quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

A Ti os Meus Préstimos e a Minha Poesia

A Ti os Meus Préstimos e a Minha Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Como ninfa, botão de rosas, 
dos rios, fontes, bosques e prados,
tu segues na estrada da vida,
linda, esplendida, esbelta e formosa 
e viverás sempre em um poema meu,
e passe o tempo que passar,
a ti os meus préstimos e fados,
e tu serás a diva do rio cristalino,
e em fonte rara e refrescante 
banharás o corpo e a alma,
andarás sorridente nos bosques,
sorrindo e curtindo segredos velados.
-
Beldade; teus olhos anelados
impelem luzes em flash dourados,
que trazem a paz e a harmonia
encantando os deuses e o poeta;
a ti meus préstimos e poesia.
-
Bela; és pura e por natureza graciosa,
teu coração tutela a ternura
que maravilha e deslumbra o ser,
adocicando até a alma mais escura
pois tua essência é nobre e agradável.
-
Diva; tu sabes que o és por excelência
das deusa que habitam a mitologia
aquela que traz em si a ciência 
de despertar o poeta em doce poesia.
-
A ti os meus préstimos e a minha poesia.






Quiça

Quiçá
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Que me alucina o negro manto da noite;
os corpos celestiais, asteroides e cometas
a misteriosa lua, estrelas e mil planetas
no extenso e tão vasto misterioso universo,
um infinto grandioso a desvendar.
-
E o homem, nato em aventuras a olhar,
arrojado, impaciente e ambicioso;
todavia incauto, pretensioso e perigoso.
-
Seria o etéreo universal o incio de nova aventura?
Seria, talvez, o derradeiro passo a dar?
Ou o fim da humanidade em desventuras?
Quiçá...
-

Ganância

Ganância
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Chove
raios de sol
na tarde
dos pensamentos,
arde
na angustia
da TV 
sem futebol,
a dor
da lama
que
reclama
aos ventos;
ganância,
ganância.
Porque?


Descortinando o Viver

Descortinando o Viver
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque viver é sonhar o sonho do tempo
e aqui se chega só, maroto e manhoso,
como quem nada quer e almeja tudo,
ambição imensa de ser mar, céu ou sol,
dono da vida, dono de tudo,
ganância maluca de ter pra si o mundo,
ou, segurar com os dente um osso.
-
E misturamos o bem e o mal,
em estradas e becos, camuflados pela vida;
aos companheiros de trajeto
um mimo desvelo ou só um dejeto.
-
Somos o resultado dos próprios atos,
por isto tanta gente não presta,
e alguns que fingem viver em honradez
cultuando uma vida encravada na nudez.
-
Somos a ciência do nosso olhar
na essência de amar, ou de se fingir amor.
-
Mundo de sonhos, vivemos em dores
coberto em flores.
-
Não há de todo santo, ou se santo pau oco,
mesclando tudo na distância do tempo,
tal ogro ou jumento.
-
E...tanta gente se achando!
-


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Não aventure

Não aventure...
O passado foi bom? Procure ter um presente e um futuro igual ou melhor que o passado, não aventure.
O passado foi ruim? Procure pensar nos erros e nos acertos, não aventure.
Existem pessoas, e são muitas, que quando dispõe de saúde e condições financeiras aventuram o mundo...não aventure.
Existem pessoas, e são muitas, que quando perdem a saúde e a condição financeira procuram aquele afeto, que esqueceram de retribuir...não aventure, com estas pessoas.
Existem pessoas que parecem terem mudado, no entanto, na primeira oportunidade voltam a serem as mesmas pessoa e a cometerem os mesmos erros...não aventure.
Cuide-se muito...cautela e tranquilidade nas suas decisões e escolhas, e, sobre tudo...não aventure.
Nunca aventure...(Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento)

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

É Preciso Dizer-Te




É Preciso Dizer-Te
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
É preciso dizer-te que és tal uma rosa
morando em lindo jardim florido,
no entanto, és impar, rara e diversa,
tens alguma coisa diferente das outras,
uma luz constante, brilhante e luminosa,
agradável de estar, radiante e formosa.
-
Seria necessário ter coração de cetim
brilhante seda em trama fechado,
na certa perdido e amargurado,
para descuidar de teus olhos tristes,
tácito e velados olhando pra mim;
e guardam segredos e mistérios recônditos.
-
É preciso dizer-te que és tal uma rosa,
diferente, porém, tens no olhar
certa coisa, ou qualquer coisa de um ar
que se esconde no fundo d'alma,
escondido por este lindo olhar.
-
É preciso dizer-te...
mas o quê???... se não largo do teu olhar?.


