Aos surdos
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens um olhar vago no mirante
perdido em espumas flutuantes
esqueces-te de si e caíste no mundo
gravaste no cerne o traço de pulha
errou caminhos, tornou-se errante.
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Com o gládio vermelho e precito
tornou-se renegado anátema proscrito
maleva d’olhar frio e perdido.
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Na escuras cultua a maldição de teus ritos,
amargurado e profano
coração frio, tolo e maldito.
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Assim tu segues, desviado da vida,
em um vago andar,
com a alma agreste, broca e perdida
escória do mundo, coração de granito.
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