segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Perdi o medo do escuro e da solidão

Perdi o medo do escuro e da solidão
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não serei um poeta náufrago em letras minguantes,
ser apontado por déspotas é normal e resultante,
da vida levo o que olhar no meu reflexo no espelho.
*
Moldado e cimentado em via livre e errante
perdi o medo do escuro e da solidão.
*
Não trago comigo o conflito com o profano,
embora me nem apegue muito com o sagrado,
tenho o cuidado, o tato, a beira e a sincronia
sem procurar talhar os meus versos em enganos.
*.
É fácil dizer que a verdade tem muitas faces,
difícil é definir-se sem que a alma esvoace,
eu voejo em linhas imaginárias com paixão;
perdi o medo do escuro e da solidão.
*





 

domingo, 30 de janeiro de 2022

A uma diva, ou, quiçá, a uma quimera

À uma diva, ou, quiçá, a uma quimera.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Me sobrecarreguei com os ditames do mundo,
imperativos cruéis e inclementes,
adjeto a um destino denso e obscuro.
.
Agora, alinhado em outra era,
percuto uma estrada afastado de tudo,
sem rumo e em dolente malogro fadário,
alienado e com a caneta sempre a espera
de um verso galopante e seguro,
vertido em brando rio cristalino
entoado à uma diva, ou, quiçá, a uma quimera



 

Do Poeta a Predileta, da Utopia uma Poesia

Do Poeta a Predileta, da Utopia uma Poesia.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens, sim, o seu lugar fixo entre as divas,
pedestal d'ouro ornado c'as mais belas flores;
no ar o suave aroma que perfuma amores
em poemas seletos, ornados e oferecidos.
.
És distinta, dileta e exclusiva.
.
O poeta explora nos céus dos seus olhos
a síntese da sua alma e do seu coração.
.
Ilusão, no cerne tens a esfinge em deidade,
marcada em sonhos e suavidade,
posto que és anjo do bem, sem dualidade,
doce quimera que encanta e fascina.
.
És diva que guarda os segredos d'amor,
és seleta em claridade e sapiência,
és elegante em talhe e glamour,
és dama virtuosa em fina essência.
Do poeta a predileta,
da utopia uma poesia.



 

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Assim nascem os poetas e os seus poemas

As vezes, como rio d'água vertente, uma palavra flui com facilidade e rasga o solo onde corre um novo rio. 
Outras vezes, diamante bruto e enigmático, há de se ter paciência e concentração, para encontrar a palavra que nunca foi dito.
Assim nascem os poetas e os seus poemas




 

És Soberana, Sou Cativo

És Soberana, Sou Cativo
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
No findar da extensa tarde em labuta
de súbito imagem insigne chega a mente
como um clarão de luz que feliz debuta;
efígie moldada em bel sentir inocente.
-
Esplêndida mulher singular vultosa e de luta
és extrato em regalo doce e transparente,
relevante em glamour intenso, e astuta,
na mão tens o domínio, mas és consciente.
-
Arrodeio em ziguezague torvo e evasivo,
na eminência vã de encontrar mera explicação
para dar-te uma rosa ou um soneto d'amor.
-
E o tempo evapora-se sem anelo e na dor
da angustia de perder um verso feito em paixão.
A mente não mente; és soberana, sou cativo.




 

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

A Mel, Mascote do Lar

A Mel, Mascote do Lar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Todo o lugar era o lugar da Mel,
na sala da casa, no pátio,
ou na imensidão do sitio;
alegria do lar, dona do mundo,
contudo, a Mel, não poupava carinho,
sempre faceira, era seu jeito e feitio,
mascote do lar, da casa era o anjinho.
.
Um dia a Mel ficou doentinha;
seis aninhos, tinha a mascote do lar.

Dona de tudo, amiga e companheira,
tão faceira que era, sem igual,
a Mel doente, estava tão mal.
.
Cinomose, foi o diagnóstico  final,
não houve como escapar,
a dor era de chorar.
.
Seis aninhos, tinha o bichinho
que por todos tinha carinho.
.
A Mel era o cãozinho que alegrava o lar,
amiguinha de toda a gente;
hoje a dor que se sente
foi ter visto a sua vida se esgotar.

