Fim de tarde
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Límpida tarde, triste e suave,
o sol no horizonte amarelado
vai embora em doce suavidade.
No céu cruza um pássaro atrasado,
apressado esvoaça firme e leve,
na pressa marota de ter velocidade.
.
Tarde mansa que desafoga o dia,
o esgotamento pelego já é quase nada,
mas o quase também é uma beirada,
é hora de um respiro renovador,
para buscar lá do fundo a fantasia
e cravar no bloco um poema d'amor.
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