sexta-feira, 15 de maio de 2020

A minha Serena Flor



A minha Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque passei uma vida em nuvens brancas,
e as lacunas nunca foram preenchidas,
mesmo contendo, no meu pesaroso olhar, uma mensagem franca,
que, incoerente, não conseguia transmitir, e de improvisos eu seguia a vida,
um a um em maus passos, caminhando sem rumo ou em marcha nefasta em direção horizonte do nada,
na sorte capenga e mal fadada seguia a desaventura,
em braços estendidos em direção sem norte,
quiça na procura piegas da própria morte,
e eu não eu sabia, suave criatura, que um dia iria te encontrar;
desacertos, revés infortúnio e atribulações,
tristes as sonatas contidas no coração,
até que um dia aprendi a ti amar,
e foste pra mim o anjo seleto transvestido em paz e harmonia
que coube bem certinho na minha poesia.
As tuas asas eram o teu largo sorriso que apaniguava a alma,
divulgando tranquila a mensagem mais calma,
missiva grata e solene do teu imenso amor.
Brilhante;
eras talvez um diamante,
tal belo era o teu glamour,
e assim como do nada chega-te partiste em direção
ao infinito.
Hoje estás ao lado das deusas e musas seletas
que se fizeram divas de um poeta,
foste mil poemas que adornaram a literatura
nos jardins floridos da boa ventura.
Agora és toada tinindo em inversos distantes,
sonante em versos transversos,
que eu não fui capaz de descifrar.
Todavia ficaram aqueles perenes em nosso universo,
poemas criados sem dores;
portanto, suave anjo que me cativou, 
esteja onde estiver, e Deus lhe agracie sempre,
serás eternamente a minha Serena Flor.



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