A minha Serena Flor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque passei uma vida em nuvens brancas,
Porque passei uma vida em nuvens brancas,
e as lacunas nunca foram preenchidas,
mesmo contendo, no meu pesaroso olhar, uma mensagem franca,
que, incoerente, não conseguia transmitir, e de improvisos eu seguia a vida,
um a um em maus passos, caminhando sem rumo ou em marcha nefasta em direção horizonte
do nada,
na sorte capenga e mal fadada seguia a desaventura,
em braços estendidos em direção sem norte,
quiça na procura piegas da própria morte,
e eu não eu sabia, suave criatura, que um dia
iria te encontrar;
desacertos, revés infortúnio e atribulações,
tristes as
sonatas contidas no coração,
até que um
dia aprendi a ti amar,
e foste pra
mim o anjo seleto transvestido em paz e harmonia
que coube
bem certinho na minha poesia.
As tuas asas
eram o teu largo sorriso que apaniguava a alma,
divulgando tranquila
a mensagem mais calma,
missiva grata e solene do teu imenso amor.
missiva grata e solene do teu imenso amor.
Brilhante;
eras talvez
um diamante,
tal belo era
o teu glamour,
e assim como
do nada chega-te partiste em direção
ao infinito.
Hoje estás ao lado das deusas e musas seletas
que se fizeram divas de um poeta,
foste mil poemas que adornaram a literatura
nos jardins floridos da boa ventura.
Agora és toada tinindo em inversos distantes,
sonante em versos transversos,
que eu não fui capaz de descifrar.
Todavia ficaram aqueles perenes em nosso universo,
poemas criados sem dores;
portanto, suave anjo que me cativou,
esteja
onde estiver, e Deus lhe agracie sempre,
serás eternamente a minha Serena Flor.
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