E Se Maria Antonieta Chorasse?

E Se Maria Antonieta Chorasse?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E se Maria Antonieta chorasse?
Na certa sua lágrima derramada
tocaria n'alma do seu Luis Rei,
pois ele a tinha por mui amada.
-
E se Maria Antonieta chorasse?
-
Isto jamais saberei,
sei apenas que o jovem rei 
a tinha por mui amada.
-
E o colar da doce rainha?
-
O colar que foi furtado
o colar que foi empenhado
e colocado como objeto de prova e traição,
e não era não.
-
Peça de mentira
o colar da pobre coitada.
-
E se Maria Antonieta Chorasse?
-
A Simples mademoiselle 
que andava em seu jardim a sonhar,
e o rei era o seu cavalheiro
o homem do seu amar.
-
Não havia nada de traição,
era pura de coração.
-
Mente quem diz que a Lady era fria,
ela adorava um ode ou poesia ,
dançava no seu teatro particular,
era divina, era artista,
mas não sabia chorar,
ainda se fosse para mendigar.
-
E se a Maria Antonieta chorasse?
-
Na certa a história seria outra;
morreria, sim, 
morreria como dama covarde,
mas isto não é a verdade,
morreu por maldade,
de quem mentia defender a igualdade.


O Sol e a Lua

O Sol e a Lua
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Ah, esta distância que há entre o Sol e a Lua,
a luz da Aurora e quem os separa.
-
E a Aurora é tão linda, cabelos d'ouros,
nos ombros,
imponente.
-
Ausente é o olhar do Sol;
ausente é o olhar da Lua.
-
Presente é a luz da Aurora, 
no inicio de cada dia,
e a distância que separa o Sol da Lua.
-

Resta Pouco

Resta Pouco
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Minh'alma carrega carga desumana;
esgualepado, detonado e estropiado,
sigo em cisma e aflição, só e desconfiado,
na mente e no corpo a crava romana.
-
Sei que a sorte não mais engana,
resta pouco, um grito e um chiado,
irei em paz, venci o meu fado
nada sei de intriga, trama ou chicana.
-
Se apaniguado, antes fui seresteiro,
carrego agora índole boa e descente,
marco passado não mais interessa.
-
Não penso mais na vida e nem em dinheiro,
sou grosso, mas grosso pleno e consciente,
resta pouco pra dizer; vamos nessa.
-






segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Sobre os sonhos. (Divagação)

Sobre os sonhos. (Divagação)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento 
Os sonhos são dirigidos pelos deuses, e nenhum mortal tem o domínio dos seus sonhos.
A imaginação, pelo contrário, foi um presente de Deus ao ser humano, em seu intelecto. 
Com a imaginação o ser humano pode percorrer caminhos conhecidos e desconhecidos, levitando em si mesmo, fabricando os seus próprios desejos e sonhos, buscando respostas e conhecer muito além do espaço/tempo/infinito, em tempo real ou em irreal.
Não é mera questão de ficção, pois o que hoje pode parecer ilusão quimérica, em um amanhã, distante ou não, poderá vir a ser a realidade perene.
Os deuses tem os sonhos.
O ser humano tem a imaginação para fabricar os sonhos e a realidade.


Porque?

