Eu não sei qual sentir nos teus olhos transluz
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu não sei qual sentir nos teus olhos transluz;
seria um límpido observar desinteressado?
-
tormento na fibra poeta e devaneador –
ou a certeza de que estas linhas a nada conduz?
-
poemas vertidos em vento avassalador –
.
E tu, doce beldade eleita em diva-musa-flor,
és, sem dúvidas, de mil missivas vertentes,
a razão de cada poema nascente d’amor,
amor que trago n’alma, natural e consciente,
eterno devaneio que a vida em sonhos e anelos,
acumula em blocos e cadernos amarelos.
.
Acolha-me, dama do olhar em cândida magia,
posto que és d’alma a mais doce fantasia.
.
E eu seguirei o meu eterno fado difuso poeta,
confuso por ter o fadário em estrada incerta,
alegre por ter nos versos a ti, predileta,
falado sobre o amor, das coisas a mais certa.
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