem excêntrico;
eu olho, rio e futrico;
poeta de outrora,
cheio, soberbo e nanico,
que escuta brega
c'as faces em lírios,
a alma que chora
e ainda se apega
em doce delírio
á falar coisas d'amor.
-
Meu texto é elétrico
e anela o paladar.
-
Vilão
que diz "extravagante"
é por medo d'amar.
-
Eu falo de coração,
olho nos olhos sincero,
sou rude e parvo, mas galante
tal cavalheiro andante
que a donzela quer salvar.
-
Ao menos é isto que espero.
-
Confesso
e não nego, nem messo...
n'amar sou alfa e omega,
inicio e fim,
sol em belo jardim.
-
Digo,
não ligo e nem modero.
-
Eu pego na mão,
falo reto e vivo paixão
e...escuto uma linda canção...
brega.
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Confesso;
sou do milênio que passou
falo e não messo;
se dizem excêntrico;
eu olho, rio e futrico;
poeta de outrora,
cheio, soberbo e nanico,
que escuta brega
c'as faces em lírios,
a alma que chora
e ainda se apega
em doce delírio
á falar coisas d'amor.
-
Meu texto é elétrico
e anela o paladar.
-
Vilão
que diz "extravagante"
é por medo d'amar.
-
Eu falo de coração,
olho nos olhos sincero,
sou rude e parvo, mas galante
tal cavalheiro andante
que a donzela quer salvar.
-
Ao menos é isto que espero.
-
Confesso
e não nego, nem messo...
n'amar sou alfa e omega,
inicio e fim,
sol em belo jardim.
-
Digo,
não ligo e nem modero.
-
Eu pego na mão,
falo reto e vivo paixão
e...escuto uma linda canção...
brega.
-
Soneto do Oásis
Soneto do Oásis
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Serena; altiva, insinuante e determinada,
em passo firme e reto, mas complacente,
tu segues assim, segura, a tua jornada,
estimulando e adocicando suavemente.
-
Conforto após longa e penosa caminhada,
ao sarraceno és mel que anima fortemente,
oásis aos olhos, encanto á alma inspirada
que cria um poema que floreie e ornamente.-
-
Não importa que a vida foi triste e adversa
que outrora era um mar inclemente em dor
ou que a própria sorte mostrava-se perversa.
-
Importa que o sol mostra-se e apaga o torpor,
alui n'alma parva o dom sublime de quem versa,
um poema a diva/musa, mas um poema d'amor.
domingo, 23 de dezembro de 2018
Uma página sem poesia
Uma página sem a poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recitei meu poema
sem cantar ou sem medir;
frases e versos ao acaso,
(prelúdio do ocaso?)
um ritmo diligente
em falso discernimento.
-
Nem sou inteligente,
meu verso é parvo
rude e de momento.
-
O mosaico
arcaico
que eu canto agora
são só notas de quem chora
uma noite vazia,
uma página sem a poesia.
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Recitei meu poema
sem cantar ou sem medir;
frases e versos ao acaso,
(prelúdio do ocaso?)
um ritmo diligente
em falso discernimento.
-
Nem sou inteligente,
meu verso é parvo
rude e de momento.
-
O mosaico
arcaico
que eu canto agora
são só notas de quem chora
uma noite vazia,
uma página sem a poesia.
-
O Poeta Sem Talento Agradece
.........................O
......................Poeta
.................Sem Talento
.............Agradece a você;
..........amiga ou amigo leitor;
......desejo a você; Feliz Natal,
...com amor, harmonia, saúde
..paz e muita disposição e força
.para buscar os seus objetivos da
vida. São estes os sinceros votos do
.................Poeta Sem Talento,
.........................teu amigo
............................ virtual
Mais um ano
Mais um ano
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.
-
Meu passo marcado,
no ontem passado,
do presente disponho
pra amarrar o meu sonho,
o futuro é incerto,
meu andar é forte,
aberto,
seguindo meu norte.
-
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.
-
Meu passo marcado,
no ontem passado,
do presente disponho
pra amarrar o meu sonho,
o futuro é incerto,
meu andar é forte,
aberto,
seguindo meu norte.
-
Mais um ano que passa
e deixa suas marcas
se de tristeza chorei
de alegria também.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Se a Letra Envenena
Se a Letra Envenena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De lírios
fui á lira
e aos delírios,
e o problema
era o poema
que faria
a ti, Açucena.
-
Que pena
a poesia
deu calafrios,
e nem era
obscena.