No céu dos cachorrinhos
tem agora mais um anjinho;
a Mel.
===
Poema dedicado a Mel, a pedido da amiga Hulda G. Lopes.
em 24\012022
 


 

domingo, 23 de janeiro de 2022

Eu Não Tenho Ideologia

Eu Não Tenho Ideologia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu não tenho ideologia,
eu tenho é lucidez...
*
Ideologia não coloca o pão na mesa
e nem acaba com a pobreza.
por isto, meu irmão,
não me predo em ideologia;
eu sei que não é sabedoria,
posso ser preso por discordar de ideologia.
*
Fazer oque? A escola da vida me ensinou
a não acreditar em quem já roubou,
embora quem rouba possa dizer que vai fazer;
eu só acreditarei nas boas intenções
de quem não roubou nenhuma vez.
*
Não quero ser escravo de uma doutrina,
carro velho vive em oficina,
eu prefiro a disciplina do trabalho com nobreza.
*
Ideologia não coloca o pão na mesa.
*
E digo com sinceridade,
melhor é ter tranquilidade 
do que ter uma ideologia.
*



 

sábado, 22 de janeiro de 2022

O Teu Olhar-Mulher-de Cândida Magia

O Teu Olhar-Mulher-de Cândida Magia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
O teu olhar-mulher-de cândida magia  
traz a tona os mais nobres sentimentos,
meigo olhar em suave encantamento,
és regalo, ternura, amor e poesia.
*
Quando o encarregado dos sonhos afia,
aquieto a alma pego  o bloco e acento
em linhas enleadas um tão doce alento; 
ergo os olhos aos céus e realço uma poesia.
*
É sonho, utopia ou talvez simples quimera
não sei o porque me toca tal olhar-ternura
sei que divago focado no teu olhar sorriso.
*
És Dulcineia de Cervantes, ave do paraíso,
eleita por Dom Quixote em briosa doçura,
ou rosa perfumada em meiga primavera.  
*





    


 

Este Poema D'Amor

Este Poema D'Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ouça! é o canto dos anjos e querubins;
cantam à Vida! cantam ao Amor!!
e entoam uma linda canção sem dor,
uma toada em suave e doce melodia,
trazendo do céu a mais meiga poesia.
.
E a brisa refrescante te acaricia
com o perfume das rosas e jasmins.
.
És doce e meiga, diva do olhar sedutor,
o teu sorriso é largo, em linda sintonia
com este poema feito em versos d'amor.
.
Veja! é o poeta absolvido do erros e enganos
com versos delicados, que rumam ao poente,
não há gloria, mas ele não mente,
só há a vontade de te versar poemas d'amor.
.
Sinta! é o tardar que não demora à chegar,
mas o poeta não teme o fadário da vida,
pois teve a  sorte de encontrar-te, querida,
e entregar este poema d'amor. 
.



 

Eu quero, eu posso...eu busco

Eu quero, eu posso...eu busco
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Não sou poeta frágil e diminuto,
reduzido e com medo das coisas da vida,
apanhei as labaredas do tempo agreste
e forjei os calos em marco  e labuto
solvendo d'água clara e definida;
o meu versar em ternura se veste.

Portanto divago firme e seguro,
procuro no perfume que a brisa me traz,
aquela diva ornada em suave candura,
fadinha seleta em regalo e paz.

O passado arquivei na história,
vivo do presente, com a pena na mão,
o tempo decurso não voltará jamais,
só conto o que trago no coração.
 
No passo que dou eu sigo adiante
colhendo flores e entregando poesia.

Não sou poeta frágil e diminuto;
eu quero, eu posso...eu busco.



 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Os teus olhos aludem, mas não mentem

Os teus olhos aludem, mas não mentem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quisera esquecer desta tarde úmida e fria,
deixar de lado a lida que me explora,
e, acuradamente, escrever-te uma poesia.
.
Falaria dos teus olhos latentes e emotivos,
que acobertam secretos em arestas e recônditos.
.
Divagos, diversos, alegres ou aflitivos?
.
És deidade em bruma incógnita e hermética,
diva melindrosa, dona do Santo Graal,
guardada em verso de Gregório, poeta profano,
ou lívida flama de Camões, poeta ardente.
.
Os teus olhos aludem, mas não mentem,
são luzes deslocadas do fundo d'alma,
singelos, sinceros e amáveis,
e trazem íntimos sigilosos e cativos.
 .
E os teus olhos me devaneiam em sonhos e desatinos;
harmoniosos e serenos, mas indecifráveis.



 

Para o meu ego eu procuro não mentir

Para o meu ego eu procuro não mentir
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Diante da impossibilidade do mundo me corrigir,
me fiz poeta vago, perdido e andarilho;
tenho na tez a essência da verdade,
uma vez que não apreendi a mentir.

A mentira não faz parte da minha pena e lira,
nuance que levarei comigo até o derradeiro,
onde estarei exposto à minha autenticidade.