Porque?
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É fatal, coisas do Destino,
levarei por onde ande uma quietude n'alma
e não é uma constrição, assim,  toque ferino,
dor mordaz que arde e não acalma.
-
Diferente;
é toque suave e indigente;
parece louca saudade do que não houve,
algo que inflama o verso escrito
mas se perde em ritmo diluente,
enganador e soturno.
-
E poeta emudecido e tácito
dirijo aos céus as vistas e o pensamento;
Porque amargam vazios n'alma poeta?
Porque vazios são tênue e tão suave?
Porque será que exite
esta dor de ironia  tão triste?
Porque a caneta tinge a alma e o papel
transformando o azedo e o fel
em bela e ávida poesia?
-
Sei não, sou só poeta que ainda sente
n'alma o nascer d'um poema docemente.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Tu és linda e diva, amada e doce sibila

Tu és linda e diva, amada e doce sibila
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tu és linda e diva, amada e doce sibila,
e tens de mim tão puro voto que relata
este afago em canto d'amor, serenata,
posto és tal estrela que no céu cintila.

E a nossa dança meneia e não oscila,
bailado celeste que avoluma e dilata,
entusiasmo que regala e arrebata;
és suave e meiga, brisa que ventila.

Aos teus pés vou jurar eterno desvelo,
terei sempre atenção e delicado esmero,
pois sei que devo-te afeto, respeito e zelo.

Sibila, canto meus versos e me supero,
visto que, suave, são abertos e singelos
e assim, ao louvar-te sou real e sincero.







A Palavra Que Marca

A Palavra Que Marca
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
É certo que uma palavra marca
se dito em torta ocasião
- aquela que o ser carece
que venha ao seu coração -,
pois a palavra que marca 
atinge, fere e mata
aquele que muito padece.
-
É palavra dita em engano
e vira lança ponte-aguda,
dona da vida e dona do dano.
-
Portanto, cruel e desumano,
modere; morda sem dó a própria língua,
aquieta daquela graça mundana
que alfineta forte e aguda.
-
Dê um pouco d'amor
a este mundo já cheio de dor. 
-



Não Sei Qual dos Deuses Te Fez Diva

Não Sei Qual dos Deuses Te Fez Diva
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens a graça que perturba,
o teu olhar encanta e enleia,
és rosa no jardim da ventura,
és diva, linda e madura,
és beldade, fada ou sereia,
anjo do bem que o mal derruba.
´.
Teu jeito ameno e sereno
toca a alma com tranquilidade,
posto que és bonança e calmaria,
em flores e cores em plena harmonia,
sorriso d'amor em vivacidade,
lançarei aos céus este amor terreno.

Serena Flor, quiçá um dia 
quando, suspenso e alma abatida,
meus versos em liame adenso,
concentrados em visões e sentidos,
correrão soltos no universo extenso,
e eu encontrarei a paz em doce poesia.

Nem sei qual dos deuses te fez diva,
se Hermes, Apolo ou Eros D'Amor,
mas este, celeste e primorosa, é certo,
acertou, e, agora, em canto eclético,
diversifico um canto sem dor,
sonata que ilumina, alegra e motiva.






Aeon, Tempo Eterno (destino)

Aeon, Tempo Eterno (destino)
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Eu, por mim, não sei qual será,
amanhã, 
o destino deste pobre poeta,
sei que escrito, hoje, já está
e, se amigo ou vilã,
não sei o que se projeta
nas tramas de Aeon, 
Tempo Eterno,
visto que traçado agora está,
em ação, teia, textura e grã.
-
E o amanhã
será o fim do hoje,
não o seu meio terno.
=

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Amo-te e sou feliz!



Amo-te e sou feliz!
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Amo-te e sou feliz! Pouco me importa.
Sou feliz por te amar assim, audacioso,
Enfrento o que vier cônscio e cioso,
Pois saber-te minha mulher conforta.
Amo-te e sou feliz! Pouco me importa
Já fui jovem, homem e, hoje, sou idoso
Fui fraco e débil, jamais medroso,
Te encontrei! Deus abriu uma porta.
-
Encontrei nos teus braços a paz
Encontrei nos teus olhos a Luz
Pouco me importa. Amo-te e sou feliz.
-
Dane-se tudo. Dane-se se já fui infeliz.
Amo-te! É claro, pois tu me seduz!
Não paro de dizer-te. Não paro Jamais.