-
Agora
já era,
no teatro
da vida
ficou perdida
em meio
a outras
centenas,
ora.
-
Fui mal,
sem mente
e demente,
em desvios
negros
e sombrios,
rindo
torto,
tal hiena
em mês
de agosto.
-
Passou,
mão na pena;
se a letra
envenena
faço
um outro
poema.
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
De lírios
fui á lira
e aos delírios,
e o problema
era o poema
que faria
a ti, Açucena.
-
Que pena
a poesia
deu calafrios,
e nem era
obscena.
-
Agora
já era,
no teatro
da vida
ficou perdida
em meio
a outras
centenas,
ora.
-
Fui mal,
sem mente
e demente,
em desvios
negros
e sombrios,
rindo
torto,
tal hiena
em mês
de agosto.
-
Passou,
mão na pena;
se a letra
envenena
faço
um outro
poema.
-
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Açucena
Açucena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena
Busquei
Na
Aldravia
Tua
Poesia.
-
Amei
Te
Oferecer
Este
Poema.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena
Busquei
Na
Aldravia
Tua
Poesia.
-
Amei
Te
Oferecer
Este
Poema.
Poemeto Para Açucena
Poemeto Para Açucena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena, tens a alma em doce candura,
desatenta as maldades da existência,
atenta em viver na verdade e lisura,
pois é de teu princípio vital a sobriedade
de sentir o refrescante que é o acerto
de viver bem consigo, sem mais frescuras.
-
És, sim, querida e equilibrada flor,
o exemplo de que a paz quebra o mal,
de que é mister trabalhar o amor,
e se a vida é Dádiva Suprema do Celestial
viver no amor é dever; seja como for!
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Açucena, tens a alma em doce candura,
desatenta as maldades da existência,
atenta em viver na verdade e lisura,
pois é de teu princípio vital a sobriedade
de sentir o refrescante que é o acerto
de viver bem consigo, sem mais frescuras.
-
És, sim, querida e equilibrada flor,
o exemplo de que a paz quebra o mal,
de que é mister trabalhar o amor,
e se a vida é Dádiva Suprema do Celestial
viver no amor é dever; seja como for!
-
domingo, 9 de dezembro de 2018
Serena em delicada essência
Serena em delicada essência
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Quando tu passas serena e tranquila
nas ruas compridas da vida,
acalentas olhares á ti, doce sibila.
-
Eles buscam migalhas do teu olhar,
conscientes que são adjuntos aos ventos,
sem história pra pra contar.
-
Em teu passo reto e dominante,
ombros erguidos em brio elegante
tu segues com graça fina e bendita.
-
Boneca adornada em evidente glamour,
entretanto a alma distinta e transparente,
emanas ternura em essência d'amor.
´-
Nas faces o sorriso polido e estonteante,
ingênua e sapeca, vaidosa e tão linda,
com o andar elegante e imponente.
-
Tu és assim; diversa, afável e cativante;
em graça menina, cabelos d'ouros
espontânea e pura, tal raro diamante.
-
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento.
Quando tu passas serena e tranquila
nas ruas compridas da vida,
acalentas olhares á ti, doce sibila.
-
Eles buscam migalhas do teu olhar,
conscientes que são adjuntos aos ventos,
sem história pra pra contar.
-
Em teu passo reto e dominante,
ombros erguidos em brio elegante
tu segues com graça fina e bendita.
-
Boneca adornada em evidente glamour,
entretanto a alma distinta e transparente,
emanas ternura em essência d'amor.
´-
Nas faces o sorriso polido e estonteante,
ingênua e sapeca, vaidosa e tão linda,
com o andar elegante e imponente.
-
Tu és assim; diversa, afável e cativante;
em graça menina, cabelos d'ouros
espontânea e pura, tal raro diamante.
-
Anunciação
Anunciação
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que o anjo chegou enquanto a Deus rezava,
e radiante e jubiloso lhe disse; "Salve, agraciada,
Deus é contigo, bendita és entre as mulheres,
do teu ventre conceberá e darás a luz
e seu nome pôr-lhe-ás Jesus".
-
E Maria, virgem de Nazaré, nada entendia,
visto que á ninguém de fato conhecia;
como se daria? e se de fato á ela se refere?
-
Seus ouvidos ouviam, mas ainda duvidava;
de fato seria ela uma benta e afortunada?
-
Aquela a quem o Anjo de Luz
agora solenemente aclamava?
-
Porque para Deus nada é impossível,
lhe disse firmemente o anjo declarador,
e Ele será chamado Filho de Deus Nosso Senhor..
