segunda-feira, 29 de maio de 2023

Divagando

 

🐼✍️📜🌷🌹🍀✈️
Uma hora a gente acorda para a realidade e, então, vamos perceber que nós todos temos em comum dúvidas, anseios e esperanças.

Somos energia que move o mundo e o universo e cabe a nós escolhermos se seremos Energia Positiva ou Energia Negativa.

Das nossas escolhas o nosso destino vai emergir ou, quiçá, submergir! 
*Poeta Sem Talento


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Sonata da despedida

                  Sonata da despedida

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Bem sabe que tens por si todo o domínio

em afortunada e atraente sedução,

és na verdade um poema em melodia,

mensagem em insinuante vaticínio

regido nos sons da d’alma e em sintonia

c’os mais belos arranjos do coração.

.

Bem sabe que em mim mora a fragilidade

e da vida o que trago é só amor condensado,

sem este amor nada seria, pois nada sou,

no fado da estrada levarei uma verdade,

a tua imagem perene em visto e glamour,

fruto d’amor que n’alma foi guardado.

.

Não sei por quanto tempo serei viajante

nesta estrada terrena em arreia movediça

eu tenho o passo cansado da poeira que comi

e a estrada não aceita a dor e nem a preguiça,

pior, ainda perdi aquele ar de alegre colibri;

o passado vai ficar e agora será o doravante.

.

 Beldade que cativou coração desventurado

não tenho a esperança dos teus olhos e coração,

eu sou um fruto perdido em uma estrada deserta,

mouro que vaga sem o equilíbrio do lado,

sem aresta e minguado não há de fato solução,

penar não é preciso, afastar é fazer a coisa certa. 




 

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Texto poético livre e solto

                          Texto poético  livre e solto

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

    Pensando em você eu me torno um poeta bem-aventurado que, do nada, deparou-se com a sua mais doce deidade.

    Olhando para você eu me imagino um afortunado, pois consegui atrair a sua atenção.

    Acordar para a realidade não vai fazer de mim um covarde; pode até fazer de mim um homem com medo das perdas que o tempo pode trazer, todavia a consciência da minha fragilidade vai sempre me lembrar de que, mesmo distante, você nunca vai me esquecer.

    O mundo poderá nunca saber deste amor puro, mas forte por que enfrenta o inatingível; mas o que me importa o mundo, se eu me importo com você?

    


 

domingo, 7 de maio de 2023

Oásis refrescante em pleno deserto

                               Oásis refrescante em pleno deserto

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

És mulher esbelta e delicada

tal sílfide da Mitologia Céltica,

esvoaçando em campos floridos,

divina, meiga e eclética,

pois tens o prisma do discernimento

da experiência dos tempos vividos.

.

És um anjo em essência sonhadora,

um olhar que cativa e enternece,

felina como sibila doce e amorosa,

fortuna em caixa de pandora

sublime caricia de amor que apetece,

até parece perfume de rosa.

.

És do poeta um sonho dourado,

aquela que diva se fez coração,

a dona de versos sem conflitos

quimeras d’amor em meigos ornados

que buscam a sedução

ou, talvez, o etéreo do infinito.

.

E o poeta segue um rumo incerto,

nutrido com os seus versos  sinceros,

mendiga um pouco do teu olhar,

oásis refrescante em pleno deserto,

ou versos versados por Dante ou Homero,

uma vez que, tácito, o poeta teima em sonhar.


 

Um parvo poeta versejador

                              Um parvo poeta versejador

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu busquei horizontes com palavras singelas,

Absorto em mim e com o absurdo na essência,

Descrevi  um simples panorama visto da janela,

Perdido no nada, sem guia e nem referência,

Vi o nascer de fadas, duendes e querubins,

Encantei-me com a beldade dos cabelos aloirados;

Ela era um encanto vestida em sonhos  e cetim,

A sua voz invadia um espaço desocupado,

Marcando a vida na sonata de uma poesia,

Que transcendia o celeste do meu interior,

Iluminando a minha estrada e o meu dia,

Fazendo aflorar um parvo poeta versejador. 


 

O meu real

                    O meu real

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem talento

Irrita-me esta cobrança da perfeição,

ninguém o é...

somos todos limitados em cifra e refrão,

bico de papagaio em alma banzé.

.

Piegas esta história de buscar o sentido social e humano,

digito simples na busca de um acalento,

tinjo o poema sagrado com um verso profano

e nunca neguei que eu sou um poeta sem talento.

.

