sexta-feira, 16 de junho de 2023

Obséquio Sideral

                  Obséquio Sideral

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Tu, que com este doce olhar o meu destino escreve,

sabes que na magia do verso profano existe o amor,

um terno amor que em suavidade paira n’ar de tão leve,

suave e casto amor concebido na paz e longe da dor.

.

És sim, lady idealizada neste coração em casta doçura,

és aquela que traça o marco que divisa o homem do poeta,

fazendo do mouro um vassalo das letras em lida e procura,

que busca um poema que ilustre a tua tez e alma seleta.

.

Tenho um toque d’amor que nunca deixou de ser pueril,

Pois, lady aromada em flores e distinta em nobreza;

aquilatei assim o rebuscado para ter um brio em ornado sutil,

adornado na sapiência deste fausto e dedicado a ti, princesa.

.

És a rosa que mima o peito na mais doce canção d’amor,

és aquela que não importa a distancia, importa a essência,

uma vez que, em porte e em postura, esbanja o glamour,

e, tal pedra preciosa, encanta e fascina em forte afluência.

.

Sei que o Destino é roda da fortuna em frio desalinho,

e que a Felicidade é anjo distraído, zonzo e vagabundo,

não faz mal, uma vez que cada verso meu é versado em carinho,

galopeando estradas, subindo serras e adentrando mundos.

.

O esvoaço destes versos te buscarão no etéreo do infinito,

e tu serás aquela que os deuses postarão no pedestal,

e a mitologia dos tempos terá a diva em solene rito

unido assim; o poema, o poeta, a musa em um Obséquio Sideral. 




 

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