quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Paro Tudo E Escrevo A Tua Poesia

Paro Tudo E Escrevo A Tua Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque as promessas são vagas e escassas?
Assim o tirocínio nos leva a um outro lado;
Nego-me a aceitar. E era para ter aceito,
E, pasme, aceito o errado em seu defeito.
E tu foges de mim na noite de verão,
E eu me vejo perdido; na alma a escuridão.
Deste jeito enleio as letras em reclamos aos espaços.
Vazios em letras e papeis timbrados em maços,
Escritos de um mouro, resistente e apaixonado.
E tu és aquela flor esbelta e ditosa rosa de amor,
E eu sou simplesmente um vago achado de si,
Que canta frágil esquecendo seu rumo colibri.
E a tua lembrança chega repentina na noite vazia.
Acaso em sina cretina; paro tudo e escrevo tua poesia.


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