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eis que o anjo chegou enquanto a Deus rezava,
e radiante e jubiloso lhe disse; "Salve, agraciada,
Deus é contigo, bendita és entre as mulheres,
do teu ventre conceberá e darás a luz
e seu nome pôr-lhe-ás Jesus".
-
E Maria, virgem de Nazaré, nada entendia,
visto que á ninguém de fato conhecia;
como se daria? e se de fato á ela se refere?
-
Seus ouvidos ouviam, mas ainda duvidava;
de fato seria ela uma benta e afortunada?
-
Aquela a quem o Anjo de Luz
agora solenemente aclamava?
-
Porque para Deus nada é impossível,
lhe disse firmemente o anjo declarador,
e Ele será chamado Filho de Deus Nosso Senhor..
-
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Soneto á diva que dulcificou a minha poesia
Soneto á diva que dulcificou a minha poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olhar tênue em suave e doce pureza,
no ar a nitidez d'alma, perfume e candura,
eras o vértice do encontro com a mais pura,
coração, cordialidade, cortesia e pureza.
Foste tu, Serena Flor, doce por natureza,
quem dulcificou os meus versos em singela doçura,
agora o sol flaina n'alma em bel ternura,
o poeta ri e rima, agora, versos em tal leveza.
Amada musa dos versos que canto agora,
meu coração suavizou, canta e não chora,
posto que um sorriso seu é a minha alegria.
Bom seria o mundo transbordando em poesia,
em versos e reversos, avessos de males e dores
contando meus cantos em forma d'amores.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Olhar tênue em suave e doce pureza,
no ar a nitidez d'alma, perfume e candura,
eras o vértice do encontro com a mais pura,
coração, cordialidade, cortesia e pureza.
Foste tu, Serena Flor, doce por natureza,
quem dulcificou os meus versos em singela doçura,
agora o sol flaina n'alma em bel ternura,
o poeta ri e rima, agora, versos em tal leveza.
Amada musa dos versos que canto agora,
meu coração suavizou, canta e não chora,
posto que um sorriso seu é a minha alegria.
Bom seria o mundo transbordando em poesia,
em versos e reversos, avessos de males e dores
contando meus cantos em forma d'amores.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Âmago, Coração e Essência
Âmago, Coração e Essência
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de diluir meu olor em agradável fragrância,
perfumando o mundo com poemas e teoremas,
escravo salaz e veloz, maroto animal feroz,
contador de minucias, rimas e consonâncias,
perdido nas nuances e em dança de canetas,
aloprado e acelerado, tal lépido cometa
que tenta um poemeto lacrar e rimar
em pura e venturosa excelência
que assusta a própria ciência;
e assim na terra das feras deixar
meu âmago, coração e essência.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ei de diluir meu olor em agradável fragrância,
perfumando o mundo com poemas e teoremas,
escravo salaz e veloz, maroto animal feroz,
contador de minucias, rimas e consonâncias,
perdido nas nuances e em dança de canetas,
aloprado e acelerado, tal lépido cometa
que tenta um poemeto lacrar e rimar
em pura e venturosa excelência
que assusta a própria ciência;
e assim na terra das feras deixar
meu âmago, coração e essência.
Uma flor em ornato d'ouro
Uma flor em ornato d'ouro
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero que a realidade imite a utopia
e ligue em doce liame de luz
o mundo ao celeste em divina poesia.
-
Seria imagem sacra ungida
benta que no horizonte reluz
mostrando que o norte da vida
é belo, precioso e seduz.
-
Um ornato d'ouro com uma flor,
adereço que abranda o duro;
fadinha, cantas um mimo e encantas.
-
Uma rima no texto procuro
onde tua alma possa brincar,
e tu, sibila da paz, envolve,
atrai, deslumbra e imanta;
parece um verso na vida a rimar,
uma flor em ornato d'ouro.
-
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero que a realidade imite a utopia
e ligue em doce liame de luz
o mundo ao celeste em divina poesia.
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Seria imagem sacra ungida
benta que no horizonte reluz
mostrando que o norte da vida
é belo, precioso e seduz.
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Um ornato d'ouro com uma flor,
adereço que abranda o duro;
fadinha, cantas um mimo e encantas.
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Uma rima no texto procuro
onde tua alma possa brincar,
e tu, sibila da paz, envolve,
atrai, deslumbra e imanta;
parece um verso na vida a rimar,
uma flor em ornato d'ouro.
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