Paladina
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem
Talento
Paladina, flor de açucena,
com gládio sagrado na mão,
és rosicler tão doce e serena,
e passa a vida envolta com todos,
protegendo e zelando.
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Coração bondoso, sempre velando,
e orando a Deus sortilégio aos teus,
todavia teu coração tão nobre,
sabe que o Divino estabelece um ordenado
e o dever de ser á cada um é dado
conforme juízo próprio ou coração.
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A sorte é derivada do “fez”,
em vez de ser caída do céu,
amparada por outros em oração.
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Oração ajuda, mas não é tudo,
cada um faz a sua jornada.
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Se bem o faz, e é...afortunado.
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Doce guerreira da paz, contudo
a quem o mal escolhe...o escarcéu.
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A ti, dama arrebol de luz,
é dado a o direito de ser farol,
e mostrar o exemplo em vida
que a muitos conduz
apontando o caminho com exatidão.
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A eles é dado andar conforme o coração.
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Rouxinol encantado e triste,
lamenta a sorte perdida,
por quem não olhou e deu razão
aos conselhos ditos em doce lição.
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Que pena,
porém tu não tem culpa, não.
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