Quando cansado eu andava errante à brisa
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quando cansado eu andava errante à brisa,
tinha n'alma aquele toque sutil,
acobertado e desvanecido,
o olhar perdido e sem divisa.
O meu horizonte parecia longe,
sombrio e perdido.
Diluía n'alma o oque,
de que nem sei o porquê.
Sei somente que a angústia infesta
minguava o ser em picardia,
afronta ao desígnios celeste,
que umedece a vida em gostas d'amor,
mas eu era dominado por um anjo vagabundo
eu não compreendia nada do mundo.
E assim eu marchava com um exército perdido,
cabisbaixo, frio e pleno em desamor.
Queridos que seguram esta triste leitura,
não pensem que foi fácil a retomada,
foi um passo depois do outro ser dado,
e formado o meu coração em candura.
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