Pois seria só ilusão
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah, estes meus versos livres,
eles são todos produzidos para ti,
tu que tens o perfume de uma flor,
a candura de um anjo e a graça de um colibri;
és impar e bela, feita d’amor.
.
Os meus versos são piegas e delirantes,
nos céus eu busco as estrelas como inspiração,
vejo ainda, distante e doura, a lua,
enigmática em sibilina sedução,
imagem celeste, tal imagem tua.
.
Desejo furtivo de olhar nos olhos teus,
uma vez que eles trazem luz e encantamento,
aspiro em fantasia o teu corpo sedutor,
anelo um suspiro rompante em arrebatamento,
viver por instantes afogado no teu glamour.
.
Não, eu não sou um poeta perdido no tempo,
o vácuo do espaço não moldou o meu pensamento,
louvar-te é dever, não direito, posto diva que és,
despertas os versos em doce acalento,
e os versos são teus, ditosa mulher.
.
Ah, a minha alma poeta vacila encantada,
aviva em mim o teu meigo sorriso sedutor,
aflora um desejo lá no fundo do coração,
amar-te com sagrada candura, doce amor.
Depois despertaria, pois seria só ilusão...
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