Leoa, Forte e de Guarida

Leoa, Forte e de Guarida
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque Deus te fez mulher;
leoa, forte e de guarida,
a muitos protege, intensa e valente,
e assim tu segues na vida,
plena em raça ardor e coração
nas garras tens a determinação,
de quem resiste, enfrenta e vence,
não há entrave que te faça tremer
ou medo que te faça ceder,
o revés não te vira do avesso.
mulher e determinada, és um universo
em energia, intensidade e potência,
rigor, fibra, decisão e segurança
em doce olhar, quase olhar de criança,
leoa forte e de guarida
o mundo te fez assim decidida;
proteção, abrigo e tutela,
leoa, forte, mas tão bela.
-


Á Predileta

Á Predileta
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Tens nas faces um brilho cativante
e, Diva dos poemas, és pura e correta,
um anjo de luz que desperta
no coração deste sarraceno e poeta
os mais tênues poemas d'amor.
E, sabes que é verdade,
neste teu olhar fiz-me delirante
e delicado, sem vil e nem maldade,
somente um homem feliz e ameno
que escreve tosco, mas sereno,
um canto de amor
sem mal ou veneno.
Você...diva, mulher e predileta
anjo luz no céu
de um parvo, mas poeta.
E assim seguimos as nossas estradas;
eu, cantando um canto d'amor pleno,
você, o encanto do canto poeta;
diva, mulher e predileta.


-

domingo, 20 de janeiro de 2019

Embora a Vida Não Seja Só Poesia

Embora a Vida Não Seja Só Poesia
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Porque a vida não é só poesia,
no entanto o poeta acorda sonhando
e faz do seu dia um canto d'amor,
mesmo que tenha momentos de dor,
vive o poeta, assim, sorrindo e amando,
embora a vida não seja só poesia.
-
Porque a vida não é só poesia,
o poeta abre a janela e fica olhando
o sol amarelo, o verde odorante,
o pássaro que canta com tal ardor
e lembra que isto tudo é amor,
criação de Deus Nosso Senhor,
embora a vida não seja só poesia.
-
Porque a vida não é só poesia,
toma um café e fica absorto...fumando
e pensando em um poema d'amor,
o sol agora mais firme e abrasador
o poema ardente, sedutor e profano
parece que o poeta partiu, mundano,
embora a vida não seja só poesia.
-
Porque a vida não é só poesia,
o poeta fecha os olhos, leviano.
e respira, como se da vida fosse credor,
mas no fundo sabe ser devedor
e segue seu dia, feliz e acreditando,
embora a vida não seja só poesia.
-
Porque a vida não é só poesia...
e o poeta...divagando
e pensando no amor.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Um Canto Universal Para Serena

Um Canto Universal Para Serena
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Verás, serena querida, que a vida é uma ampulheta,
e nós, contadores de estrelas, somos grãos de arreia
passando em trivial e comum movimento.
-
Os mares e os rios, por mais poderosos que são;
as florestas e os desertos, por mais perigosos;
os planaltos e as planícies, imponentes e garbosos;
tudo o que há no vasto e imprevisto universo
parecem inerte, parados e repousados e nada sabem.
-
Todavia, predileta, no desvario dos afortunados
restarão, em blocos, cadernos e apontamentos
o testemunho desta amizade óbvia e transparente,
anotada em riscos e rabiscos por um poeta sem talento;
são estes meus versos oferecidos á ti, amiga seleta.
-
E terás, diva preferida, suporte vivo e adornado
nos salões do Olimpo, junto aos deuses e sibilas,
pois os odes dos poetas, mesmo os mais escassos,
são pelos sábios intensamente examinados;
papiros nunca foram jogados aos espaços.
-
E haverá sempre um douto acima de muitos homens
com sombras nos olhos e óculos ofuscante
a escrever em cadernos, quiçá amarelos,
os versos copiados de um delirante.
-
E eu, Serena diva dos versos meus,
(aqueles versos certos que são teus,)
serei como o jovem (das Liras)
um poeta que passou na vida sem enganos,
posto que apresentei aos deuses a mais bela
das musas, em brisa e adornada para o pedestal;
não um simples, mas a base mais desejada.
-
E tu, Serena e seleta, estará lá, linda e esbelta,
tal ninfa formosa e bela tal deusa da vida;
nas mãos terás uma rosa, estátua representada,
amarela tal os teus d'ouros soltos nos ombros;
e assim, anjo dos poemas meus, estrela universal.
-
O poeta pode partir, os seus poemas ficarão.
A diva para todo o sempre será poesia,
ou poema, ou ode...descrita em coração.
Diva Serena...