E não me venham os justo me pintar colorido,
muito menos os pecadores serão bem vindos;
quero o encontro comigo e eternamente refletir,
mas se o ilimitado não existir
não faz mal, para o meu ego eu procuro não mentir



 

domingo, 16 de janeiro de 2022

Acróstico Para a Poetisa Bárbara Guimarães

Acróstico Para a  Poetisa Bárbara Guimarães
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Balsamo que refresca em suave fantasia
Alma dileta nas letras e lirismo,
Raios em flamas escritas que enternecem
Bate forte o coração em poesia
Agora é tempo de versar, sem sofismo,
Recebe, estes versos que nascem
Apresentando os meus respeitos.
-
Gesto simplório de quem admira
Uma seleta dona das letras em ternura
Imagem que és da mais pura poesia.
Mar que ostenta o belo da natureza
Avante, é tempo de saudar a literatura
Representada na pena da mestre em sintonia
Aos mais lindos poemas de louvor e candura.
És, sim, poetisa Bárbara Guimarães,
Soberana nas letras e em harmonia.
-
Acróstico dedicado a poetisa Bárbara Guimarães.


 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Ingenuidade

Ingenuidade
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Balizarei sem fineza a minha poesia,
para que, extrato da verdade,
os meus versos andejem em tempo ilimitado,
mostrando o fosco amor que tento irrigar,
atando em partes uma realidade
e moldando em sonho o real e utopia.
.
E um dia o ilustrador de atos e feitos
rirá um singelo riso contido,
de um tenso tão denso conflito,
acreditando ser um dito pensador,
na verdade, um traço débil e doído,
disfarçado em poema d'amor.
Ingenuidade...



 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Dança, Flor.

Dança, Flor.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dança, Flor.
Não curve o corpo em receio;
na vida o badalar te pertence.

És feita em amor e poesia.

Como a brisa és leve em suave tocar
e perfumada em sonho sem dor.

És encanto em um poema sincero,
utopia de um poeta
em limpo e inocente anseio.

O dia que nasce radiante
em meigo colorido te homenageia,
agraciando o teu jeito inocente
de mulher em vivo glamour.

És musa idealizada em versos de Homero,
"o amor que não cansa de esperar"
estava ausente, em plena Odisseia.

Dança, Flor;
diva razão de poema d'amor,
composto em zelo, cuidado e esmero.



 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Poemas Que Escrevo Em Reservado Espaço

Poemas Que Escrevo Em Reservado Espaço
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Poemas que escrevo em reservado espaço,
ermo das coisas da vida, retraído e isolado,
as letras são dardos ressoantes apontados,
mas as vezes se perdem por serem escassos.

Poemas preciosos, contendo erros crassos,
odes dispersos aos ventos e seus fados,
transgressores sem malícia e desapegados,
não importa o sucesso ou, quiçá o fracasso.

Importa levar mensagem diligente,
mostrar ao mundo que nem tudo está perdido,
é preciso ouvir o coração que não mente.

Poemas feitos em brisas; leve e desvanecidos.
Poemas em águas cristalinas e vertentes,
poemas libertos, isentos e absolvidos.




 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Reminiscências Dispostas

Reminiscências Dispostas
(dedicado a Serena Flor)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Do que restou de tudo que passou
foi o luz dos teus olhos cintilantes,
o sorriso amigo que tinha nos lábios,
e o teu coração em doce bondade,
posto que em horas incertas
eu divago em mim uma meiga premissa
de que tua essência é constante.
.
Imagem refletindo amor e verdade.
.
O sorriso que mundo não viu estará presente,
sempre em luz, enlevo e oração.
.
Não penso que a vida seja ingrata,
o girassol procura a luz solar
e, poeta errôneo e profano, 
eu procurei na mulher uma diva balizar.
.
O prêmio foi o teu olhar em encantamento,
meigo olhar que estará diuturno comigo.
.
Divago hoje densa estrada sem enganos,
contigo na memória jamais estarei perdido.


.

 

O Homem é um ser contraditório


O homem é um ser contraditório que vive entre o sagrado e o profano, entre a verdade e a mentira e entre a justiça e ilegalidade; sendo, por estes motivos, idolatra da Salvação e ao mesmo tempo da Perdição.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

De Um Amar Que Amo Eternamente

De Um Amar Que Amo Eternamente
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E se a todo o poeta cabe a suprema missão,
imposta pelos deuses da literatura,
de transformar parte integral do mundo,
traçando o atraente e apresentando a ternura
que há no sublime, no nobre e no coração,
eu, parvo e rude poeta sem talento,
te elegi musa, diva, mulher e dona de tudo,
e, quimérica dos sonhos efervescentes,
te coloquei no pedestal das divindades,
posto que hoje, amanhã e eternamente
tu será aquela que adoça a paixão
e nas chamas tu acendes a flama da suavidade.
 
