domingo, 23 de março de 2025

A Cruzada De Gente Mendiga

A Cruzada De Gente Mendiga
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu não sou o arauta das mensagens sibilinas,
daqueles que cantam em versos misterioso
procurando confundir a fé com o amor divino,
trazendo nos corações certezas incertas
e uma vez que não nasci cifro burloso,
caminho muito atoa em ruas desertas.

E foi em uma destas minhas tristes jornadas,
quem eu lembrei de uma triste Cruzada,
lá idos da Idade Média, após a Antiga,
uma gente foi surrupiada no bom pensamento,
gente que não teve um bom discernimento,
era composta de populares e gente mendiga.

Foi a Primeira Cruzada, a dita popular,
que abraçou ideias com o coração,
mas esqueceu de toda e qualquer razão,
juntaram-se em uma turba enlouquecida,
e foram em busca do que achavam direito,
pobre gente atoa, dito gente popular.

Fanatizados; velhos, moços e moradores de rua,
gente torta e de toda a espécie,
gente pobre, sem estirpe e sem qualidade,
olharam o céu, divagaram com a lua 
mas rudes, gente sem transcendência,
acostumados a pensar que era verdade 
toda a voz que vinha da casta excelência,
e a mentira era o fruto de uma maldade.

Foi um desastre aquela Cruzada de gente atoa,
em nome de Deus cometeram crimes e barbaridades,
não conseguiram chegar ao destino do Nosso Senhor,
nem vou falar muito; a coisa não foi boa,
os poucos que restaram choraram à mandiga,
por isto é sempre bom a gente alertar,
esqueça aqueles que te jogam no mal caminho;
lembre sempre da Cruzada Popular,
uma turba de gente pobre e gente mendiga.


 

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