sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Pois seria só ilusão

Pois seria só ilusão

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Ah, estes meus versos livres,

eles são todos produzidos para ti,

tu que tens o perfume de uma flor,

a candura de um anjo e a graça de um colibri;

és impar e bela, feita d’amor.


Os meus versos são piegas e delirantes,

nos céus eu busco as estrelas como inspiração,

vejo ainda, distante e doura, a lua,

enigmática em sibilina sedução,

imagem celeste, tal imagem tua.


Desejo furtivo de olhar nos olhos teus,

uma vez que eles trazem luz e encantamento,

aspiro em fantasia o teu corpo sedutor,

anelo um suspiro rompante em arrebatamento,

viver por instantes afogado no teu glamour.


Não, eu não sou um poeta perdido no tempo,

o vácuo do espaço não moldou o meu pensamento,

louvar-te é dever, não direito, posto diva que és,

despertas os versos em doce acalento,

e os versos são teus, ditosa mulher.


Ah, a minha alma poeta vacila encantada,

aviva em mim o teu meigo sorriso sedutor,

aflora um desejo lá no fundo do coração,

amar-te com sagrada candura, doce amor.


Depois despertaria, pois seria só ilusão...




 

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