domingo, 5 de janeiro de 2020

Toada a mulher-amada

Toada a mulher-amada
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Quero-te, mulher-amada, e bens sabes que és o centro do universo,
pois todas as coisas e até os versos que eu faço na calado da noite,
são teus e te fazem aquela cujo dote maior é despertar o amor,
amor sem nódoa, posto que és única e será sempre a primeira,
e, assim, diligente como mouro intruso em coração de cristal,
utopista e devaneador, estuda-se uma a uma das letras escritas,
imerso na essência d'alma compadecida e apaixonada,
e os rancores da vida viram pó, visto que este momento é de amores,
dado que os deuses do Olímpio protegem os argonautas das palavras perdidas,
que, desanuviados, procuram em rima o velocino d'ouro,
tão douros como os cabelos que esvoaçam nas manhãs brisa e sol
e terás assim os versos prateados, vistos que não são chorados,
são os produtos e ornatos que se fazem presentes; adereços,
a ti dirigidos em forma de afeto, amor e apreço.



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