sábado, 7 de janeiro de 2023

Eu não sei qual sentir nos teus olhos transluz

Eu não sei qual sentir nos teus olhos transluz

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

Eu não sei qual sentir nos teus olhos transluz;

seria um límpido observar desinteressado?

-           tormento na fibra poeta e devaneador –

ou a certeza de que estas linhas a nada conduz?

-           poemas vertidos em vento avassalador –

.

E tu, doce beldade eleita em diva-musa-flor,

és, sem dúvidas, de mil missivas vertentes,

a razão de cada poema nascente d’amor,

amor que trago n’alma, natural e consciente,

eterno devaneio que a vida em sonhos e anelos,

acumula em blocos e cadernos amarelos.

.

Acolha-me, dama do olhar em cândida magia,

posto que és d’alma a mais doce fantasia.

.

E eu seguirei o meu eterno fado difuso poeta,

confuso por ter o fadário em estrada incerta,

alegre por ter nos versos a ti, predileta,

falado sobre o amor, das coisas a mais certa.


 

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