terça-feira, 27 de junho de 2023

Pincelando os versos imperfeitos

        Pincelando os versos imperfeitos

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 

Fiz com os meus versos um poema pragmático,

eu versei em trivial tonalidade enfática,

longe da brisa, sem o perfume das flores,

camuflado com as minhas dores dogmáticas,

porque via em mim a cancela fechada,

sem o luar iluminando o escritório.

.

A alma doía em perdas e diluía em dores,

o futuro corria incerto em ventos aleatórios.

.

Depois caí em mim poeta parvo e sibilino,

uma vez que sempre cantei as coisas da vida,

c’as palavras de um feliz homem/menino

e sem medo de buscar no mundo os meus amores.

.

Teci o místico c’as letras esvoaçantes e herméticas,

brilhei o fausto que em mim viva a sorrir.

.

Nunca tive medo da censura e nem da métrica;

pra mim o importante é o esvoaçar de um colibri.

.

Agora vou surpreender o mundo desinteressado

que olha o trivial com um sorrateiro olhar soberbo,

marcarei compasso na busca do etéreo no vasto universo,

sem o medo do erro, decidido, forte e determinado;

falarei de amores e da vida em liras e verbos

pincelarei da minha maneira os meus versos.

.  


 

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