 Para esclarecer aos leitores;
Quando o poeta cita sobre o poeta das liras dos 20 anos se refere ao poeta Álvaro de Azevedo, o seu autor.




Soneto do Instante

Soneto do Instante
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
O menino saracoteia no balanço do engano,
passo incerto e desconexo com a realidade,
nas mãos finas uma arma de grosso cano,
na mente o tenso do medo ainda invade.
-
Na rua os anjos do mal em baile profano,
um carro em flash vermelhos na velocidade,
o glamour da pobreza é forte e desumano,
o cheiro da noite queima as narinas e a verdade.
-
De súbito o menino, da mente tão insegura,
olha pra frente em mil receios, mas sem noção,
a mão soa...inferno...momento de impasse.
-
Beco-sem-saída, morreria se hesitasse,
aperta o dedo, aperta...aflouxa a não...
hesitou...na verdade, todo o mal tem cura.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Um Novo Amanhecer

Um Novo Amanhecer
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Vejo o sol amarelo á despertar,
e vendo eu lembro do teu riso e olhar;
o teu riso desperta para o mundo,
mas ah, este olhar que trazes contigo,
olhar tácito, iluminado e desmedido,
leva o ser ao paraíso ou abismo profundo,
apraz e acende n'alma um fogo ardido
e mesmo assim, maravilhado e cativo,
levarei sempre comigo teu olhar acendido
com a claridade apontando o porvir de nova era
em limpa e linda manhã de primavera
que chega perfumada em belo cor d'ouro.
-
A cor dourada dos teus cabelos.
que soltos aos ventos são mel e utopia
nos olhos perdidos de um poeta sarraceno;
parvo, antes seduzido em sonhos pequenos
e sibilas variantes e andantes, com flores,
que entraram  fingidas nos dias de seus amores
marcando sua vida em dores e veneno;
mas hoje, o antes poeta vencido, volta sem dor,
e, incorrigível, compõe poemas d'amor
pois o amor conserva mais ainda o amor.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Acerto e erro tentando sempre acertar

Acerto e erro tentando sempre acertar.
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Um dia me decepcionei com alguém
e isto marcou n'alma profundo;
Outra dia decepcionei a outra pessoa,
sei não se caiu o seu mundo;
-
Sei que não paro de acreditar;
sei que não paro de errar.
-
Acredito que posso acertar.
-
Erro e volto a tentar
tento não voltar a errar,
tento deixar de desacreditar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Não É Verdade Que Acabou o Amor

Não É Verdade Que Acabou o Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Sibila dos versos que escrevo agora,
tu vês que o mistério da suave lua
afoga a ânsia atrativa e desvirtua
tocando no fundo tua alma, senhora.

Outrora o astro dançava no céu afora
em faina bailada, firme e perpétua;
hoje muito mudou; realidade triste e crua.
O amor paira no ar, mas a lua chora.

Há de se compreender toda esta apatia,
é outro tempo, uma outra triste história,
de alma desolada que tropeça na dor.

Não é verdade que acabou o amor,
haverá sempre na alma a ânsia própria
de um meigo sentir; paixão, afeto e poesia.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Prosopopeia Espacial

Prosopopeia Espacial
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Dois Et no OVNI Sideral
-"Inveja. Guerras. Mortes!
Todo os dias, meses e anos!
Pobre do Ser Humano"
- "O Ser Humano não é humano"
Silêncio na nave espacial.
-

Soneto em Missiva D'Amor

Soneto em Missiva D'Amor
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
E o teu riso encanta a alma sofrida,
lembra o mar em magnifico verão,
acalentas em ondas, suave canção,
a noite é iluminada e cheia de vida.
-
Tens nos olhos a luz mais colorida,
penetra n'alma e vai ao coração,
embeleza e satura tal vinho ancião,
barril em carvalho, néctar e bebida.
-
Divago em devaneio, com tal cuidado,
Apolo cantou liras aos lírios d'amor,
sibilas e fadas em jardins adornados.
-
Poeta em néscio, mas tão puro ardor,
meu ode é delírio tênue e educado,
a ti endereçado tal missiva d'amor.



