quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Um baú que esconde os segredos da vida

Um baú que esconde os segredos da vida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Guardo minha alma poeta em um baú que esconde segredos de toda uma vida,
não destilo traumas, falo do cotidiano aberto com suas nuanças e belezas,
ou conto um conto a toa, sem nexo, vago, pobre e sem clareza.
Sigo assim a minha jornada, juntando em blocos as letras escolhidas,
talvez de um livro perdido, no ego, que teima em querer se mostrar.
As figuras´perdidas num passado remoto são águas corridas na correnteza
que o tempo tenta reter na memória, mas não servem para abalar,
servem só para mostrar o que vale ou não vale, a alegria ou a tristeza.
Não posso me ater ao destino de poetas perdidos,
que vivem num mundo ás escuras, sem luzes, apalpando paredes;
sou, grosso, bem sei, mas não me apego ás esperanças sofridas.
A vida é o que é 
Então para que tentar mudar a vida?
O destino dos homens e dos seres são jogados a sorte
de um vento tão forte que vai e vem do Sul ao Norte
e, fulminante, arrasta a vida de todos; pra lá e pra cá...
Não há quem consiga escapar.
E eu, poeta, que procuro na vida não ser errante,
onde entro nesta realidade da natureza?
Eu procuro escapar com firmeza,
levo comigo os meus versos, sem sutilezas,
sou grosso, bem sei, mas a grossura é o passaporte
de minha alma poeta que tem sentimentos escondidos
em um baú que guarda os segredos da vida.

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