sábado, 22 de abril de 2017

Oráculo

Oráculo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tentei desmembrar do cônscio o fado perverso
que abriga n’alma ambíguo sentir vacilante
de quem se entrega em estrada segregante,
enclausurado, procurando o ideal em um verso.
-
Fustigante, ímpeto feroz, em ditame imperativo,
avassalador como voo rasante de águia mortal,
crivando na presa as unhas, toque letal.
-
Quem fez de um homem o Poeta Homero? 
Quem fez de Ariadne uma diva perdida d'amor?
-
Cantarei sempre um ode beijando a sorte fatal,
em versos moldados, descalabro de si e da mente
como quem, pra si, mente ter a sina cristalina,
submergido em paródia de fino cristal?
-
Que será? Que será? Que será?
Que será que diz o Oráculo do bem e do mal?
Perdido em rito sibilino, ébrio e com dor,
Em rimas eu crio um feitiço d'amor
-


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...