quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Não me pergunte

Não me pergunte
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não me pergunte pelo acaso,
a casualidade é toque do destino,
alternativa dos dias em divago,
sonatas aos ventos em erros,
moída na dor e um triste abraso.
.
Não me pergunte sobre o ocaso,
o horizonte é doce fado incerto,
não há margem para falta e nem afago,
andar em brisa à revelia,
percorrendo vales e também desertos.
.
Não me pergunte por falsos casos,
a vilania se encontra todo o dia,
às vezes é danosa e leva ao atraso,
usurpando do ser toda a alegria,
mutilando um coração sofredor.
.
Não me pergunte sobre estes rasos,
em trilha livre, tristes e sem utopia,
andar à toa, andarengo campeador,
buscando na letra o real ou a fantasia,
orbitando entre ardor e o abandono.
.
Não me pergunte por este meu descaso,
perdido com o olhar nas estrelas,
catando letras com toque ufano,
como quem não se preocupa com o amanhã,
uma vez que na vida eu tenho fé.


 

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