O tal de formoso redigir eu não domino,

serei sempre simples e compacto,

buscando a orientação na luz do Divino,

escrevendo rude e singelo, conforme o nosso pacto.

.

Talvez no longínquo alguém se apiede do meu verso

e faça uma oratória em pró da minha memória,

uma vez que mesmo distante, em outro universo,

aqui, na terra, emoldurado, eu deixarei a minha história.

.

Nas entrelinhas eu descrevi uma diva afortunada,

no corrimão da estrada eu segurei firme o meu escasso,

versei mil versos amargurados e soltos em noite calada,

distribui poemas, sonatas, acrósticos e mil abraços.

.

Fiz a minha arte gratuita sem efeito artificial,

e se alguém deu de ombros e nem ligou,

pra mim tanto faz como tanto fez, é normal,

não me importa o que pensa o outro enquanto o meu universo for “o meu real”.


 

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Um pássaro esvoaçando no etéreo


             Um pássaro esvoaçando no etéreo

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Vejo-te, dama que muito me encanta,

como um sonhador que contempla o etéreo,

místico e inalcançável, lindo que espanta

em delírios que nos olhos atordoa

trazendo à mente os mais belos versos aéreos,

tal aquele pássaro que agora no céu voa.

.

E tu surgiste no meu meigo versar

bela e sedutora, atraente e discernida,

como um rio claro em mansa vertente,

lembrando que agora é tempo d’amar

aquele amor que fantasia a vida,

mas faz um bem danado pra gente.

.

Pueril, em alvos e intangíveis pensamentos,

que voam aos espaços na busca sublime

dos teus olhos que exibem a doçura em nitidez,

eu, poeta rude que mira o transcendente,

entoarei nos meus versos a dor que me oprime,

pois sem o teu olhar a vida é tristeza em aridez.

.

Mas vou vivendo assim, divagando em ventura,

buscando os teus encantos, iludido com o teu olhar,

sabendo que toada inocente é feitio de quem ama,

e o amor é sublime e lindo, mas desapiedado reclama,

tal como aquele pássaro que fugiu em um esvoaçar,

levando consigo os seus sonhos e a sua ternura.

 


 

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Quero-te de verdade


Quero-te de verdade

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Quando a verdade nos desnuda

não há mais espaço para um “talvez”,

nem que o mundo se sacuda,

a verdade abre o seu espaço de vez,

nada pode barrar o inevitável

e o inevitável é corar a tua tez

sem comedimento, mas sendo amável,

mesmo profano hei de ser cortês.

.

A distância que nos afasta

não inibe os sentimentos sinceros,

viver é enfrentar circunstâncias incertas,

viver é sonhar com o ilimitado,

esquecendo que na terra somos efêmeros,

.

Mulher do olhar em tão cândida magia,

tem nas mãos o meu libelo em poema apaixonado,

se eu não posso estar ao teu lado

distante, nos versos, eu tento a sedução,

em versos ornado em meigos e poesia,

pois, soberana, tens o meu pobre coração.

.

Beldade em lívido encanto profano,

eu, que busco nos versos um traço em candura,

nunca vou deixar o meu lado cortês,

em quadro ornado e coração em meiga ternura,

uma vez que tu és, na vida, a sorte ventura

e, sibila das flores, tens um coração em doçura.


 

terça-feira, 2 de maio de 2023

Ainda bem que sou humano

               Ainda bem que sou humano

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah, estes dias cinzentos de outubro melancólico

Uma obsessão cromática invade a alma

E Tira aquela vontade de ganhar o mundo,

Taciturno o espírito tenso não se acalma.

.

Eu sigo a via, perdido no tempo passado,

Molestado das pernas e, em cada passo,

Vou comprimindo, triste e acuado,

C’as dores e marcas que me deixam em pedaços.

.

Eu carrego comigo as dores das ausências,

Suspiros por palavras oprimidas e não ditas,

O peso do carecimento das condolências,

Que aliviaram em muito a dor da hora maldita.

.

Tenho comigo uma essência que chora as dores,

Substância real, sobrenatural e surreal

Que, ás vezes, sufoca a alma nos dissabores,

Mostrando a minha pequenez de singelo mortal.

.

Eu não consigo ligar o automático indolor,

Parece que peso a dor dos meus pesares,

Parece que divago no extrato da dor

Barata tonta, perdido em escuros solares.

.

Gostaria de ser frio, sem alma ou absoluto

Para não sentir o sopro do tempo profano,

Gostaria de negar-me a sentir a dor e o luto,

Mas logo caio em mim; ainda bem que sou humano.


 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...