E nos teus olhos brilha a luz d'amor e sinceridade,
nas faces o róseo da inocente doçura,
nas mãos, com ternura, aponta a estrada,
e juntos, rodeamos o mundo na nossa jornada.

Maravilha que enlaça minha vida e poema,
todo o dia é um novo dia,
todo hora é d'amor e poesia,
toda a poesia é nota gravada em reconhecimento
de um amar que amo eternamente.



 

Plenitude

Plenitude
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Talvez, o último sortilégio do homem seja amar com sinceridade,
deixar de lado as regras, o medo e a imperfeição
que regulam o ego e matam a individualidade,
moendo e ferindo o seu coração.
.
Talvez, o homem possa se fazer uno presente na dor alheia,
evitando pisar o próximo sem necessidade,
porque a afinidade faz parte da alma em sua essência
e não há como duvidar da sua  existência.
.
Talvez, um dia o olhar nos olhos seja o encantamento
que fará o homem medir sua vida em dado momento;
o que fez de certo ou o que errado e qual foi o ganho desta experiência.
.
Talvez, um dia o amor seja o mais importante
e neste instante o homem, moldado em amor e virtude,
estará realmente na busca da sua plenitude.




 

domingo, 9 de janeiro de 2022

O Sonho de Dante

O Sonho de Dante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
No decorrer de sua caminhada em angustia e dor,
Dante apoiava-se nos ombros amigo de Virgílio,
como quem busca forças em abrigo protetor.
.
Na medida que o tempo passava, adverso idílio, 
mais lhe desassistia a coragem e doía o coração.
.
Vagueava triste o inferior em testemunha de dores,
colapsos e da derrocada dos inditosos e dos pecadores.
-
Comovia a sua alma recheada d'amor ao divino,
pois tinha na mente como derradeiro o destino
a missão imposta por seu amigo e fiel protetor;
a busca d'alma inocente da sua amada perdida
que lhe suplicara desvelo em busca vil e ardida. 
.
Andejando em estradas de chagas emaranhadas,
o poeta, triste andarilho, em epopeias aflitivas
angustiava-se em comovente dúvida incisiva;
"encontraria Beatrice sofrida no caos perdida,
e salvaria aquela que era a razão da sua vida?"
.
O amor enfrenta todas as dificuldades
e busca coragem onde possa encontrar.
.
Não há força maior na humanidade
do que este desejo divino em eterno andar.




 

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Por Serem Seus

Por Serem Seus
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E traga do céu a dádiva celestial
de ter no peito a doce utopia
em um tempo sem dor,
coberto e recheado d'amor,
em luzes deslumbrantes d'uma poesia,
exaltada em belo coro angelical.

E tu serias a mais linda musa d'amor,
cativada em tão meiga caricia
d'um ode oculto ao mundo e aberto a ti.

Tão doce que és, amada colibri,
em esplendido voo  sedutor,
ornada em alegria e presa n'amor,
majestosa dos quimérico sonhos meus,
divagam aqueles traços marcantes,
ensaios em versos singulares
que não mais são meus por serem seus.




 

domingo, 2 de janeiro de 2022

Os Teus Pensamentos

Os Teus Pensamentos
Autor: Luiz Alberto Quadro Gonsalves, o Poeta Sem Talento  
Espaço vazio no etéreo celestial,
no ar doce fragrância de rosa ou jasmim,
reminiscências brincam c'as coisas da vida,
afagam o ser em incauto desalento
nas foscas insensatas a dor é banal,
disfarces dissimulados em erros sem fim,
atoa um verso dança em lágrima retida,
engano do poeta ou utopia inocente?

Débil e volátil o pensar segue os ventos,
em busca, talvez, dos teus pensamentos.



 

Mas...Sucinta


Mas...Sucinta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Vejo-te distante, estrela no céu perdida,
reluzente em leve esmero e cuidado,
dotada em graça e de bem com a vida;
visto em nobre glamour e corpo delgado.

És perfume d'amor em essência fluída,
atraente, domina o espaço em toque delicado,  
suavizando os ares e adoçando  a vida;
és a rosa notável d'um jardim ornado.

E segues assim; esplêndida e distinta,
com o enigma inexplicável do Santo Graal,
guardando em si o mais caro e doce segredo.

Disse e sempre direi; quero-te sem medo,
quero-te imagem preciosa, amável e real;
e tu? Foges, sorrindo tão meigo; mas...sucinta.  




 

A imensidão do espaço sideral

A imensidão do espaço sideral Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Por um minuto eu olhei as estrelas, o celeste...