quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Enganei-me

Enganei-me
Autor:  Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Enganei-me que fosse o mais fraco dos seres
a viver na face da bendita terra;
enganei-me que o amor que a alma encerra
poderia ser a perdição vulgar e perene,
posto que vacilei no primeiro solavanco
despencando ladeira abaixo em bronca perdição
e, extenuado, amarguei tal pato fraco e manco,
agastado e sujo em maré de vermelha/poluição.
-
Todavia; naquele momento cai forte em mim,
e assim, se antes escravo em densa escuridão,
dei meus passos em reconcilio com a vida,
e aprendi que o que importa é a força interior
e que mesmo a fraqueza humana tem limites
e que o baliza o homem não é a sua fraqueza,
mas a maneira do seu lidar na adversidade.
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Olhar em frente, força diante das incertezas,
e ir a luta com toda a intensidade.
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