Serena D’Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o
Poeta Sem Talento
Tu que em um peito abrasas escondido,
amiúda em si as dores do mundo tangente,
tal âmago dulcificado é dote diário e clemente
de quem em si é anjo celestial, sútil e
aferido.
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A quem importa saber se real e provido
é a tez vermelha em dor da alma que sente
as mágoas do existir vil e deprimente?
Só a ti, anjo celestial, coração desinibido.
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Tens
as faces rosadas e a alma descontraída,
no peito abrasas anseio de ajudar com ardor,
nunca negas a mão de consolo, compadecida.
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És pura, diva d’alma, carícia de paz e d’amor,
teus gestos contantes te diferenciam na vida,
a todos uma lição d’amor; pois és serena, Flor.
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