domingo, 15 de janeiro de 2023

O Poeta Lembrando Da Sua Serena Flor

O Poeta Lembrando Da Sua Serena Flor

Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento

-“Eis aqui, Serena, os teus versos”.

.

Quantas vezes, no recôndito da ilusão,

antes devaneio abençoado, hoje quimera perdida,

o poeta emaranhado d’amor,

fez destes ditos o seu próprio universo?

.

Alentadores que eram,

da pena um riscado direto ao coração.                                                             

.

E tu eras solenemente a primeira,

a Diva Serena, seleta e dona do coração.

.

Pobre coração do poeta, hoje corroído e em dores.

.

E tu foste sol, lua, luz e uma bela canção,

e foste, ainda, a mais bela das flores

ornada em vestes natura, sem perder o glamour.

.

Em licores, aromas e sabores

a fantasia escondida em uma poesia,

que tu lia em sorrisos animadores,

mas um tênue vagar misterioso,

que o rude não pode nunca decifrar.

.

No bloco ficou aquele poema encantador

que descrevia a doce Serena Flor,

uma vez que repentinamente

tudo termina em um triste momento,

os eventos foram arrastados ao sabor dos ventos,

as ilusões perdidas em um turbilhão de horrores,

sufocados foram todos os amores.

.

Piegas poeta, sem o encanto no discernir,

abarrotado em dores e dissabores,

sem poder ao mundo exprimir

o tamanho da sua dor.

.

Que o bardo siga o seu fado desolador,

posto que perdido em cruel nostalgia,

emudece muitas vezes a sua poesia

e fica lembrando da sua Serena For.


 

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