Um Leve Perfume

Um Leve Perfume
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Longe de mim quebrar uma promessa solene
aquela dita proferida em tênue harmonia
ou mesmo a jura de apoio a quem sofria,
isto vem de mim e espero ser perene.

Portanto, doce açucena, não me condene
na certa te prometi e nada me calaria,
és a bem vista n'alma e na minha poesia,
a ti um beijo; aquele não há quem condene.

És doce amiga vestida em rosa e carmim
um mundo em alegria; firme e protetora,
tens n'alma as flores e aroma de belo jardim.

Adornada em diamante, ouro e marfim,
segues tranquila, bela, meiga e sedutora,
deixando n'ar um leve perfume pra mim.




Serena, versarei até que os meus dias se findem

Serena, versarei até que os meus dias se findem
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Anjo que brilha no meu celeste;
eu tenho abrandado o peito com os versos teus,
- não mais meus, posto te dei de coração -
e ao leres estes versos d'alma arrancados
terás sempre a certeza que tiveste
o amor mais puro que podem te dar,
visto que se as vezes o amor é impuro,
e chega como profano vulcão
- não o meu, sempre te juro -
este amor é inocente e de coração,
visto que tenho a alma que não finge
e dentro um coração leal, santo e ardente
incansável a te versar solenemente.
-
E versarei até que os meus dias se findem
ou tu deixes de a estes versos abençoar.
-
Trôpego andarilho ao léu e sem destino,
na certa este não sou eu,
pois minha sina certa é te amar,
inocente e casto amor poeta coerente
pois tu, meu anjo divino e celeste,
vives em um universo longínquo,
e tenho por ti, Musa Serena Flor do Amor,
o mais caro o amor que meu ser veste,
anjo que brilha no meu celeste.




Enganei-me

Enganei-me
Autor:  Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento
Enganei-me que fosse o mais fraco dos seres
a viver na face da bendita terra;
enganei-me que o amor que a alma encerra
poderia ser a perdição vulgar e perene,
posto que vacilei no primeiro solavanco
despencando ladeira abaixo em bronca perdição
e, extenuado, amarguei tal pato fraco e manco,
agastado e sujo em maré de vermelha/poluição.
-
Todavia; naquele momento cai forte em mim,
e assim, se antes escravo em densa escuridão,
dei meus passos em reconcilio com a vida,
e aprendi que o que importa é a força interior
e que mesmo a fraqueza humana tem limites
e que o baliza o homem não é a sua fraqueza,
mas a maneira do seu lidar na adversidade.
-
Olhar em frente, força diante das incertezas,
e ir a luta com toda a intensidade.
-

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Olhando o Tempo Passar

Olhando o Tempo Passar
Autor: Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta sem Talento
Horas que passo olhando na janela o tempo passar,
horas vazias são cheia de tédio e sem alegria,
sem calor ou frio, dolente, sem prosa nem poesia,
vagando em espaço intimo escaldante, sem ar,
apoucado neste tempo que passa emaranhado,
estagnado e estragado.
-
O pensamento busca o ovni que não passa,
ou, talvez, o eleitor que lê os crimes do edil afamado
que transfiguram em jornais amigáveis e adornados.
-
Um mundo igual, mas desigual, disfarçado,
mundo tecido pelo politicamento correto
e o seu nariz empinado, agindo incorreto.
-
E eu, como tanta gente, acostumado,
porque somos tal pássaro ferido em ardor,
ou soldados desistentes e sem glória no deserto,
sem história pra contar, chorando em dor,
vivendo o dia e olhando o tempo passar.
-

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Para 2019 e Sempre...

Para 2019 e Sempre...
Em grego "poiesis" significa construir; então, poetas e poetisas, vamos construir uma utopia realizável no bem para 
melhor edificar a história natural da humanidade, independentemente do seu gênero literário, prosa ou poesia? 

O véu da censura no destempero do vento

O véu da censura no destempero do vento. Luiz Alberto Quadros Gonsalves, o Poeta Sem Talento Em enleios, amargos ou doces, fantasias n...